A revolta da vacina seculo XXI
Por: asdfghkl • 5/6/2019 • Trabalho acadêmico • 425 Palavras (2 Páginas) • 198 Visualizações
O início do período republicado da História do Brasil foi marcado por vários conflitos e revoltas populares. No ano de 1904, estourou um movimento de caráter popular na cidade do Rio de Janeiro. O motivo que desencadeou a revolta foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola. A campanha de vacinação obrigatória foi colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois, grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
Seis dias após ter se iniciado, chegava ao fim a Revolta da Vacina, em 16 de novembro de 1904. Em decorrência do conflito, o governo suspendeu a obrigatoriedade da vacinação, declarando estado de sítio. Exército, Marinha e Polícia foram para as ruas, repreendendo o conflito, e restabeleceram a ordem no Rio de Janeiro. Há um aspecto interessante no movimento atual contrário às vacinas. Pessoas contra o uso dos imunizantes sempre existiram. Entre os primeiros argumentos usados, estavam razões religiosas, filosóficas ou medo de reações adversas. Ressaltamos em aula que vacinas são importantes, pois estão entre as principais conquistas da medicina, ao lado dos antibióticos, derrubaram o número de casos de doenças infecciosas graves e são responsáveis pela erradicação de outras, como a varíola e protegem o indivíduo e também a comunidade.
Segundo a RDC 197 de 26 de dezembro de 2017, resolução que permite a qualquer estabelecimento de saúde realizar atividade de vacinação, incluindo farmácias. Ressaltando que o estabelecimento requer de alguns requisitos mínimos para o funcionamento de estabelecimentos que oferece vacinação, como: Licenciamento e inscrição do serviço no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); Afixação do Calendário Nacional de Vacinação, com a indicação das vacinas disponibilizadas; Responsável técnico; Profissional legalmente habilitado para a atividade de vacinação; Capacitação permanente dos profissionais; Instalações físicas adequadas, com observação da RDC 50/2002 e mais alguns itens obrigatórios a exemplo do equipamento de refrigeração exclusivo para a guarda e conservação de vacinas, com termômetro de momento com máxima e mínima; Procedimentos de transporte para preservar a qualidade e a integridade das vacinas; Procedimentos para o encaminhamento e atendimento imediato às intercorrências; Registro das informações no cartão de vacinação e no Sistema do Ministério da Saúde. É importante ressaltar que se trata de uma opção para quem deseja se vacinar. O atendimento disponibilizado nestes locais é particular.
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