Teorias de enfermagem

Teoria de Benner e Wrubel

A prioridade é um modelo proposto por Patricia Benner e Wrubel Judith(1989). O cuidar é central para que a enfermagem crie possibilidades de enfrentamento, permite possibilidades de conexão com a pessoa e preocupação com os outros, e permite dar e receber ajuda (Chinn e Kramer, 2011). O cuidar significa que pessoas, eventos, projetos e coisas são importantes para alguém. Esta teoria apresenta uma conexão e representa uma ampla gama de envolvimento (p.ex, preocupar-se com a família de uma pessoa, amizades dela, e os pacientes de alguém). Benner e Wrubel entendem a preocupação pessoal como uma característica inerente a prática de enfermagem. Ao cuidar de seus pacientes, as enfermeiras ajudam os mesmos a se recuperarem observando as intervenções que são bem-sucedidas e que orientam a prestação de cuidados do futuro.

A aplicação da teoria de enfermagem na prática depende de enfermeiras com conhecimento das teorias é uma compreensão de como elas se relacionam entre si. As teorias são estruturas de organização para a ciência da enfermagem e as abordagens substantivas para cuidados de enfermagem. Elas fornecem estruturas de pensamento crítico para orientar o raciocínio clínico e a resolução de problemas.

Relação entre a teoria e o desenvolvimento de conhecimento em enfermagem

A enfermagem tem seu próprio conjunto de conhecimento que é tanto teórico quanto prático.O conhecimento teórico inclui e "reflete sobre os valores básicos, princípios orientados, elementos e fases de uma concepção da enfermagem" (Méleis, 2011). Os objetivos do conhecimento teórico estimulam o pensamento e criam uma compreensão ampla entre as "ciências" e práticas da disciplina de enfermagem.

Os conhecimentos práticos não são organizados da mesma maneira que o conhecimento teórico.Este tipo de conhecimento ou "arte" de enfermagem é fundamentado na experiência das enfermeiras na prestação de cuidado aos pacientes. Você faz isso por meio do conhecimento pessoal obtido pela reflexão sobre experiências de cuidado, síntese e integração da arte e ciência da enfermagem.

As teorias da enfermagem auxiliam a prática direta de enfermagem. Ao usar a prática de enfermagem baseada na teoria, você aplica os princípios na implementação das intervenções de enfermagem em sua prática. A prática de enfermagem baseada em teoria melhora a satisfação da enfermeira e aos resultados dos cuidados aos pacientes, pois os valores básicos, princípios orientadores e elementos da fundação de uma teoria de enfermagem em particular dão sentido a prática e influenciam com o cuidado ao paciente é realizado (Veo, 2010).

Relação entre a teoria de enfermagem e a pesquisa em enfermagem

A relação entre a teoria de enfermagem e a pesquisa em enfermagem constrói a base do conhecimento científico da enfermagem, que é então aplicada a prática. A medida que mais pesquisas são conduzidas, a disciplina aprende em que a medida dada teoria é útil no fornecimento de informações para melhorar o cuidado do paciente. As relações de componentes em uma teoria muitas vezes ajudam a conduzir a questão da pesquisa. Por exemplo os componentes da teoria de déficit de autocuidado de Orem tem elevado enfermeiras pesquisadoras a testarem intervenções para melhorar o autocuidado. Em um estudo, idosos internados eram capazes de aprender seus horários de medicação e melhorar suas atividades de vida diária antes da alta, e como resultado estes tiveram alta mais cedo, e tiveram menos complicações (Glasson Et Al., 2006)

Algumas vezes, a pesquisa é utilizada para identificar novas teorias. Pesquisas geradoras de teorias tentam descobrir e descrever as relações dos fenômenos sem impor noções preconcebidas (p.ex., hipótese) do que significam os fenômenos que estão sendo estudados (George, 2011). Na pesquisas geradoras de teorias, o pesquisador faz observações para ver um fenômeno de uma nova maneira. Por exemplo, um pesquisador quer entender a tomada de decisão feita por terceiros no final da vida do paciente. Neste exemplo, o pesquisador entrevista os indivíduos designados para tomar decisões pelo paciente. A partir dessas entrevistas, o pesquisador faz observações subjetivas sobre o processo de tomada de decisão por terceiros resultando em uma teoria inicial de tomada de decisões por substitutos (loomis,2009).

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