Trabalho de Disciplina (Enfermagem)
Por: Patricia Silva Gomes • 21/10/2023 • Trabalho acadêmico • 1.563 Palavras (7 Páginas) • 101 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
Taxa de infecção em sítio cirúrgico pós-cirurgia limpa
Estefany Gomes dos Santos
Fernanda Peres Quirin
Lúcia Corrêa Braga
Luiza de Almeida Costa Pinto
Maria Luísa Curtinhas Zignago
Mariana Aparecida Ribeiro Sale
Patrícia da Silva Gomes de Almeida
Sily De Souza Santos
Yandra Santos Martins
Yuri Vianney Araújo
Belo Horizonte
2023
Taxa de infecção em sítio cirúrgico pós-cirurgia limpa
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Belo Horizonte
2023
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO..............................................................................................4
- OBJETIVO ...................................................................................................5
- METODO......................................................................................................6
- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.........................................................................7
4.1- Conceitualização...................................................................................8
4.2- Epidemiologia...................................................................................9,10
4.3- Cuidados de Enfermagem...................................................................11
- CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................12
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA..............................................................13
INTRODUÇÃO
Trabalho apresentado à Unidade Curricular de Gestão, como critério de aprovação. A presente pesquisa é uma revisão bibliográfica e tem como foco principal analisar o índice de infecção em sítio cirúrgico pós cirurgia limpa. Cirurgias limpas são aquelas realizadas na ausência de processo infeccioso, inflamatório local e/ou falhas técnicas grosseiras e são realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação. A taxa de infecção em sítio operatório (ISC) pós-cirurgia limpa é um importante indicador de qualidade pois podem indicar falhas na realização da
assistência.
OBJETIVO
Revisão para identificar falhas que comprometem a cirurgia segura, conhecer métodos existentes para que haja assistência efetiva, a fim da redução de infecção em sítio operatório (ISC), promovendo uma cirurgia segura.
METODO
Pesquisa nas bases de dados do site SCIELO no período de 2017 a 2023 resultando em uma amostra inicial de 11 estudos científicos. Dos 11 artigos encontrados, excluíram-se 8 por não corresponder ao período estabelecido pela pesquisa. Restando deste processo 3 artigos científicos, que compuseram a amostra final desta revisão de literatura.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são infecções adquiridas pelos pacientes que recebem cuidados em saúde e representam um dos eventos adversos evitáveis mais frequentes no cenário mundial. O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) define IRAS como condições sistêmicas ou localizadas resultantes da ação de agentes infecciosos ou de suas toxinas, que se manifesta a partir de 72 horas da admissão do paciente ou após alta hospitalar (Araújo, 2022).
As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) fazem parte de eventos relacionados à segurança do paciente nos serviços de saúde do Brasil. As infecções de sítio cirúrgico (ISC) têm ocupado o 3º lugar entre as IRAS mais prevalentes, de acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), ocorrendo em 14% a 16% daquelas encontradas em pacientes hospitalizados (Batista et al., 2019).
O centro cirúrgico é um setor complexo onde são realizados procedimentos anestésicos potencialmente invasivos. As infecções de feridas cirúrgicas (IFC) são um dos principais determinantes para a ocorrência de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) (Batista et al., 2019)
A ISC ocorre na ferida cirúrgica em diferentes tecidos em até 30 dias, em casos de implantes de próteses, esse período pode se estender até um ano após o
procedimento cirúrgico, contribuindo na elevação da resistência aos antibióticos. As cirurgias realizadas com técnica asséptica, em tecidos estéreis, sem acometimento de processos inflamatórios ou infecciosos, são consideradas cirurgias limpas e as taxas de ISC podem variar de 1 a 5% (Velosa et al 2021).
Velosa et al. (2021) realizaram um estudo em um Centro Cirúrgico de um hospital privado de São Paulo no período entre novembro de 2017 a julho de 2018. Foram realizadas culturas microbiológicas dos pacientes submetidos a cirurgias de cabeça e pescoço, cardiovascular, cirurgia geral, ginecologia, mastologia, neurocirurgia, oftalmologia, oncologia, ortopedia, otorrinolaringologia,pediatria, plástica, torácica, urologia e vascular. E os principais microrganismos encontrados foram Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidise Staphylococcus epidermidis+ Serratia marcescens. Os resultados encontrados corroboram para dados encontrados em literatura que mostram que os microrganismos nas infecções das feridas cirúrgicas mais encontrados são as bactérias Gram-negativas: Staphyilococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosae Staphylococcus epidermidis.
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