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Análises Químicas Relatório do Trabalho Experimental

Por:   •  17/10/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.303 Palavras (10 Páginas)  •  67 Visualizações

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Curso Profissional de Técnico de Análises Laboratoriais

Análises Químicas

Relatório do Trabalho Experimental

Separação de uma mistura de indicadores (azul de metileno e vermelho de metileno) por métodos cromatográficos

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Nome: Mariana Sousa                                                                   Ano letivo: 2022/2023

Data de entrega: 26/05/2023

1. Objetivos

Separação de uma mistura de indicadores (azul de metileno e vermelho de metilo) por cromatografia em papel e em camada fina

2. Resumo Teórico

Cromatografia

 A cromatografia é uma técnica de separação e análise de misturas de substâncias com base nas diferenças na sua distribuição entre uma fase móvel (movimenta-se através da fase estacionaria transportando a mistura a separar) e uma fase estacionária (é imobilizada numa coluna ou sobre uma superfície plana). É amplamente utilizada em química, bioquímica, farmácia e outras.

A cromatografia baseia-se na diferenciação das substâncias de acordo com a sua interação com uma fase estacionária e uma fase móvel. A fase estacionária que pode ser solida ou liquida, enquanto a fase móvel pode ser um líquido ou um gás.

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Tipos de cromatografia

  • Cromatografia de absorção
  • Cromatografia de partição

Cromatografia em camada fina

A cromatografia em camada fina (CCF) é uma técnica de separação e análise de substâncias químicas, amplamente utilizada em laboratórios. É um tipo de cromatografia em que uma fase estacionária é aplicada em uma camada fina e uniforme sobre uma placa ou suporte sólido, como um vidro ou uma placa de alumínio revestida com sílica gel, alumina ou celulose.

O princípio básico da CCF é que as substâncias presentes na amostra interagem de maneira diferente com a fase estacionária e a fase móvel, permitindo sua separação. A fase móvel, que geralmente é um solvente ou uma mistura de solventes, é cuidadosamente escolhida para que as substâncias se movam através da fase estacionária com diferentes velocidades, permitindo a separação.

Para realizar uma CCF, a amostra é aplicada em uma das extremidades da placa, geralmente em forma de pequenos pontos ou faixas. Em seguida, a placa é colocada verticalmente em um recipiente fechado, contendo o solvente da fase móvel, de modo que a extremidade com a amostra fique imersa no solvente, mas acima do nível do líquido.

Conforme o solvente se move através da fase estacionária, ocorre a eluição das substâncias presentes na amostra. Cada substância é transportada a uma velocidade diferente, dependendo de sua afinidade relativa pela fase móvel e estacionária. Com isso, as substâncias se separam e podem ser identificadas por sua posição relativa na placa.

Após a eluição, a placa é removida do recipiente e seca. Em seguida, pode ser tratada com reagentes específicos para revelar as manchas das substâncias separadas, que podem ser visualizadas como pontos coloridos ou faixas na placa.

A cromatografia em camada fina é amplamente utilizada para a identificação de compostos orgânicos, a determinação da pureza de substâncias, a análise de misturas complexas e a monitorização de reações químicas. É uma técnica relativamente simples, rápida e econômica.

Cromatografia em papel

A cromatografia em papel é um tipo de cromatografia em que uma tira de papel cromatográfico é utilizada como fase estacionária. É uma técnica de separação simples e econômica, amplamente utilizada em laboratórios para análise qualitativa de substâncias.

O princípio básico da cromatografia em papel é semelhante ao da cromatografia em camada fina. A amostra a ser analisada é aplicada em uma das extremidades da tira de papel, em forma de pequenos pontos ou faixas. Em seguida, a tira de papel é colocada verticalmente em um recipiente fechado, contendo um solvente adequado como fase móvel.

Conforme o solvente se move através do papel por capilaridade, ocorre a eluição das substâncias presentes na amostra. Cada substância é transportada a uma velocidade diferente, dependendo de sua afinidade relativa pelo papel e pelo solvente. Com isso, as substâncias se separam e podem ser identificadas por sua posição relativa na tira de papel.

Após a eluição, a tira de papel é removida do recipiente e seca. Em seguida, pode ser tratada com reagentes específicos para revelar as manchas das substâncias separadas, que podem ser visualizadas como pontos coloridos ou faixas no papel. A quantificação das substâncias separadas também pode ser realizada por meio de densitometria.

A cromatografia em papel é frequentemente utilizada para a separação e identificação de compostos orgânicos, como aminoácidos, açúcares, pigmentos e outros componentes de misturas complexas.

Azul de metileno

O azul de metileno é um corante sintético de cor azul-violeta amplamente utilizado em diversas aplicações. Ele pertence a uma classe de compostos chamados de corantes triarilmetanos.

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O azul de metileno é solúvel em água e tem a capacidade de se ligar a moléculas através de interações eletrostáticas e de van der Waals. Essa propriedade faz com que ele seja usado em várias áreas, como:

  • Corante

  • Microbiologia
  • Medicina
  • Química analítica
  • Tratamento de água

É importante ressaltar que, embora seja amplamente utilizado em diversas aplicações, o azul de metileno pode ser tóxico em altas concentrações. Portanto, seu uso deve ser realizado de acordo com as diretrizes e regulamentações específicas de cada aplicação

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