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Tabagismo

Por:   •  19/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.291 Palavras (6 Páginas)  •  760 Visualizações

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Tabagismo e Promoção em Saúde

Refletir sobre este tema é algo polêmico, porem, podemos perceber que há um controle para evitar a expansão do tabagismo.

Muitos trabalhos científicos apontam os malefícios causados  aos fumantes ativos e passivos, esses trabalhos permitem solidificar a ação da promoção humana.

Segundo o ministério da saúde e o INCA, os fumantes existentes no inicio do século XXI chega a 13 bilhões, decorrendo desse fato 5 milhões de mortes ao ano. Os efeitos do tabagismo traduzem em doença, podendo refletir ainda a próxima geração. Esse número tende a crescer para 1,6 bilhão em 2030, caso não haja controle na exposição do tabaco, segundo a OMS.

O Tabagismo é o 2º fator mais importante de risco de óbito no Brasil, sendo 200 mil mortes anuais. Quando não resulta em óbito traz consequência serias e preocupantes como: doenças vasculares, impotência sexual masculina, complicações fetais e maternas, infecções respiratórias, e amputação de extremidades  e membros inferiores. Estudos apontam que no tabaco há cerca de 6.700 substancias, das quais 63 são cancerígenas e 11 carcinogênicas humanas.

Os Tóxicos do cigarro produzem no metabolismo produtos terminais, que são as glicotoxinas que ao reagirem com as proteínas, provocam no DNA efeitos mutagênicos, podendo induzir um câncer. Esses produtos terminais também são responsáveis por outros terminais também são responsáveis por outros agravos na saúde.

Com o aumento de consumo de tabaco foi necessário incrementar ações preventivas, surgindo assim o projeto de convenção. Quadro para controle do tabagismo, (CQCT) aprovado por 192 países ate 2003, tata de padrões intencionais para controlar o tabaco. O Brasil foi o segundo país a assinar o tratado, mas sua ratificação só aconteceu em 27 de Outubro de 2005.

O que foi muito importante para o nosso país foi por fim a uma disputa acirrada entre defensores da saúde publica e setores da indústria do tabaco no Brasil.Com essa decisão o país tornou-se 100% a ratificar o tratado. Essa longa espera para a ratificação instalou-se na contramão das  ações. Hoje já envolve mais de 70% da população.

O Inca desenvolveu um inquérito nacional sobre tabagismo entre escolas, os dados são expressivos. Realizado em 2002 e 2003, com estudantes de 13 a 15 anos, mostra que há uma grande quantidade de experimentação de cigarro ate os 13 anos. Ao ser repetido o estudo, dois anos depois, não houve mudanças na prevalência da experimentação do cigarro, deixando  assim um alerta para estratégias que modifiquem  esse quadro.

Cerca de 90% dos fumantes começaram o habito antes dos 19 anos de idade, seduzi-los faz parte para manter seus mercados, pois os jovens fumantes substituem os mais velhos que deixam de fumar ou  morrem, sendo assim o marketing para os jovens tornaram –se essenciais para manter e expandir suas vendas.

A OPAS publicou em 2001 um relatório, baseado em uma investigação de documentos internos da indústria de tabaco que mostram que as empresas de fumo trabalham juntas para combater ameaças aos seus interesses comuns, ou seja, contra tudo que pode acarretar a redução efetiva do tabagismo, esse relatório aponta estratégias usadas para prevenir ações contra o tabagismo.

Segundo a atual diretora da OMS, o tabagismo depende da ação conjunta de governos e sociedade civil.

No Brasil e no Mundo, o tabaco é a segunda droga mais consumida entre os adolescentes. A Nicotina é tão ativa quanto a heroína, o álcool e a cocaína, é descrito como droga de entrada pois previamente tiveram experiência como fumo antes de usarem drogas pesadas.

Há muitos fatores sociais, estruturais e comportamentais que permitem a vulnerabilidade do tabaco.

A Promoção da Saúde deve propor dos jovens, melhor controle para esse hábito e outros decorrentes desta fase. O profissional que atua nessa promoção deve não se afastar, mas se aproximar dos mecanismos de sedução expostos aos jovens, assim proporcionando através de educação para saúde, uma discussão dos riscos associados ao uso do cigarro.

O papel da Escola e seu Envolvimento com o Tabagismo.

Desde 1960, a UNESCO e a OMS trabalha com questões de saúde escolar. Nessa época, publicaram um manual de referencia, um texto programático com indicações de planejamento e implementações de programas em saúde escolar.

Em 1980, foi proposto abordagens mais debates; Em 1989, foram acompanhadas de debates e publicações apoiadas pelo OMS, as iniciativas que foram tomadas nos EUA.

Em 1991, a “Escola Promotora de Saúde” ganho corpo na Europa. Desde então, as repercussões tem sido positivas em relação a qualidade de vida e a saúde dos estudantes.

Em 2000, foi elaborada a proposta Fresch, na mesma época foi desenvolvido o programa saber saúde. Foram implementados muitos projetos voltados á escola, pois é o ambiente fundamental na formação de caráter personalidade. Mesmo assim, a escola não dá conta de tudo, mas busca uma melhoria na qualidade de vida.

A ampla mobilização social por uma educação básica e de qualidade, deve-se ao compromisso todos pela Educação, na década atual. Em 2008, Ministérios da Educação e da Saúde definiram os eixos do programa saúde na escola.

Para a adoção de praticas estimuladoras da busca pela melhoria das condições de vida da população, é fundamental se voltar para a importância da promoção a saúde e promover um trabalho territorial.

Então surgirá um modelo comprometido com o bem-estar do aluno, onde o controle do tabagismo poderá ser inserido.

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