Trabalho de Sódio na Enfermagem
Por: Soorny • 13/10/2018 • Trabalho acadêmico • 4.289 Palavras (18 Páginas) • 231 Visualizações
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“O impacto da violência familiar na saúde de crianças e jovens adolescentes”
Orientado por: Professor Luís Carvalho
Elaborado por: Gabriela Silva_A21_EP7679
Bruno Oliveira_A21_EP7734
Ana Oliveira_A23_EP7606
Maria Silva_A23_EP7590
Sara Godinho_A21_EP7793
Porto, 2018
Sumário
1. Introdução ……………………………………………………………………………………………………………5
2. Síntese do estudo “O impacto da violência familiar na saúde de crianças e jovens adolescentes”……………………………………………………………………………………………………………7
2.1. Problema inicial ……………………………………………………………………………………………7
2.2. Relevância do estudo……………………………………………………………………………………8
2.3. Enquadramento teórico do estudo………………………………………………………………8
2.4. Metodologia………………………………………………………………………………………………10
2.5. Principais resultados…………………………………………………………………………………..12
3. Análise crítica/interpretativa……………………………………………………………………………….15
3.1. Aspetos positivos………………………………………………………………………………………..15
3.2. Dúvidas e interrogações……………………………………………………………………………..16
3.3. Pertinência dos resultados para a saúde e enfermagem…………………………….16
4. Conclusão……………………………………………………………………………………………………………..18
5. Referências…………………………………………………………………………………………………………..19
- Introdução
A tese escolhida pelo grupo no âmbito da cadeira de socioantropologia da saúde foi “O impacto da violência familiar na saúde de crianças e jovens adolescentes”, elaborada por Daniela Delfina Rato Martins.
O tema desta tese é a violência familiar nos jovens e adolescentes, e o objetivo desta é analisar o impacto da violência no seio familiar tanto nas crianças e como nos adolescentes.
A saúde mental, como um dos conceitos centrais desta tese é definida, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS,2001) como um conceito bio-psico-social que se refere a mais do que à ausência de doença/carência de transtornos mentais.
A família é conhecida como um papel principal na manutenção da saúde mental de cada elemento que a constitui. Vários estudos realizados (e.g., Waddell, McEwan, Shepherd, Offord, & Hua, 2005) vieram comprovar que tanto crianças como os adolescentes quando eram vítimas de violência no seio familiar e ao maltrato s possuíam “mais desordens mentais” (O impacto da violência familiar na saúde de crianças e jovens adolescentes, página 12), do que aqueles que não eram. Toda a violência, direta ou indireta, na família veio a tornar-se uma preocupação visto ser uma realidade no seio familiar e afetar a saúde mental das crianças e/ou adolescentes.
Visto isto, o objetivo deste trabalho era elaborar uma recensão crítica e aprender sobre os vários constituintes de uma tese e o que é necessário cada uma destes ter, em um segundo plano é conhecer este tema de forma mais aprofundada (violência familiar) e o impacto na saúde das crianças e adolescentes. Como objetivos específicos tem, a análise da presença de sintomas pediátricos e de indicadores da existência de PPST, e consequentemente de que forma o género e a idade podem ser variáveis que influenciem estes sintomas e indicadores.
Face à literatura estudada, surgiram 6 hipóteses dedutivas:
-A hipótese 1 questiona se as crianças e jovens adolescentes que testemunham casos de violência doméstica no seio familiar apresentam, de facto, sintomas pediátricos que possam indicar a existência de problemas a nível cognitivo, emocional ou comportamental;
-A hipótese 2 questiona se as crianças e jovens adolescentes que estão sujeitos a situações de violência familiar apresentam indicadores da psicopatologia denominada por PPST;
-A hipótese 3 questiona se efetivamente, a variável do género está associada ao nível dos sintomas pediátricos;
-A hipótese 4 questiona se a variável do género está associada à presença de indicadores de PPST;
-A hipótese 5 questiona se existem diferenças significativas no que diz respeito aos sintomas pediátricos, devido à variável da idade;
-A hipótese 6 interroga se existem diferenças significativas, mediante a variável da idade, na presença de indicadores de PPST.
Segundo uma das subdisciplinas de antropologia, antropologia da saúde” todas as culturas e grupos culturais podem possuir estilos de vida, crenças, tradições e práticas distintas legítimas, que podem ser protetoras ou prejudiciais” e sendo a sociologia da saúde o estudo de comportamentos da sociedade que afetem positivamente ou negativamente o estado de saúde, a violência é um dos fatores estudado nestas duas grandes disciplinas. Para além deste fator existe um outro que é também estudado nestas duas grandes disciplinas que é a família, e também as questões que a envolvem/rodeia.
O modelo escolhido, para elaborar este trabalho foi o modelo ecológico do desenvolvimento de Bronfenbrenner. Este modelo inclui as várias dimensões biopsicológicas da pessoa em desenvolvimento, tais como, pessoa, processo, contexto e tempo. Sendo assim resultado de uma função conjunta entre um processo proximal, as características próprias da pessoa em desenvolvimento, o contexto imediato no qual ela vive e a quantidade e frequência de tempo no qual a pessoa em desenvolvimento tem estado exposta a um processo proximal específico e ao ambiente. (Eliana Bhering,Alessandra Sarkis) Para além disso, a abordagem teórica deste modelo coopera com estudos a nível familiar e também com crianças.” As crianças influenciam os próprios ambientes onde se encontram quando iniciam uma atividade nova, por exemplo, quando começam a estabelecer algum tipo de vínculo com outras pessoas e, logo, são influenciadas ao mesmo tempo pelos que estão ao seu redor.” (Bronfenbrenner;Morris, 1998).
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