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AS BASES FISIOPATOLÓGICAS DA FARMACOLOGIA

Por:   •  13/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  913 Palavras (4 Páginas)  •  437 Visualizações

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BASES FISIOPATOLÓGICAS DA FARMACOLOGIA I

DOCENTE: DRA. NIDIANE PRADO

ATIVIDADES DO PORTFÓLIO

 

  1. Diferencie fármacos bactericidas e bacteriostáticos:

Os fármacos que inibem o crescimento do patógeno sem causar a sua morte são denominados bacteriostáticos. Em contrapartida, os fármacos bactericidas mata, mas bactérias.

  1. Por que os antibióticos de uso sistêmico não são eficazes em determinados locais de infecção? Por exemplo, por que determinado antibiótico é eficaz contra determinada cepa bacteriana presente no trato urinário, mas não é eficaz quando a mesma cepa provoca uma prostatite?

Mutações que promovem alterações de composição dos aminoácidos e da conformação de uma proteína-alvo do antimicrobiano pode reduzir a afinidade do fármaco por seu alvo. Tudo indica que o local onde tem a infecção tenha influência na eficácia do fármaco, sendo ineficaz para o uso, uma das causas influenciadoras pode ser o PH.

  1. Como uma bactéria pode desenvolver resistência a determinado fármaco?

A recente explosão da resistência a fármacos possui causas tanto genéticas quanto não-genéticas. Os mecanismos genéticos de resistência originam-se de mutações cromossômicas e da troca de material.

  1. Descreva o Mecanismo de Ação das Sulfonamidas e das Quinolonas:
  2. Elabore uma tabela contendo os fármacos das classes das sulfonamidas e das quinolonas que são utilizados, bem como suas utilizações clínicas.
  3. Elabore uma tabela com os usos terapêuticos das penicilinas, aminopenicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos e monobactâmicos.
  4. Um homem de 48 anos de idade chega ao consultório com história de seis dias de agravamento de tosse produtiva com escarro esverdeado. Ele teve febre e calafrios. Queixa-se de dor na parte medial direita das costas com respiração profunda ou tosse. Ao exame, sua temperatura é de 38,1 °C. A ausculta dos pulmões revela estertores no campo pulmonar inferior posterior direito. Um raio X de tórax posteroanterior (PA) e de perfil mostra infiltrado no lobo inferior direito. A coloração de gram do escarro revela cocos gram-positivos, e os resultados subsequentes da cultura do escarro e da hemocultura confirmam o diagnóstico de pneumonia causada por Streptococcus pneumoniae (pneumococo). O médico prescreve tratamento com uma combinação de amoxicilina e ácido clavulânico.

a) Justifique a utilização da amoxicilina e ácido clavulânico:

  1. Um adolescente de 16 anos, internado, recuperando-se de uma cirurgia no braço começa a apresentar estado febril com temperatura de 39°C, dificuldades para respirar, calafrios, com escarro esverdeado. Após realização de ausculta e raio X de tórax o paciente é diagnosticado com pneumonia nosocomial, confirmada por cultura como sendo pneumonia ocasionada por Pseudomonas. Foi iniciado tratamento com Piperaciclina e Tazobactan, entretanto o paciente apresentou um quadro de anafilaxia. Após o quadro de anafilaxia,  a pneumonia do paciente foi tratada com aztreonam.

a) Justifique a utilização de Piperaciclina e tazobactam para o tratamento da pneumonia nosocomial:

b) Justifique a associação entre piperaciclina e tazobactam:

c) Justifique a utilização do aztreonam no tratamento da pneumonia:

  1. E.F., 66 anos, masculino, branco, viúvo, aposentado, procedente de Porto Velho. Diante do diagnóstico de endocardite bacteriana, coletaram‐se hemoculturas e iniciou‐se o tratamento com oxacilina e gentamicina.

a)  Justifique a associação antimicrobiana empregada.

  1. James F, 31 anos, HIV-positivo, procurou seu médico, após viajar pelo sul da Califórnia, com quadro de febre, tosse e dor torácica que perdurava há 3 semanas. Seu histórico é notável pelo uso de drogas ilícitas intravenosas no passado. A avaliação clínica e a radiografia de tórax revelaram infiltrado no lobo inferior esquerdo e adenopatia paratraqueal esquerda. As culturas de escarro foram positivas para Coccidioides immitis, e os exames de sangue apresentaram títulos elevados de anticorpos dirigidos contra esse patógeno fúngico. O médico estabeleceu o diagnóstico preliminar de coccidioidomicose pulmonar e prescreveu tratamento com anfotericina B. Todavia, no decorrer dos dias, James não melhorou. Ele chegou à emergência com febre, calafrios, sudorese, tosse, fadiga e cefaleia. Sua temperatura era 37,7°C, porém não mostrou evidências de meningite ou adenopatia periférica. O exame pulmonar revelou sibilos difusos sobre os campos pulmonares do lado esquerdo, tanto na inspiração quanto na expiração. A broncoscopia apresentou estreitamento do lúmen da traqueia por numerosos granulomas mucosos do brônquio principal esquerdo até a metade da traqueia. A cultura fúngica revelou Coccidioides immitis, e o diagnóstico definitivo de coccidioidomicose pulmonar crônica foi estabelecido. Procedeu-se à remoção broncoscópica dos granulomas e a anfotericina B foi mantida. Uma semana depois, os sintomas do paciente começaram a ceder, a anfotericina B foi suspensa, e iniciou-se um tratamento com fluconazol.

a) Que fatores predispuseram James à infecção fúngica?

b) Quais os mecanismos de ação da anfotericina B e do fluconazol? 3. Por que a anfotericina B foi posteriormente substituída pelo fluconazol?

11. Determine o mecanismo de ação dos azólicos:

12. O atual regime padrão para a TB suscetível ao fármaco consiste em isoniazida (5 mg/kg, máximo de 300 mg/dia), rifampicina (10 mg/kg, máximo de 600 mg/dia) e pirazinamida (15 a 30 mg/kg, máximo de 2 g/dia) durante dois meses, seguidos por 10 mg/kg de rifampicina intermitente e 15 mg/kg de isoniazida 2 ou 3 vezes/semana durante quatro meses. Descreva o mecanismo de ação de cada uma das drogas utilizadas e justifica a não utilização de monoterapia.

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