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A Doença de Alzheimer

Por:   •  18/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.513 Palavras (7 Páginas)  •  366 Visualizações

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CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

DOENÇA DE ALZHEIMER

Amanda Karla Cavalcanti Batista

Altinho

2014

Amanda Karla Cavalcanti Batista

DOENÇA DE ALZHEIMER

Trabalho apresentado à Profª Jéssica Ribeiro, para obtenção de nota na disciplina de Geriatria.

Altinho

2014

Introdução

O mundo vem enfrentando o envelhecimento progressivo de sua população. Isso se deve a dois fatores: a uma elevada taxa de natalidade observada em países em desenvolvimento, quando comparada a dos países desenvolvidos e a menor expectativa de vida ao nascer em nações menos desenvolvidas, de 60 anos, comparada a dos países de 1° mundo, que e de 73 anos.

Em decorrência desse processo, observa-se um aumento na prevalência de doenças associadas ao envelhecimento, entre elas as demências. As demências são síndromes caracterizadas por déficit progressivo de funções cognitivas, principalmente perda de memoria, com prejuízo pra as atividades sociais e ocupacionais do individuo.

Entre as doenças causadoras de demência, destaca-se a Doença de Alzheimer, que responde por cerca de 50% dos casos de demência. A doença acomete de 1% a pouco mais de 6% da população a partir dos 65 anos, 20% daqueles com mais de 80 anos e atingindo valores superiores a 50% em indivíduos com 95 anos ou mais.

A Doença de Alzheimer e uma doença neurodegenerativa e progressiva, que gera múltiplas demandas e altos custos financeiros. Deste modo, o avanço da doença se mostra como um desafio para o poder publico, instituições e profissionais de saúde, isso em nível nacional e mundial e o conhecimento acerca da doença se torna necessário e imprescindível no desenvolvimento de estratégias e tratamentos, a fim de se lidar com uma epidemia de demências que ameaça surgir.

1 O que é a Doença de Alzheimer?

        

A Doença de Alzheimer, conhecida internacionalmente pela sigla DA, foi descrita em 1907 pelo patologista alemão Alois Alzheimer, que observou e descreveu as alterações no tecido cerebral de uma mulher que mostrou os primeiros sintomas demenciais por volta dos 51 anos. Seu quadro evoluiu rapidamente, com deterioração de memoria, disfunções de linguagem e orientação espacial. A paciente faleceu quatro anos e meio apos o inicio dos

sintomas. Os achados de Alzheimer contribuíram significativamente para a investigação de aspectos inerentes a doença, como quadro clinico e progressão dos sintomas, anatomopatologia e a correlação entre estes. Mesmo apos pouco mais de cem anos de sua caracterização clinica e patológica, o conhecimento acerca da Doença de Alzheimer, bem como seu diagnostico preciso, ainda representam importantes desafios na pratica clinica.

A DA e uma doença neurodegenerativa caracterizada por declínio progressivo de memoria e de outras funções cognitivas, associada a uma serie de sintomas psiquiátricos e distúrbios comportamentais, capazes de comprometer o funcionamento social e ocupacional do individuo, sendo que a idade constitui o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença.

A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.

Com base na comparação de grandes grupos de pessoas com a doença de Alzheimer com outras que não foram afetadas, os investigadores sugerem que existe um número de fatores de risco. Isto significa que algumas pessoas são mais propensas à doença do que outras. No entanto, é improvável que a doença possa ser originada por uma única causa. É mais provável que seja uma combinação de fatores a conduzir ao seu desencadeamento, com destaque para fatores particulares que diferem de pessoa para pessoa.

2 Definição da Doença de Alzheimer

Doença de Alzheimer  é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. A causa da doença é desconhecida.

Enquanto na linguagem popular a palavra demência tem a conotação de loucura, em medicina é usada com o significado de declínio adquirido, persistente, em múltiplos domínios das funções cognitivas e não cognitivas.

O declínio das funções cognitivas é caracterizado pela dificuldade progressiva em reter memórias recentes, adquirir novos conhecimentos, fazer cálculos numéricos e julgamentos de valor, manter-se alerta, expressar-se na linguagem adequada, manter a motivação e outras capacidades superiores.

Perder funções não cognitivas significa apresentar distúrbios de comportamento que vão da apatia ao isolamento e à agressividade.

As pessoas com Doença de Alzheimer apresentam problemas de memória, dificuldade em encontrar palavras e falta de planejamento e raciocínio, ao mesmo tempo em que o comportamento vai se alterando: uma pessoa normalmente ativa pode se tornar apática - ou vice-versa -, passar a ser agressiva ou mesmo apresentar alucinações, noções distorcidas da realidade ou outros sinais e sintomas. Tudo isso pode limitá-la progressivamente em suas atividades diárias, sejam elas profissionais, sociais, de lazer ou mesmo domésticas.

A DA se caracteriza por distúrbio progressivo da memoria e de outras funções cognitivas, afetando o funcionamento ocupacional e social do individuo. O déficit de memoria afeta os processos de aprendizado e evocação, com progressiva diminuição na aquisição de novas informações, ate que não haja nenhum aprendizado novo. Inicialmente a memoria remota e preservada, entretanto, a perda de memoria e global, sendo que o comprometimento da memoria de curto prazo pode estar relacionado a gravidade da doença.

3 Sinais e Sintomas da Doença de Alzheimer

A doença se instala de forma insidiosa, com queixas de dificuldade
de memorização e desinteresse pelos acontecimentos diários, sintomas geralmente menosprezados pelo paciente e familiares.

Inicialmente é comprometida a memória de trabalho, memória de curta duração que nos permite exercer a rotina diária. Os pacientes esquecem onde deixaram as chaves do carro, a carteira, o talão de cheques, o nome de um conhecido. Com o tempo, a pessoa larga as tarefas pela metade, esquece o que foi fazer no quarto, deixa o fogão aceso, abre o chuveiro e sai do banheiro, perde-se no caminho de volta para casa.

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