A ocorrência de parasitoses intestinais em pacientes que possuem diagnóstico de doenças reumáticas autoimune
Por: Rosangela Santana de Macedo • 19/5/2022 • Trabalho acadêmico • 2.543 Palavras (11 Páginas) • 129 Visualizações
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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
ESTEFANE DOS SANTOS MELO LIMA
GISLAINE VAZ DA SILVA
IRIS LETICIA GONÇALVES E SILVA DA COSTA
ROSANGELA SANTANA DE MACEDO
SANDRA STORCK XAVIER
“A ocorrência de parasitoses intestinais em pacientes que possuem diagnóstico de doenças reumáticas autoimune”.
NOVO REPARTIMENTO – PA
2021
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
ESTEFANE DOS SANTOS MELO LIMA
GISLAINE VAZ DA SILVA
IRIS LETICIA GONÇALVES E SILVA DA COSTA
ROSANGELA SANTANA DE MACEDO
SANDRA STORCK XAVIER
Atividade exigida ao curso de Farmácia da Universidade Norte do Paraná - Unopar, como requisito para obtenção de nota semestral.
Prof. Carlo Roberto da Silva Júnior
Profª. Flavia Soares Lassei
Profª. Mayra C. F. dos Santos
Novo Repartimento – PA
NOVO REPARTIMENTO – PA
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
DESENVOLVIMENTO 5
CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
INTRODUÇÃO
Na visão psicossomática são compreendidas as condições envolvidas na gênese, manutenção, evolução e cura de uma patologia. Nessa concepção, as doenças que acometem o indivíduo não devem ser analisadas somente pelo viés biológico, mas também devem ser interpretadas por aspectos como a influência social, cultural, histórica, psicológica, ambiental que estão ligadas as enfermidades, (CONBRACIS, 2017).
O sistema imunológico é constituído por uma ampla e complexa rede celular, que podem reconhecer especificamente estruturas moleculares ou antígenos. Diante dos estímulos desenvolvidos pelos microorganismos patogênicos é produzida uma resposta biológica efetora que provoca inativação ou destruição dos antígenos (MARTÍNEZ; ALVAREZ-MON, 1999). Segundo Martínez e Alvarez-mon (1999), o comportamento do sistema imunológico pode ser alterado por diferentes variáveis. Os fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e microbiológicos podem remodular esse sistema.
Este sistema é dividido em duas funções, a inato e a adquirida, segundo Cruvinelet al. (2010). A primeira apresenta uma resposta ágil a um número já estabelecido e limitado de estímulos, e contém barreiras físicas, químicas e biológicas, e ela independe do contato com imunógenos. No entanto, a segunda produz sua resposta despertando células especializadas que são caracterizadas pela especificidade de reconhecimento e especialização da resposta.
Outras características importantes sobre as funções inata e adquirida são as células que participam nas ações desempenhadas por essas respostas. Na resposta imune inata as principais células participantes são os neutrófilos, os macrófagos e as células NK. Os neutrófilos e os macrófagos reconhecem os antígenos, pois possuem receptores, enquanto as células NK reconhecem as alterações celulares.
Na resposta imune adquirida ou adaptativa, as principais células participantes são os linfócitos B e T. Ambos são produzidos na medula óssea e em seguida migram para o timo, tornando-se maduras e funcionais. Após a ativação dos linfócitos T eles são reconhecidos como células efetoras ou células de memória, e os linfócitos B produzem anticorpos também reconhecidos como imunoglobulinas (LOPES; AMARAL, 2021).
Ademais, como citado anteriormente, fatores biológicos e fisiológicos interferem nas atividades do sistema imune. De acordo com Filho (2009) com base em suas pesquisas confirma que o Sistema Nervoso Central (SNC) e o endócrino regulam o processo de respostas imunológicas. Conforme o autor há um grande elo entre as patologias humanas (doenças autoimunes e neoplásicas) e os fenômenos psicossociais.
É acrescentado pelos estudos de Filho (2009) que na visão clínica a tuberculose foi umas das patologias onde houve o reconhecimento que a psíquica tem influência em sua gênese e evolução. É observada uma ocorrência mais frequente de estados infecciosos e inflamatórios em pacientes que enfrentam dificuldades como a ansiedade e depressão.
Outrossim, para que as doenças autoimunes sejam desencadeadas, é necessário que ocorra a ativação dos fatores estressógenos e também uma falha em mecanismos psicológicos adaptativos que corroboram para disfunções imunológicas. Para Filho (2009), a somatização de variadas problemáticas corroboram para que o indivíduo desenvolva formas patológicas com maior gravidade.
DESENVOLVIMENTO
Como descrito acima o sistema imune sofre uma complexa influência do SNC e do sistema endócrino e as patologias estão correlacionadas com as alterações que ocorrem nesses sistemas. A partir das informações citadas é possível compreender as influências dos fatores psicológicos na manutenção benéfica das doenças do sistema imunológico.
Para que haja uma remodelação positiva no processo de adoecimento é necessário que o paciente apresente um bem-estar em todas as áreas mencionadas. Além disso, a utilização de medicamentos que auxiliem na involução da doença ocasionando mais qualidade de vida ao paciente é outro ponto que deve ser levado em consideração.
Em patologias autoimunes a utilização de imunossupressores e anti-inflamatórios são importantes para melhorias significativas no quadro do indivíduo. Esta primeira classe de medicamentos são utilizados para modular a resposta imune por meio de três mecanismos: imunossupressão, imunoestimulação e tolerância, (MN), e a segunda para conter a inflamação (MOTA et al., 2013).
Medicamentos como a hidroxicloroquina, metotrexato e leflunomida são amplamente utilizados por portadores de patologias do sistema imune. Esses medicamentos atuam no organismo por mecanismos de modulação, mas que em relação a alguns medicamentos ainda é pouco conhecido.
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