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ANÁLISE QUÍMICA DE CORANTES EM SUCOS EM PÓ

Por:   •  6/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.480 Palavras (6 Páginas)  •  465 Visualizações

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ANÁLISE QUÍMICA DE CORANTES EM SUCOS EM PÓ

Relatório 1 apresentado à Disciplina de Química Analítica, Curso de Farmácia - Unidade de Ensino Superior do Vale do Iguaçu - UNIGUAÇU.

        Aluna: Mari Oliveira  - FAR9M - Matutino

        Professor Dr. Elias da Costa

  1. TÍTULO: Dosagem de Ácido Acetilsalicílico (AAS) em comprimidos analgésicos.
  1. OBJETIVO

Analisar o AAS presente na aspirina comercial, dosando quantativamente seu teor e compreender a importância da análise quantitativa na área farmacêutica.

  1. INTRODUÇÃO

A história da farmácia remete à preocupação com a saúde, a doença, aos primeiros remédios, ao aparecimento dos medicamentos e ao surgimento do farmacêutico. Apresenta  vários períodos e cada um as suas inovações. Os textos antigos relatam o emprego das plantas e de substâncias de origem animal para fins curativos, desde o período Paleolítico ou idade da pedra lascada. [1]

Há alguns anos, o medicamento era preparado em farmácias classificadas como “homeopáticas”. Fora dos grandes centros, a dificuldade em manter uma farmácia manipulando apenas medicamentos homeopáticos, fez com que as chamadas “farmácias únicas” se instituissem, isto é, aquelas que manipulam e comercializam qualquer tipo de medicamento. [2]

A origem das atividades voltadas à farmácia iniciou-se próximo ao século X com as boticas ou apotecas. A figura do apotecário ou boticário aparece nos conventos da França e Espanha, desempenhando o papel de médico e farmacêutico. Neste período, a medicina e a farmácia eram uma só profissão. [3]

Entre diversos medicamentos, a Aspirina®, que ocupa a 3ª posição no ranking dos analgésicos mais consumidos no mundo, teve sua história iniciada em 400 a. C.

 O grego Hipócrates costumava preparar chás de folhas e casca da árvore salgueiro para aliviar febre e dores de cabeça. Mal sabia ele que tal planta possuía em sua composição o ácido salicílico, o composto que iria originar a Aspirina®.

Em 1853, o ácido foi sintetizado pela primeira vez através das mãos do químico francês Charles Gerhardt, que acrescentou acetato na composição, obtendo o ácido acetilsalicílico, mas sua fórmula não foi empregada na produção do medicamento, sendo apenas em 1897 sua elaboração, o qual chegou ao Brasil em 1901, sendo registrado internacionalmente em 1906. [4]

A união de Aspirina e determinados medicamentos e substâncias podem alterar ou influenciar seu efeito. Ela aumenta o efeito anticoagulante, agrava o risco de hemorragia gastrintestinal, pode baixar a taxa de açúcar no sangue, acentua  o efeito de sulfonamidas e suas associações e do ácido valpróico, e ao mesmo tempo diminui a ação de medicamentos que aumentam a excreção de urina e que baixam a pressão arterial, etc. [5]

Seu nome foi obtido da seguinte forma:

  • A, de acetil, que é a substancia responsável cristalização do composto;
  • SPIR: se refere à Spiraea ulmaria, que é a planta que fornece o ácido salicílico;
  • IN: sufixo que era usado em medicamentos (na época que foi descoberto);

E logo após, derivou de aspirin para aspirina, nos países que falam a língua portuguesa.

        Sua síntese foi um marco muito importante na história da química, pois permitiu a expiração de moléculas em seus diversos níveis e complexidade para emprego medicinal. Esse desdobramento da síntese orgânica representa características peculiares, pois além de racionalizar uma sequencia de etapas, visando obter o melhor rendimento possível, é necessária a atenção ao grau de pureza e à escala da reação. [6]

[pic 4]

Figura 01. Planta que originou a aspirina. [7]

4. MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS

  • Agitador magnético;
  • Água destilada;
  • Almofariz;
  • Balão volumétrico com solução de NaOH padronizada;
  • Béquer;
  • Bureta de 25mL;
  • Cartela de AAS 500mg(EMS);
  • Erlenmeyer;
  • Garra;
  • Indicador fenolftaleína;
  • Pistilo;
  • Suporte universal.

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

  • Dosagem de AAS em comprimidos analgésicos

  1.  Pesar a massa de três comprimidos de aspirina, anotando os valores de suas massas;
  2.  Triturar os comprimidos, um por vez, em um almofariz com pistilo;
  3.  Colocar a massa do comprimido macerado em um erlenmeyer de 250 mL, adicionar 20 mL de água destilada, realizando agitação até completa dissolução do comprimido;
  4.  Acrescentar 20 mL de água destilada e 3 gotas de fenolftaleína para realização da titulação com solução de NaOH padronizada.
  5.  Os volumes gastos durante a primeira titulação com o primeiro comprimido pesado foram anotados;
  6.  Realizar a triplicata para confirmação de dados;
  7.  Efetuar os cálculos e determinar o teor médio de ácido acetilsalicílico na aspirina.

6. RESULTADOS OBTIDOS

        

1 mol – 180,157g

               x – 0,62g de AAS

X=0,0034414427 mols

Triplicata

V1=28,4

V2=28,4

V3=29,1

Vmédia=28,6mL em L-0,0286L

                                        NaOH 0,09679 mol/L– 1L

                                                                       X – 0,0286L

X=0,002768194 mol/L de aspirina

1 mol de NaOH – 40g

        0,09679 – x

x=3,8716

1 mol – 180,157g

0,002768194- x

X=0,498709526458

Então, de 0,62g pesados do comprimido, 0,498g é de aspirina e 0,1213g é o excipiente.

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