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A Psicofarmacologia

Por:   •  9/9/2023  •  Artigo  •  407 Palavras (2 Páginas)  •  80 Visualizações

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Um fármaco pode interferir no efeito de outro fármaco, essa interação entre eles pode ser desejada ou não desejada; quando ele é não desejada, pode acarretar danos no tratamento e efeitos irreversíveis em alguns casos. A interação medicamentosa é uma prática que o farmacêutico clinico deve  sempre estar atento, com a finalidade de auxiliar o prescritor e contribuir efetivamente no tratamento de seus pacientes. 
Qual a interação medicamentosa que pode ocorrer com o uso de analgésicos narcóticos e drogas usadas no tratamento da esquizofrenia?

A interação entre analgésicos narcóticos e medicamentos usados no tratamento da esquizofrenia, como antipsicóticos, pode ser complexa e potencialmente perigosa. É importante que qualquer pessoa que esteja tomando esses tipos de medicamentos consulte um médico ou um farmacêutico para obter orientações específicas sobre a sua situação, pois as interações medicamentosas podem variar dependendo das doses, dos medicamentos específicos envolvidos e das características individuais do paciente. Considerações gerais sobre essa interação:

Efeito Depressor Central: Tanto os analgésicos narcóticos quanto os antipsicóticos têm um efeito depressor central, o que significa que eles podem diminuir a atividade do sistema nervoso central. Quando combinados, esses medicamentos podem aumentar o risco de sedação excessiva, sonolência e redução da função cognitiva.

Risco de Depressão Respiratória: Alguns narcóticos, especialmente em doses mais altas, podem causar depressão respiratória, o que é uma diminuição perigosa da frequência respiratória. A combinação com antipsicóticos pode aumentar esse risco.

Aumento do Risco de Efeitos Colaterais: A combinação de narcóticos e antipsicóticos pode aumentar o risco de efeitos colaterais, como tontura, desmaios, quedas e coordenação motora prejudicada.

Monitoramento Médico: Em casos em que o uso concomitante desses medicamentos é necessário, o médico deve monitorar de perto o paciente para detectar sinais de efeitos colaterais e ajustar as doses conforme necessário.

Escolha de Medicamentos: Em alguns casos, o médico pode optar por prescrever narcóticos de ação curta ou de liberação controlada para minimizar os riscos de interação com os antipsicóticos.

Alternativas de Tratamento: Se possível, o médico pode considerar outras opções de tratamento para a dor, como analgésicos não narcóticos ou técnicas de manejo da dor que não envolvam medicamentos.

É fundamental ressaltar que a combinação de narcóticos com antipsicóticos deve ser feita apenas sob a supervisão e orientação de um profissional de saúde qualificado. A automedicação ou o uso indevido desses medicamentos pode resultar em sérios riscos à saúde. Sempre informe seu médico sobre todos os medicamentos que você está tomando para que eles possam fazer uma avaliação completa dos riscos e benefícios.

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