TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE ADITIVOS ALIMENTARES E CÂNCER

Por:   •  15/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.169 Palavras (9 Páginas)  •  572 Visualizações

Página 1 de 9

ÁNALISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE ADITIVOS ALIMENTARES E CÂNCER

Gabriella Bueno de Abreu1, Flávia Melo Rodrigues2

1 Discente no curso de Farmácia, bolista BIC/UEG Universidade Estadual de Goias- CCET

2 Doscente no curso de Farmácia universidade Estadual de Goias- CCET Anápolis-GO

1 INTRODUÇÃO

Aditivo alimentar é todo e qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem o propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento (ANVISA, 2010).

Os antioxidantes são importantes aditivos alimentares que prolongam o armazenamento de alimentos devido aos seus efeitos protetores contra a degradação oxidativa de alimentos por radicais livres. No entanto, os antioxidantes sintéticos mostram propriedades tóxicas. A abordagem alternativa econômica e ecológica é o rastreio do extrato de plantas para antioxidantes naturais. (BORCZAK B,2016).

Algumas das substâncias presentes nos alimentos podem ter efeitos mutagênicos e/ou carcinogênicos; isto é, pode induzir mutação no DNA e/ou pode favorecer o desenvolvimento de tumores enquanto outras podem favorecer o desenvolvimento de tumores. Muitos compostos presentes nos alimentos, tanto naturalmente, como adicionados ou produzidos durante o processamento, já foram testes quanto à mutagenicidade ou antimutagenicidade, acredita-se cerca de um terço de todos os câncer humanos possam estar relacionados com hábito alimentar (AMES, 2013).

Os auditivos alimentares podem, inclusive, estar associado ao Mal de Alzheimer, Câncer e Parkinson, pelo fato de modificar os neurotransmissores. Para dar a cor dos alimentos os alimentos se tornam mais atraentes e como uma espécie de maquiagem, tento o poder de causar alergias promover hiperatividades e problemas de concentração, sobre tudo em crianças, como foi apresentado em um estudo do – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (2014). Foi relatado que alguns dos aditivos alimentares podem causar sensibilização, inflamação de tecidos e potencialmente fatores de risco no desenvolvimento de várias doenças crônicas (RAPOSA B, 2016).

O dióxido de enxofre e outros sulfitos inorgânicos, empregados no controle do crescimento de micro-organismos em diversos alimentos e bebidas fermentadas, como o vinho, podem desencadear crises de broncoespasmo em pessoas sensibilizadas, e a relação dessa ingestão à ocorrência de urticária e angioedema também tem sido estudado (PORCIÚNCULA, 2017).

Por conta dessas possibilidades e da necessidade de ampliar as informações ao consumidor sobre o que está nos alimentos, há movimentos propondo a adoção de produtos mais naturais pela indústria e rótulos mais claros. Nos Estados Unidos e na Europa, há quase duas décadas, os chamados Clean Label (ou rótulo limpo) têm ganhado espaço nas prateleiras. São produtos — não somente no setor de alimentação — que não trazem em sua composição aditivos artificiais e priorizam ingredientes simples e de mais fácil compreensão. Investimento em tecnologia também garante conservação e qualidade de sabor e aparência (SOUTO, 2017).

Autorizado o uso de um aditivo em alimentos, este deve ser submetido a uma adequada avaliação toxicológica, em que se deve levar em conta, dentre outros aspectos, qualquer efeito acumulativo, sinérgico e de proteção, decorrente do seu uso. Estas substâncias devem ser reavaliadas quando necessário, à luz do conhecimento científico disponível e caso se modifiquem suas condições de uso. Além disso, o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos específicos, em condições específicas e ao menor nível para alcançar o efeito desejado para que a ingestão do aditivo não supere os valores de ingestão diária aceitável (ANVISA, 2010).

Hoje, há 351 aditivos diferentes autorizados no Brasil,Um número que, segundo a Anvisa, vem crescendo nos últimos anos. "O uso de aditivos é uma questão de necessidade e não de escolha das empresas", diz Airton Vialta, assessor técnico do ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos de São Paulo) (CANCIAN, 2017).

A cientometria descreve os antecedentes históricos e conceitos referentes ao campo, que são abordados as suas leis e seus indicadores, mostrando a importância de cada um destes para a avaliação da ciência (VANTI, 2011).A primeira definições de cientometria, como se vê, guardam relação coma a cibernética. Ela era considerada como “a mediação do processo informático” (MIKILON, 2011)

2 OBJETIVO

2.1 Objetivo geral

Por meio de análise cienciometrica caracetrizou-se as principais publicaçoes sobre o tema  aditivos alimentares associados ao câncer.

2.2 Objetivo especifico

  • Verificou-se a quantidade de artigos publicados sobre o tema por ano;
  • Identificou-se o país e a instituição prevalescentes da maioria dos artigos;
  • Descreveu-se os principais autores que publicaram acerca do assunto;
  • Identificou-se os periódicos de maior relevâcia sobre o tema e o fator de impacto (FI) destes;
  • Verificou-se a associação entre o FI e ano de publicação;
  • Apontou-se as principais áreas do conhecimento, além dos idiomas dos artigos publicados. 

3 MATERIAIS E MÉTODO


O presente projeto teve como princípio o levantamento de estudos referentes aos temas Aditivos alimentares e Cancer, sendo realizado através da busca de artigos ciêntificos pela plataforma  Scorpus. Este levantamento foi realizado no ano de 2017, utilizando “Food Addictives” e “Cancer” como palavras-chave, considerando os resultados nas áreas da ciências da vida e saúde, no período entre 2007 à 2016, utilizando apenas documentos característicos de artigo ou
Review. 

Os artigos coletados foram submetidos ao software Excel, criando-se tabelas onde foram organizadas as publicações através das seguintes informações: (I) ano de publicação do artigo; (II) nome dos autores do trabalho; (III) tipo de documento publicado; (IV) área do conhecimento em que se enquadra; (V) nome do veiculo onde foi publicado; (VI) instituição à qual estão filiados os autores e (VII) países onde foram realizados os estudos. Os resultados foram avaliados através do mesmo software, gerando gráficos estatísticos.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (16.4 Kb)   pdf (276.8 Kb)   docx (65.3 Kb)  
Continuar por mais 8 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com