ARTIGO SOBRE POEJO

ESTUDO FARMACOLÓGICO DO: POEJO - Mentha pulegium L.

PHARMACOGNOSTIC STUDY OF: Mentha pulegium L.

 

Raniélly Larissa Souza Constâncio ¹

Valéria Gomes da Silva ²

Ely Eduardo Saranz Camargo³

RESUMO: O Mentha pulegium L., conhecido popularmente como poejo, hortelã é o nome dado a maioria das espécies Mentha. O poejo é uma planta aromática, de crescimento espontâneo, é conhecida há séculos em todo o Mediterrâneo e Ásia ocidental pelas suas propriedades carminativas, relaxantes e até como emenagoga quando tomada em infusão. Pertence à família Lamiaceae.

Palavras-chaves: Mentha pulegium L., hortelã, Planta medicinal e família Lamiaceae.

ABSTRACT: The Mentha pulegium L., commonly known as pennyroyal, min tis the name given to the majority of the species of Mentha. The pennyroyal is an aromatic plant of spontaneous growth, it is well-known for centuries in the Mediterranean and West Asia for its properties in carminativas, relaxing, and even emenagoga when it was taken in the region. It belongs to the Family Lamiceae.

 Key words: Mentha pulegium L., peppermint, a medicini plant, and the Family Lamiaceae. 

1. INTRODUÇÃO

                As plantas medicinais já eram utilizadas na antiguidade para a cura de inúmeras doenças. Registros históricos de cinco mil anos mostram que os sumérios já usavam ervas para fins medicinais. O primeiro livro sobre ervas já registrada data de 2700 A.C e vem dos chineses com uma lista de 365 plantas (PALHARIN, 2008).

         O uso terapêutico dessas plantas envolve várias etapas que vão desde o cultivo até a administração. Embora essas plantas sejam popularmente consideradas terapêuticas, frequentemente possuem propriedades tóxicas desconhecidas pela população. Dados do sistema nacional de informações tóxico-farmacológicos-SINITOX (Sinitox, 2010).

        O nome poejo vem do latim pullegium.L que significa pulga, pois eram usada em Roma e na Grécia para combater insetos. Planta anual rasteira, com altura variando de 10 a 20 centímetros e caules subterrâneos que se espalham pelo terreno. As flores têm coloração violácea e as folhas são ovais e de cheiro característicos, um pouco mais forte que a hortelã. Além de ser um condimento bastante usado, o poejo combate gases intestinais, má digestão, e é indicado como expectorante, cólica menstruais, problemas renais, dispepsia e antisséptico.  O cultivo e a reprodução dessa planta são bastante simples. Basta retirar um pedaço de 10 cm do rizoma (caule), geralmente com raízes laterais, e enterrá-los, regando bem os primeiros dias. (Guilherme 2012, folha de Londrina). Destaca que como as demais espécies de menta, o poejo é rústico, mais necessita de local com boa insolação, terrenos férteis, e com boa quantidade de matéria orgânica. Suporta alta temperaturas, desde que se mantenham o solo úmido. A parte da planta usada são folhas que podem ser secas ou frescas e a sumidades florais.

O objetivo deste artigo é apresentar de maneira sucinta a planta medicinal, Mentha pulegium L., os testes farmagnósticos, suas denominações, nomenclatura científica, descrição botânica e fins medicinais.

2 METODOLOGIA

Foram realizadas buscas em artigos científicos direcionados a utilização da Mentha pulegium L., (Poejo), resultados de testes farmagnosticos, e os principais metabólitos da planta. Realizou-se pesquisas bibliográficas nas bases de dados SCIELO, Google Acadêmico, revistas da área da saúde. Utilizou-se na pesquisa os seguintes descritores: Mentha pulegium L., Poejo e benefícios medicamentosos.

 

3 POEJO

3.1 DESCRIÇÃO DA PLANTA

Patro (2016) afirma que o poejo e uma planta herbácea, aromática e medicinal, relacionada com a hortelã e originária da região do mediterrâneo e oriente médio. De crescimento cespitoso, apresenta ramos quadrangulares, eretos e ramificados, chegam a 40 cm de altura. As folhas são pequenas, opostas, delicadas, lanceoladas, pilosas, com margens denteadas e de cor verde. Floresce no outono e no verão, exibindo inflorescência globosas e densas, que parece pequenos “pompons”, com flores bilabiadas, róseas ou arroxeadas, de longos estames. O poejo e da família lamiaceae. Sua origem é da África, Europa, Mediterrâneo e Oriente médio. Sua altura varia de 0.1 a 0.3 metros. Seu ciclo de vida é considerado perene (longo).

O poejo é indicado: azia, má digestão, gases, catarros, tosse, bronquite, asma, dores de cabeça, enjoos, infecção respiratórias, insônias, nervosismo, verminoses, parasitoses, amenorreia, reumatismos, constipação, catapora, urticária, coceira na pele, sarampo, caxumba, sarna, herpes, hálitos, cólicas menstruais, repelentes etc.

Propriedades: carminativa, emenagogo, expectorante, bronco dilatador, abortivo, espasmódico, anti-helmínticos, tômico, digestivo, laxante, antisséptico, refrescante e antimicrobiano. 

3.2 TESTES FARMAGONOSTICOS REALIZADO COM O POEJO

  O material vegetal usado foi obtido a partir da mentha pulegium, poejo através de hortas domiciliares doadas por alguns vizinhos, na cidade de Ji-Paraná RO.

-EXICATA: É uma amostra da planta prensada e em seguida seca numa estufa, para que a planta fique seca e conservada.

           

         MATERIAIS UTILIZADOS: jornal, tesoura, barbante e jornal.

        -PROCEDIMENTOS REALIZADOS: colocar a planta dentro do jornal, envolver o jornal com papelão amarar as pontas com barbante e colocar para secar.

-TRITURAR A PLANTA: A planta após estar completamente passa por um processo de trituração para que sejam realizados os demais testes.

MATERIAL UTILIZADO: Triturador.

PROCEDIMENTOS REALIZADOS: colocar a planta no triturado já seca e fazer a coleta da droga da planta em um Becker.

-CORTE HISTOLOGICO DA PLANTA: O corte histológico é realizado de maneira que a planta é cortada em pequenos pedaços para análises de suas células.

 MATERIAIS UTILIZADOS: lâminas, solução azul metileno, bisturi, microscópio, água destilada, vidro de relógio e saca rolhas.