Separação De Pigmentos Vegetais
Monografias: Separação De Pigmentos Vegetais. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Byavyanna • 21/7/2014 • 1.265 Palavras (6 Páginas) • 622 Visualizações
Introdução
Cromatografia é uma técnica de separação, identificação e purificação de substâncias orgânicas e inorgânicas. Esse processo foi realizado pela primeira vez pelo botânico russo Mikhail Tswett, separando em uma coluna contendo CaCo3 pigmentos vegetais, obtendo um registro colorido como resultado.
Nesta técnica os componentes da mistura que se deseja obter passa pelo meio poroso, que é a fase estacionária, sendo arrastada pela fase móvel, que é o eluente. Geralmente são utilizados como fase estacionária as sílicas (SiO2) e as Aluminas (Al2O3)- adsorventes. A velocidade com que os componentes da mistura irão atravessar o adsorvente, ao serem arrastadas pelo solvente, vai depender do tipo e da natureza da interação da mistura com o solvente e adsorvente.
Nesta prática realizaremos a cromatografia em coluna a partir separação de pigmentos vegetais do extrato de espinafre. Será observada uma separação de cores de acordo com a polaridade dos eluentes utilizados, o que possibilitará identificar as substâncias presentes no extrato, suas polaridades e o tipo de interação que ocorre entre elas e o eluente.
Objetivo: Iniciar o estudo da técnica de cromatografia utilizando-a para separação de pigmentos vegetais.
Materiais Utilizados:
Coluna de vidro com torneira
Algodão
Pipeta Pasteur
Bulbo para pipeta Pasteur
Erlenmeyer de 125 mL
Bastão de Vidro
Almofariz com pistilo
Béqueres de 250 mL e 100 mL
Proveta de 100 mL
Papel Toalha
Parte Experimental:
Preparo do Extrato de espinafre
Pesamos 5 gramas de folhas de espinafre e após retirarmos as nervuras centrais, as colocamos em um béquer de 250 mL. Adicionamos 100 mL de água destilada ao béquer e fervemos as folhas de espinafre por 2 minutos (figura 1).
Figura1
Passado o tempo desprezamos a água na pia, resfriamos as folhas rapidamente utilizando água gelada e enxugamos as folhas com papel toalha (figura 2). Colocamos as folhas secas em um almofariz e adicionamos uma mistura de éter de petróleo com acetona (80:20). Trituramos as folhas até obter uma solução verde (figura 3), transferindo-a para um béquer de 100 mL deixando-a decantar.
Figura 2 Figura 3
Empacotamento da coluna
Tampamos a extremidade da coluna cromatográfica com um chumaço de algodão (figura 4). Enchemos a coluna com sílica seca até a altura de 2/3 e a transferimos para um béquer onde adicionamos éter de petróleo de modo que no béquer a quantidade de éter fosse o dobro da quantidade de sílica. Transferimos cuidadosamente a solução para a coluna e escoamos o solvente em um béquer até ele ficar a 2 mm de atingir a sílica (figura 5).
Figura 4 Figura 5
Eluição e separação cromatográfica de duas classes de compostos orgânicos
Transferimos a solução de extrato de espinafre para o topo da coluna (figura 6). Abrimos a torneira até o extrato impregnar na sílica e fechamos a torneira. Adicionamos cuidadosamente cerca de 5 mL de éter de petróleo à coluna e abrimos a torneira até observarmos o deslocamento do extrato de espinafre e fechamos a torneira (figura 7). Continuamos adicionando éter de petróleo até a retirada da primeira banda colorida, que foi recolhida em um erlenmeyer, até o desaparecimento da cor.
Figura 6 Figura 7
Fechamos a torneira trocamos o erlenmeyer e adicionamos acetona à coluna (figura 8) até a retirada completa da segunda banda colorida. Abrimos a torneira e recolhemos a segunda banda, até o desaparecimento da cor, no erlenmeyer.
Figura 8
Comparamos as cores obtidas e fechamos os erlenmeyers contendo os extratos com papel alumínio para serem analisados na próxima aula.
Resultados e Discussão:
Utilizamos como eluentes o éter de petróleo e a acetona.
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