A Separação de Pigmentos Vegetais por Extração

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

CURSO: FARMÁCIA

DISCIPLINA: QUÍMICA  ORGÂNICA  

EMILY ESMERALDA SILVA DE VILHENA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SEPARAÇÃO DE PIGMENTOS VEGETAIS POR EXTRAÇÃO  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

        MACAPÁ/AP 2023          

 1 INTRODUÇÃO

A pigmentação além de proporcionar uma aparência atrativa as planta, desempenham um papel fundamental, como uma variedade de funções relacionadas ao crescimento desenvolvimento e sobrevivência da mesma. Alguns dos pigmentos mais importantes nas plantas são os clorofila, carotenoides e antocianinas (Couto; Ramos; Cavalheiro, 1998).  

A clorofila é um dos pigmentos mais importantes, ela é responsável pelo pigmento verde, ela controla a quantidade de radiação solar absorvida pelas folha, o que  afeta o crescimento, o desenvolvimento e a orientação das plantas em relação à luz. E sem a clorofila não aconteceria a fotossíntese, que é a base da produção de alimentos para a planta, na forma de glicose e outros carboidratos, e também libera oxigênio para a atmosfera (Dias et al, 2020).

E os carotenoides são pigmentos que ajudam a proteger as plantas contra danos causados pela luz excessiva. Eles atuam como antioxidantes, neutralizando os radicais livres produzidos durante a fotossíntese e impedindo danos oxidativos às células.  Já as antocianinas são pigmentos responsáveis pelas cores vermelhas, roxas e azuis em muitas flores e frutas. Essas cores podem ajudar a atrair polinizadores, como abelhas e borboletas, além de servir como camuflagem ou advertência de presença para herbívoros (Dias et al, 2020).

Além dos benefícios que os pigmentos proporcionam as plantas, eles também proporcionam benefícios à saúde humana, como na proteção do organismo e na prevenção de doenças. Com isso, utilização de pigmentos naturais tem crescido cada vez mais na sociedades. Esse crescimento pode ser explicados pela  preocupação da população com os efeitos prejudiciais dos pigmentos sintéticos e corantes à saúde (Reed; Rocha, 2014).  

A extração desses pigmentos de plantas é um processo importante em várias áreas, como biologia, química, alimentação e indústria. Ela permite isolar e estudar os pigmentos presentes nas plantas para várias finalidades, como pesquisa científica, produção de corantes naturais, análises químicas e muito mais. Existem vários métodos de extração de pigmentos de plantas, e a escolha do método depende da finalidade da extração e das propriedades dos pigmentos em questão (Couto; Ramos; Cavalheiro, 1998).

Brassica oleracea, popularmente conhecida como couve, pertence a família Brassicaceae, que é a mesma família das couves-de-bruxelas, repolhos, brócolis, mostarda e outras plantas crucíferas. É uma planta herbácea de crescimento anual, sua folhas são o principal componente comestível, elas são geralmente de cor verde escura, embora haja variedades com folhas de cores diferentes. As folhas podem ter bordas lisas ou crespas, dependendo da variedade. A couve é uma planta de clima temperado e geralmente é cultivada em climas frescos. É conhecida por ser uma excelente fonte de nutrientes, incluindo vitaminas (como vitamina K, vitamina C e várias vitaminas do complexo B), minerais (como cálcio, potássio e ferro) e fibras (Zanzini, 2020).

Com isso, a pratica realizada teve como objetivo separa os pigmentos da folha de couve através de solventes com polaridades iguais aos dos  pigmentos que foram extraídos.  

1. JUSTIFICATIVA

Os pigmentos desempenham um papel multifuncional nas plantas, envolvendo desde a captura de energia solar para a produção de alimentos até a proteção contra estresses ambientais e a regulação do crescimento. Eles são vitais para a adaptação e sobrevivência das plantas em diversos ambientes e condições. Além das propriedades proporcionadas as plantas, os pigmentos também são ricos em benefícios a saúde humana. Assim, a buscar por esses pigmentos tem aumentado significativamente, consequentemente a extração dos mesmos também. A de extração de pigmentos de plantas desempenha um papel importante em várias indústrias e campos de pesquisa, permitindo a utilização desses pigmentos de forma eficaz e sustentável. Eles também promovem o uso de recursos naturais em substituição a produtos químicos sintéticos, o que é benéfico para a saúde e o meio ambiente. Com isso, compreender como é como funciona e como é feito a extração desse pigmento é de suma importância para profissionais que atuam nessa área.

1. MATERIAIS E MÉTODOS  

1. Materiais

        ⦁         Folha de couve;

        ⦁          Éter de petróleo;  

        ⦁         Erlenmeyers;

        ⦁         Funil de separação;

        ⦁          Metanol;

        ⦁         Almofariz;

        ⦁         Pipeta pastuer;

        ⦁         Algodão;

        ⦁         Solução a 10% de hidróxido de potássio;

1. Métodos

O primeiro passo para realizar a pratica foi triturar quatro pedaços de folha de couve com um almofariz, em seguida transferido para um erlenmeyer com o auxílio de uma mistura de 45 mL de éter de petróleo, 5 mL de éter etílico e 15 mL de metanol. A mistura foi deixada em repouso por 30 minutos, depois filtrada com o auxilio de algodão e uma pipeta pastuer, e lavado os resíduos com um pouco da mistura extratora. Em um funil de separação foi inserido o filtrado, lavado com água, agitado levemente e deixado em repouso até ocorrer a separação da camada aquosa inferior.