A EPIDEMIOLOGIA GERENCIAL E BIOESTATÍSTICA
Por: lgiuncione • 17/5/2022 • Trabalho acadêmico • 1.133 Palavras (5 Páginas) • 170 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
MBA Gestão de Saúde
Lilian Moreira Mendes
EPIDEMIOLOGIA GERENCIAL E BIOESTATÍSTICA: Contribuições desta Ciência, em tempos de Pandemia.
SÃO PAULO
2022
Lilian Moreira Mendes
EPIDEMIOLOGIA GERENCIAL E BIOESTATÍSTICA: Contribuições desta Ciência, em tempos de Pandemia.
Texto apresentado ao Curso de especialização de MBA Gestão de Saúde, do Centro Universitário São Camilo, matéria de Epidemiologia Gerencial e Bioestatística, ministrada pela Profa. Renata Fonseca Inácio Osti.
SÃO PAULO
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO......................................................................................4
3 CONCLUSÃO...................................................................................................6
REFERÊNCIAS...................................................................................................7
- INTRODUÇÃO
Os bancos de dados produzidos ao longo da pandemia, com suas respectivas variáveis clínicas e epidemiológicas, mostram-se mais robustos e integrados às variações de informações que surgem nas diferentes regiões do país e do mundo. Assim, há dados adequados para gerar indicadores epidemiológicos suficientemente válidos para avaliar os riscos da COVID-19 na população (SZMUDA, 2020).
No cenário da pandemia, esse monitoramento epidemiológico desempenhou um papel fundamental no enfrentamento da doença, visto que a análise dos dados permite a constatação dos padrões referentes a COVID-19 de forma a prever seu comportamento, bem como sua evolução (BRASIL, 2020).
DESENVOLVIMENTO
A transmissão do coronavírus ocorre de pessoa para pessoa, por contato da mucosa com secreções infectadas ou através de fômites (BRASIL, 2020).
Devido as características epidemiológicas e patogênicas da pandemia pelo vírus SARS-CoV 2, levaram a diversas restrições em todo o mundo, tais como, fechamento de fronteiras e de comercio, cancelamento de eventos, feiras para evitar aglomeração e suspensão das aulas em escolas públicas e privadas.
A epidemiologia auxiliou no acompanhamento através de tecnologias como a vigilância epidemiológica e o monitoramento, sua contribuição mostrou-se de extrema valia, pois proporcionou dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, principalmente quando articulada com ações estratégicas de saúde (BASTOS, 2020).
Essa ciência promoveu o estudo de perfis epidemiológicos, e permitiu clarificar o volume e a distribuição de casos de pessoas contaminadas pela COVID-19, considerando as taxas de prevalência, incidência, mortalidade e letalidade, no que se refere a cronicidade da doença, evolução de novos casos, pacientes recuperados e óbitos. Contribuiu para melhor entender o cenário epidemiológico da COVID-19 em diferentes regiões do país e do mundo, com estudos descritivos e analíticos que permitiram intervir nos serviços de atendimento e de controle da exposição da população, assim como antecipar decisões na gestão das políticas de saúde pública. Estudos de perfis epidemiológicos necessitaram da verificação da ocorrência e da distribuição de uma doença ou condição relacionada à saúde nos diversos grupos populacionais (MS, 2019).
Dessa maneira, foram geradas informações importantes para direcionamento racional das políticas públicas, no sentido de se estabelecer um planejamento estratégico para o efetivo controle da pandemia.
A epidemiologia da doença difere de acordo com o país, pois medidas de prevenção influenciam diretamente o número de casos e morte. Alguns fatores associados à COVID-19 foram sugeridos, como biológicos e sociodemográficos, além de econômicos, organizacionais e recursos do sistema de saúde (BRASIL, 2020).
Um exemplo, foi o distanciamento social, que diminuiu a propagação do vírus, reduzindo o número de vítimas e desafogando os serviços de saúde. Os países que adotaram essa medida tiveram um declínio mais rápido. No Brasil, as autoridades de saúde de cada estado, municípios e distrito federal tomaram decisões sobre a adoção ou flexibilização do distanciamento, sendo responsáveis pelo monitoramento diário e reavaliação semana (BRASIL, 2020).
Isso gerou epidemiologicamente uma queda da propagação viral, assim como um receio de contaminação por parte da população, que redobrou seus cuidados de higiene pessoal. Tais fatores foram impactantes na mudança observada pela equipe de saúde, nos atendimentos de urgência e emergência (BASTOS, 2020).
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