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TRABALHO DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO RSPIRATÓRIO

Por:   •  3/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.338 Palavras (14 Páginas)  •  305 Visualizações

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ITES

INSTITUTO TAUBATE DE ENSINO SUPERIOR

Prevenção de Infecções do Trato Respiratório


Prevenção de Infecções do Trato Respiratório

Resumo

Há muitos anos os profissionais de saúde vêm tentando diminuir as mortes e complicações decorrentes das IRAS, no início pouco se conhecia dessas infecções, tão pouco que eram as responsáveis pelo alto índice de mortalidade nos nosocômios. Ignaz Philipp Semmel Weis, médico Húngaro, no início de 1847, após a morte de um amigo e colega de trabalho, deu início ao que é até os dias de hoje uma das formas mais eficazes e simples para diminuição das infecções, a lavagem das mãos, a época com uma solução de hipoclorito de cálcio, o índice de mortalidade na maternidade em que trabalhava  era no mês de Abril 18 mortes a cada 100 mulheres que davam a luz, no fim do ano este índice caiu para menos de 1 morte a cada 100, deixando claro a eficácia de realizar a lavagem das mãos.[1]

Na Guerra da Criméia, em 1854, Florence com as medidas de higiene e limpeza contribuíram para a redução da mortalidade das vítimas da guerra. [2]

Já no fim do Séc. XIX início do XX, Joseph Lister e Louis Pasteaur ampliaram os conhecimentos sobre bactérias e fungos, e contribuíram sobremaneira para o controle das infecções com o emprego de substâncias antissépticas. [3]

Sumário 

1.0. Introdução..............................................................................05

2.0. Infecção do trato respiratório...............................................06

2.1. Fatores de risco.....................................................................06

2.2. Causa da IRAS.......................................................................06

3.0. PAV – Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica........07

4.0 Critérios diagnósticos de infecção do trato respiratório....09

4.1. Pneumonia Definida Clinicamente.......................................10

     4.2. Pneumonia Definida Microbiologicamente .........................10

                4.3 Pneumonia em Pacientes Imunodeprimidos.......................10

                4.4. Pneumonia em crianças > 4 semanas e ≤ 1 ano.................11

                4.5. Pneumonia em crianças >1 ano < 12 anos..........................11

                5.0. Indic. p/ Vigilância Epidemio. da Pneumonia (PAV)...........12

                6.0 Prevenção e Controle da PAV...............................................13

                7.0. Conclusão..............................................................................15
              8.0. Referências bibliográficas...................................................16

  1.  Introdução

Neste trabalho iremos descrever a definição de ITR (infecção do trato respiratório), e trataremos especificamente da IRAS relacionada à topografia ITR – PAV Pneumonia Associada à Ventilação mecânica. A pneumonia associada a ventilação mecânica é a IRAS mais recorrente nas UTI’s. A PAV aumenta as taxas de morbimortalidade, reflete em aumento no tempo de internação e nos custos para a instituição. Os dados epidemiológicos nacionais sobre infecções do trato respiratório são superficiais e imprecisos principalmente porque ainda não havia uma padronização nacional dos critérios epidemiológicos desse tipo de infecção. Desde 2008, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA vem trabalhando no desenvolvimento de guias contendo os critérios epidemiológicos brasileiros das infecções mais frequentes em serviços de saúde. Em 2009, a ANVISA criou um Grupo de Trabalho multiprofissional, formado por vários especialistas que atuam na área de controle de infecção e na assistência direta aos pacientes com infecções do trato respiratório para a elaboração dos Critérios Nacionais de Infecção do Trato Respiratório. Este documento é o resultado de muitas horas de debates e de revisões bibliográficas nacionais e internacionais. Ele procura padronizar os conceitos epidemiológicos deste tipo de infecção com a finalidade de instrumentalizar os profissionais que atuam na área de controle de infecção relacionada à assistência à saúde no desenvolvimento de um trabalho de qualidade, além de possibilitar o acompanhamento do perfil epidemiológico das infecções, tanto no nível local como nacionalmente.

2.0 Infecção do Trato Respiratório

Também conhecida de infecção vias áreas, surge em qualquer região do trato respiratório, atingindo desde as vias aéreas superiores ou altas, como narinas, garganta ou ossos da face, até as vias aéreas inferiores ou baixas, como brônquios e pulmões.

Geralmente, este tipo de infecção é provocado por micro-organismos como vírus, bactérias ou fungos, de diversos tipos, provocando sintomas como coriza, espirros, tosse, febre ou dor de garganta, por exemplo.

Estas infecções são mais comuns no inverno, pois é o período em que período há maior circulação dos micro-organismos, já que a temperatura fica mais baixa e há uma maior tendência em ficar em ambientes fechados.

As infecções baixas, que atingem os brônquios e pulmões, costumam ser mais graves e atinge pessoas com maior risco, como os bebês, as crianças, os idosos e em pessoas com a imunidade comprometida. [4]

2.1 Fatores de Risco

De maneira geral os fatores de risco para infecções englobam: a quebra de pele e mucosas, tecido traumatizado, diminuição da ação ciliar, obstrução de fluxo urinário, alteração do pH das secreções e diminuição da mobilidade. De forma secundária: nível de hemoglobina reduzido, supressão de leucócitos através de medicamento ou doenças, resposta inflamatória suprimida.

2.2 Causas das IRAS

Condições próprias do paciente com dificuldades em conviver com as bactérias que lhe colonizam a pele e mucosas, pois sua microbiota endógena é importante na aquisição desta infecção.

As infecções hospitalares são as principais causas de doenças e mortalidades, além de aumentar o tempo de hospitalização do paciente, aumentando o custo do tratamento, falhas no processo de assistência, falhas no processo de esterilização, falhas no preparo de medicações parenterais e falhas na execução de procedimentos invasivos, contribuem para as infecções se instalarem. [5]

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