Sistematização de Assistência a Enfermagem
Por: Thábata Costa • 23/9/2016 • Projeto de pesquisa • 1.767 Palavras (8 Páginas) • 554 Visualizações
EMESCAM – ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE
MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - EMESCAM.
ISMAR PAULO
JAMILLY DE CASTRO
JÉSSICA ROCHA
LUIZ FERNANDO VIEIRA
THÁBATA COSTA
VICTÓRIA FREITAS
TEORIA DE MARTHA ROGERS
VITÓRIA
2016
ISMAR PAULO
JAMILLY DE CASTRO
JÉSSICA ROCHA
LUIZ FERNANDO VIEIRA
THÁBATA COSTA
VICTÓRIA FREITAS
TEORIA DE MARTHA ROGERS
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Sistematização da Assistência de Enfermagem, do curso de Enfermagem 4° período, da instituição superior de ensino EMESCAM, direcionada pela orientadora Patricia Corrêia de Oliveira Saldanha, com o objetivo de apresentar a importante Teoria de Martha Rogers.
VITÓRIA
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. MARTHA ROGERS 4
3. DEFINIÇÃO DE ENFERMAGEM DE ROGERS 4
4. PRESSUPOSTOS BÁSICOS 5
5. PRINCÍPIOS DA HOMEODINÂMICA 6
6. USO DOS PRINCÍPIOS DE ROGERS NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 7
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
- INTRODUÇÃO
Teoria de enfermagem é uma conceitualização articulada e comunicada da realidade inventada ou descoberta (fenômeno central e relacionamentos) na enfermagem com a finalidade de descrever, explicar, prever ou prescrever o cuidado de enfermagem.
As características de uma teoria são: inter-relação dos conceitos de tal forma que criem uma nova maneira de ver um determinado fenômeno; natureza lógica, relativamente simples e ainda generalizável, bases para as hipóteses serem testadas ou para a teoria ser expandida; contribuição para o aumento do corpo de conhecimentos gerais da disciplina através da pesquisa implementada para validá-las; e podem ser usadas por profissionais para orientar e melhorar a sua prática.
O desenvolvimento da teoria de enfermagem iniciou com Florence Nightingale e reviveu nos anos 50. As teorias de enfermagem podem ser arbitrariamente categorizadas em teorias orientadas para as necessidades, as interações, os sistemas e os campos de energia.
- MARTHA ROGERS
Martha E. Rogers nasceu em Dallas, Texas, no dia 12 de maio de 1914 e morreu em Phoenix, no dia 13 de março de 1994, aos 80 anos de idade. Especializou-se em enfermagem em saúde pública, trabalhando em Michigan, Connecticut e no Arizona, onde estabeleceu o Visiting Nurse Servise of Phoenix, Arizona. Ela continuou sua educação, realizando mestrado em enfermagem em saúde pública a partir de Teachers College, Universidade de Columbia em 1945. Entre 1952 e 1975 foi professora e chefe da Divisão de Enfermagem na Universidade Nova York, depois foi reconhecida como uma Professora Emérita em 1979.
- DEFINIÇÃO DE ENFERMAGEM DE ROGERS
A enfermagem é uma ciência humanística e humanitária, dirigida para a descrição e a explicação do ser humano em sua totalidade sinergística e para o desenvolvimento de generalizações hipotéticas e princípios previsivos básicos para a prática reconhecida. A ciência da enfermagem é uma ciência da humanidade, o estudo dos seres humanos irredutíveis e seus ambientes.
- PRESSUPOSTOS BÁSICOS
Existem cinco pressupostos sobre os seres humanos. Primeiro, o ser humano é um todo unificado possuindo uma integridade individual e manifestando características que são mais e diferentes que a soma de suas partes. Segundo, presume-se que o indivíduo e o ambiente estejam continuamente trocando matéria e energia entre si. O ambiente para qualquer indivíduo, é definido como “um campo de energia irredutível, pandimensional, identificado por padrões e integrante do campo humano”. Terceiro, afirma que o processo de vida dos seres humanos evolui, irreversivelmente e em uma única direção, ao longo da constante de espaço e tempo. Quarto, é o padrão que identifica os indivíduos e reflete a sua totalidade inovadora. Quinto, que o ser humano caracteriza-se pela capacidade de abstração e visualização, linguagem e pensamento, sensibilidade e emoção.
Baseados nesses pressupostos estão quatro blocos constituintes identificados por Rogers, sendo eles: campos de energia, abertura, padrão e pandimensionalidade. Conceito unificador para os ambientes tanto animados quanto inanimados, os campos de energia não têm limites; são indivisíveis, estendem-se ao infinito e são dinâmicos, portanto, esses campos são abertos, permitindo a troca com outros campos. Essa troca tem um padrão que é percebido como uma única onda; esses padrões não são fixos, mudam conforme a exigência da situação. As trocas ocorrem em pandimensionalidade, um domínio não-linear que não é limitado pelo espaço ou pelo tempo.
Com esses blocos constituintes como base, os homens unitários são definidos como campos de energia irredutíveis, indivisíveis, pandimensionais e identificados por padrão, manifestando características que são diferentes daquelas de suas partes, não podendo ser previstas pelo conhecimento dessas partes, com o ambiente sendo um campo de energia irredutível, indivisível, pandimensional, identificado por padrão e manifestando características diferentes, porém integrantes da pessoa.
Usando os cinco pressupostos e os blocos constituintes como base, o processo de vida dos seres humanos torna-se um fenômeno de totalidade, de continuidade e de mudança criativa e dinâmica. Tem a sua própria unidade. É inseparável do ambiente e ocorre em pandimensionalidade. Como o indivíduo é o receptor dos serviços de enfermagem, os processos de vida da humanidade são o núcleo em torno da qual gira a enfermagem. Segundo Rogers, a ciência da enfermagem é o estudo dos campos humano e ambiental e é dirigida à descrição dos processos de vida da humanidade e à explicação e previsão da natureza e da direção de seu desenvolvimento.
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