Visita Domiciliaria
Por: marilhanunez • 2/11/2016 • Trabalho acadêmico • 881 Palavras (4 Páginas) • 607 Visualizações
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ACADÊMICA:
MARILHA CARNEIRO
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA VISITA DOMICILIÁRIA
PALMAS-TO
2015
MARILHA CARNEIRO DOS SANTOS
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA VISITA DOMICILIÁRIA
Trabalho apresentado como requisito para aprovação na disciplina APS. Sob orientação do professor Gildásio Frasão.
PALMAS-TO
2015
Introdução
Na visita domiciliária a assistência deve ser focada na família, a partir de contexto físico e social em que vivem. Através Da qual é possível conhecer o ambiente familiar, a família em todos os seus aspectos biopsiquicossocial, ampliar conhecimentos relativos ao autocuidado e a prevenção de doenças.
Para Kawamoto et al. (1995: 35) “Visita Domiciliar é um conjunto de ações de Saúde voltadas para o atendimento, tanto educativo como assistencial”. A visita, como é realizada no âmbito domiciliar, proporciona uma dinâmica aos programas de atenção à saúde.
Análise e discussão
De acordo com a Enfermeira N. da UBS de Tocantínia as visitas são realizadas toda quarta-feira, onde é feita uma triagem para saber quais os casos precisam de uma consulta e visita médica. As visitas são realizadas também para fazer curativo domiciliar quando o paciente é incapaz de ir até a unidade de saúde. E também a puérpera e recém-nascido. Este segundo ela seria o papel da enfermeira.
Analisando a afirmação da enfermeira N. de acordo com o que foi estudado em sala de aula podemos observar que faltou mais especificidade da parte da enfermeira quanto o papel do enfermeiro na visita domiciliária. Pois o papel do enfermeiro é essencial, perpetuando além das orientações, cabendo ao enfermeiro avaliações criteriosas, perguntar muito é sempre melhor do que falar de mais. Analisando não somente o conteúdo da entrevista e avaliação familiar como também, ter o cuidado para o ambiente externo garantindo a esta família privacidade e conforto, o importante é que a família não se sinta constrangida, mas que fique a vontade para que expressem e exponham os problemas, por isso é importante à escolha de um local adequado que não venha reprimir e que também não venha ter empecilhos e atrapalho a enfermeira. “Dependendo da finalidade da entrevista clínica, alguns ambientes conduzem melhor a uma conversa terapêutica que outros. Cabendo às famílias a escolha do local, sempre que possível” (ENFERMEIRAS E FAMÍLIAS). “Uma boa entrevista norteará as intervenções e alcançará os resultados desejados que mude o modo de ver de determinada família e o que percebe como seus problemas de saúde, para que os membros possam descobrir novas soluções para esse problema” (ENFERMEIRAS E FAMÍLIAS). Sabendo que o ambiente familiar possui intimidade e características próprias, assim quando o enfermeiro entrar neste local tão particular ele deve ter essa percepção respeitando os valores, costumes e hábitos daquela família. Lembrando que toda abordagem feita deve seguir preceitos éticos e legais, compreendendo que para realizar o atendimento os vínculos de cooperação, solidariedade e confiança são imprescindíveis. Nada deve ser imposto pela enfermeira ou pela equipe, o tratamento está baseado na orientação e na educação da família quanto ao autocuidado, alimentação adequada, uma boa higienização e ingestão de medicamentos.
O papel do enfermeiro na visita domiciliária é promover o cuidado a atenção básica, é garantir que este cuidado esteja sendo perpetuado, é adentrar mais intimamente sem expor os familiares, sabendo que dependendo da família e do contexto que esta está inserida minha abordagem deverá ser especifica para cada caso. Respeitando sempre a capacidade e o grau de compreensão do paciente e da família. Pois cada família é diferente da outra, e cada individuo que compõe esta família possui suas particularidades.
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