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Trajetória das ciências sociais em saúde na América Latina

Por:   •  26/9/2019  •  Dissertação  •  677 Palavras (3 Páginas)  •  256 Visualizações

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A TRAJETÓRIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS EM SAÚDE NA AMÉRICA LATINA

1. ORIGEM

A. Segunda guerra mundial

i. As preocupações com o social expressaram-se diante dos problemas enfrentados pelos países europeus e Estados Unidos durante a reconstrução econômica, política e social.

B. Estados Unidos

i. 1951;

ii. 1954;

iii. 1960.

2. AMÉRICA LATINA

A. Década de 30 e 50

i. 1933;

ii. 1934.

B. Os períodos

i. 1880-1930;

ii. 1930-1950;

iii. 1960-1970.

• Nogueira;

• Charles Wagley e Kalervo Oberg;

• Wagley;

• Castro.

3. REVISÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA

A. Final dos anos 60

i. A Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e algumas fundações norte-americanas voltaram-se para a análise dos pressupostos econômico que poderiam interferir na adoção de medidas de saúde pública e na formulação para o planejamento em saúde. Nessa época a teoria unicausal era vista como incapaz de explicar as relações entre certas condições de vida da população e suas doenças. Somente na segunda metade dos anos 70 que os estudos avançaram no entendimento desse processo. Sendo marcado também a organização de temas da prática de saúde e processos de saúde-doença.

ii. Mercer: Apontou como característica comum a médicos e cientista sociais a necessidade de denunciar, conhecer e contribuir para a solução dos problemas médico-sociais. “A contudente determinação social tornava inúteis os desvirtuamentos e os mascaramentos e situava qualquer análise em uma dimensão na qual a conduta individual ou grupal não constitua um critério observacional e explicativo suficiente.”

• Para estabelecer tal critério, elaborou-se uma crítica aos paradigmas funcionalistas e ao modelo da história natural da doença;

• Essa crítica buscou entender a crescente inadequação da atenção médica e compreender as condições sociais e econômicas que configuravam um quadro sanitário de carências e desigualdades.

4. ANOS 90

A. Estruturação estreitamente relacionada às principais problemáticas socioeconômicas e políticas de saúde, a década de 90 representou um momento de consolidação das pesquisas, incluindo novas temáticas e um movimento ascendente de pesquisas fora do campo exclusivo daquelas realizadas no âmbito dos cursos de pós-graduação em saúde pública/saúde coletiva.

i. Gomes & Goldenberg: em revisão sobre os encontros e congressos de ciências sociais em saúde realizados em 1993, 1995 e 1999, apontaram temas e enfoques, divididos em três áreas:

ii. Antropologia, onde destacou-se a permanência de temas ligados às práticas tradicionais, mais especificamente, às racionalidades embutidas nessas práticas e nas relativas à medicina oficial. As práticas tradicionais, designadas por “sistemas tradicionais”,

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