AVALIAÇÃO DO GRAU DE CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO MACAPAENSE SOBRE O PAPEL DO FARMACÊUTICO EM FARMÁCIAS COMERCIAIS
Por: Paula Sá • 29/2/2016 • Projeto de pesquisa • 4.414 Palavras (18 Páginas) • 523 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ - UNIFAP
KEIKO JAMILLA SOARES COSTA
PAULA STEFANY FERREIRA SÁ
SIMONE SANTOS FRANCO
THIAGO DA SILVA E SILVA
TIAGO PANTOJA BAIA
AVALIAÇÃO DO GRAU DE CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO MACAPAENSE SOBRE O PAPEL DO FARMACÊUTICO EM FARMÁCIAS COMERCIAIS
MACAPÁ
2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ - UNIFAP
KEIKO JAMILLA SOARES COSTA
PAULA STEFANY FERREIRA SÁ
SIMONE SANTOS FRANCO
THIAGO DA SILVA E SILVA
TIAGO PANTOJA BAIA
AVALIAÇÃO DO GRAU DE CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO MACAPAENSE SOBRE O PAPEL DO FARMACÊUTICO EM FARMÁCIAS COMERCIAIS
Projeto de Pesquisa apresentado a docente Alessandra Azevedo do Curso de Farmácia da Universidade Federal do Amapá - UNIFAP como requisito parcial à obtenção de nota para o primeiro semestre do componente curricular Metodologia de Pesquisa Científica.
MACAPÁ
2015
SUMÁRIO
1 TEMA
2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
3 PROBLEMATIZAÇÃO
4 JUSTIFICATIVA
5 REFERENCIAL TEÓRICO
6 OBJETIVOS
6.1 GERAL
6.2 ESPECÍFICOS
7 METODOLOGIA
8 HIPÓTESE
9 CRONOGRAMA
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
ANEXOS
1 TEMA
A Atenção Farmacêutica, prática desempenhada pelo farmacêutico.
2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Avaliação do grau de conhecimento da população macapaense sobre o papel do farmaceutico em farmácias comerciais.
3 PROBLEMATIZAÇÃO
A profissão farmacêutica perdeu seu significado no decorrer do tempo, devido ao crescimento da indústria farmacêutica e o surgimento das farmácias comerciais (SEVALHO, 2001), tudo isso fez com que este profissional não viesse a ser valorizado e reconhecido da forma como deveria, e juntamente com o conceito social que criou-se de que a prescrição médica e o conhecimento do médico é tudo, fez com que as pessoas não tivessem o diálogo com o farmacêutico. Só que essa falta de diálogo com o farmacêutico gera consequências muito graves, pois a orientação farmacêutica não consiste apenas em oferecer fármacos segundo a prescrição médica ou segundo um diagnóstico (ZANINI et al., 1985).
Correia Junior (1997) também partilha desta ideia e comenta que o farmacêutico tem as condições necessárias para reforçar as informações sobre a terapêutica do paciente.
O profissional farmacêutico está para analisar uma complexidade de coisas, para que haja um tratamento com eficiência visando o bem-estar do paciente, conhecendo suas condições de saúde. Mas, o profissional farmacêutico passou a atuar como mero empregado da farmácia ou drogaria, perdeu o respeito da sociedade e refugiou-se em outras atividades, distanciando-se de seu papel de agente de saúde.
Em farmacologia, iatrogenia refere-se a doenças ou alterações patológicas criadas por efeitos colaterais dos medicamentos. Michael Balint (1975) reformulou o conceito de iatrogenia ao afirmar que todo médico é, em graus variáveis, iatrogênico, de modo que ele deve sempre considerar esse aspecto quando trata seu paciente. Outros autores enfatizam que o fato de os médicos lidarem com riscos os torna sujeitos a cometer iatrogenias (HOIRISCH, 1993). Assim, algumas vezes o doente toma um medicamento e nem é orientado sobre o efeito ,de modo geral o grande papel do farmacêutico é orientar segundo a análise do paciente, e essa falta de análise por exemplo de pacientes alérgicos, portadores de doenças crônicas, e dependentes de medicamentos pode ser fatal, o paciente alérgico a determinadas substâncias quando entra em contato com ela entra em crises alérgicas, e isso não seria necessário, pois alguns medicamentos poderiam ser substituídos, facilitando a vida do paciente alérgico.
As doenças crônicas mais comuns são diabetes e hipertensão, e é ainda mais importante a atenção para esses portadores, no caso de pacientes hipertensos o uso de medicamentos que provocam indiretamente a vasoconstrição de veias, não são adequados, uma vez que irá aumentar o débito cardíaco e com isso a pressão arterial, já os diabéticos deveriam evitar medicamentos corticoides e utilizar anti-inflamatórios (GOLAN, 2009) somente com orientação do farmacêutico, geralmente isso não é visto, e é uma das causas de morte por doenças crônicas.
O que causa muitas mortes também é a automedicação, a maior parte das vezes ocorre com pessoas dependentes de remédios, que são diagnosticadas com doenças, que fazem elas tomarem outro medicamento, apenas com a prescrição médica ela acredita que o passo final do tratamento é apenas consumir o medicamento na farmácia, o que é um equívoco, pois nesse caso obrigatoriamente ela teria que consultar o farmacêutico, este profissional é o único que poderia dize-la se poderia tomar, pois é o profissional farmacêutico que está voltado para o conhecimento do fármaco de forma geral (HEPLER, 1990), então acontece que o paciente já, dependente de remédios, inicia o tratamento e ocorre as interações medicamentosas o que é um perigo.
A falta de conscientização da importância da consulta do profissional, leva muitas a má administração do remédio, pela dosagem incorreta e também o tempo de medicação insuficiente. Com isso tem-se a noção da complexidade dos tratamentos e como seria bom que as pessoas reconhecessem a importância do profissional farmacêutico, evitar o máximo de erros possíveis que podem causar danos a nossa saúde.
Atualmente, no Brasil, os profissionais farmacêuticos lutam para buscar seu espaço e reconhecimento através da atenção supracitada e da proximidade com a sociedade. Porém, há um grande obstáculo a ser vencido: a retomada de seu posto, aos olhos das pessoas como profissional de suma importância para a qualidade da vida do paciente. Pois, é muito comum ver as pessoas confundindo o profissional farmacêutico com um balconista ou apenas o dono do estabelecimento comercial, e a situação se agrava quando percebemos que muitos ao menos sabem a função deste profissional.
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