APS QUIMICA ANALITICA UNIP
Por: Rayane Turkócio • 15/11/2015 • Resenha • 924 Palavras (4 Páginas) • 966 Visualizações
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE[pic 1] | Curso: FARMÁCIA Disciplina: ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Prof(a): ADRIANA A. FELTRIN CORREA | |
Nome do aluno: Jaqueline Ribeiro de Lima Letícia Aparecida Marinho Marina Fernanda Dias Rayane Isabelle Turkócio | RA: C153EG-0 B984FF-5 C352JG-0 C245HI-0 | Turma: FM4P15 FM4Q15 FM3P15 FM4Q15 |
Artigo Analisado:
Uso de métodos analíticos convencionados no estudo da autenticidade do óleo de copaíba.
Antônio Francisco Fernandes de Vasconcelos e Oswaldo Espirito Santo Godinho
O óleo de copaíba extraído do tronco de árvores de diversas espécies do gênero Copaifera é muito utilizado na medicina do Brasil por conta da sua qualidade de componentes, porém como acontece com a maioria dos medicamentos fitoterápicos, este não é submetido a um controle de qualidade adequado.
Foi utilizada uma amostra de referência extraída do tronco de uma espécie adulta de Copaífera langsdorffi, os produtos comerciais escolhidos estavam dentro da data de validade, rotulados e fechados. Foram também analisados produtos adquiridos em drogarias e duas amostras do óleo que foram obtidas em duas feiras livres diferentes.
O índice de acidez é a massa de hidróxido de potássio, em miligramas, gasta na neutralização dos ácidos livres presentes em um grama de amostra de óleo. Já o índice de éster é definido como a massa de hidróxido de potássio, em miligramas, gasta na saponificação de um grama de amostra de óleo neutro. Se o valor do índice de acidez obtido no final do procedimento for maior que 80 mg KOH/g a amostra é considerada autentica, mas se o valor deste índice for menor que 80 mg KOH/g admite-se tratar de amostra adulterada. Se o índice de acidez for menor que 80 mg KOH/g e o índice de éster maior que 23 mg KOH/g considera-se o adulterante como sendo constituído de ácido graxo. Por outro lado, se o índice de acidez for menor que 80 mg KOH/g e o índice de éster menor que 23 mg KOH/g admite-se que o adulterante é constituído de material não saponificável como óleo mineral ou álcool etílico. Os óleos graxos e álcool etílico seriam os produtos mais prováveis de serem encontrados como aditivos do óleo de copaíba. Em vista disso, procurou-se investigar a presença de óleo de soja e álcool etílico.
Os autores deduziram equações que relacionam o índice de acidez das misturas óleo de copaíba-óleo de soja e óleo de copaíba-álcool etílico com as mesmas composições. Foram determinados os valores dos índices de acidez e de éster de 8 amostras comerciais de óleo de copaíba, uma amostra de óleo de copaíba obtida in natura pra referência e uma amostra de óleo de soja.
De acordo com os índices de ésteres analisados, os valores de éster das amostras C3, C4 e C5 apresentam baixo índice de éster, supondo-se que o contaminante não é o óleo graxo. Essa comprovação da ausência de óleo graxo foi realizada envolvendo métodos instrumentais como a cromatografia e a termogravimetria. Os resultados obtidos mostraram que o contaminante da amostra C4 foi identificado como óleo mineral. Já em relação aos resultados das amostras C3 e C5, os resultados da termogravimetria indicou que nas amostras estaria presentes um material volátil, como o caso do álcool etílico.
O critério estabelecido para a detecção de óleo graxo no óleo de copaíba é o teste da solubilidade da amostra em álcool absoluto. A imobilidade parcial da amostra indicaria a presença do óleo graxo. No teste feito nas amostras C3 e C5, as mesmas mostraram-se totalmente solúveis em álcool. Em contra partida a amostra C4 mostrou-se parcialmente solúvel indicando que o adulterante fosse constituído de óleo graxo. Estando está conclusão em desacordo com o método e com as análises realizadas, conclui-se que não se pode tomar o teste de solubilidade da amostra em etanol como conclusão da presença de óleo graxo.
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