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Aps Acido Urico

Por:   •  6/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  363 Visualizações

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RESUMO

O estudo foi desenvolvido nos anos de 2009 e 2010, integrando cerca de 130 adolescentes atendidos em Centros de Obesidade. Alguns exames foram realizados tais como: aferição de pressão arterial, antropometria (medidas das diversas partes do corpo humano), e diagnóstico de esteatose hepática. Esses exames foram realizados para o diagnóstico de Síndrome Metabólica.

Palavras-chave: Síndrome metabólica, ácido úrico sérico, obesidade, patologias cardiovasculares e hepáticas.

INTRODUÇÃO

A síndrome metabólica, refere-se a doença hepática gordurosa e não alcoólica, caracterizada pela colocação de gordura nos hepatócitos de indivíduos com pouco ou nenhuma ingestão alcoólica. Em um estudo realizado em adultos com diagnóstico de diabetes, conclui-se que praticamente metade dos pacientes apresentou síndrome metabólica, os quais possuíram IMC e ácido úrico elevado. De acordo com o Centro de obesidade, há evidências de que o ácido úrico é considerado fator de risco cardiometabólico, porém, o mesmo aponta que o ácido úrico em concentrações plasmáticas possuem efeitos neuroprotetores, associado com resistência insulínica, diabetes mellitus 2 e a síndrome metabólica.

O estudo realizado no Centro de obesidade com 130 adolescentes, objetiva verificar a relação entre a concentração de ácido úrico sérico de acordo com a presença ou não da esteatose hepática não alcoólica e/ou síndrome metabólica em adolescente com obesidade.

DESENVOLVIMENTO

        Os níveis elevados de ácido úrico associaram-se com adolescência e síndrome metabólica. É essencial destacar que o ácido úrico sérico é o principal produto final do metabolismo das purinas em seres humanas. Purinas são bases nitrogenadas (denominada bases púricas) compostos heterocíclicos importantes para formação de ácidos nucléicos: adenina, e guanina. As bases púricas são poucos solúveis em água e pH neutro, seu principal metabólito de degradação é o ácido úrico. Importante lembrar que não houve associação entre níveis aumentados de ácido úrico com o diagnóstico de sobrepeso e obesidade, e com a presença de esteatose hepática não alcoólica.

        As evidências que explicam a associação dos níveis de ácidos úrico com a síndrome metabólica são baseadas em dois mecanismos; o primeiro está relacionado ao fato de a captação da glicose no músculo esquelético depender, em parte, do aumento no fluxo sanguíneo mediado pela insulina, estimulando a liberação de óxido nítrico a partir das células endoteliais. O segundo mecanismo diz respeito ao ácido úrico induzir alterações inflamatórias e oxidativas nos adipócitos, devido a xantina oxidoredutase (a enzima que gera o ácido úrico a partir da xantina) ser expressa nos adipócitos a ser fundamental para o processo de adipogêne. A associação da hiperuricemia com a síndrome metabólica e aterosclerose em adolescentes obesos, levam os pacientes com elevadas concentrações de ácido úrico a terem incidência maior da aterosclerose carotídea avaliada através do espessamento do complexo médio- intimal da carótida pela ultrassonografia com dopler nesta região.

CONCLUSÃO

        Conclui-se que de fato níveis altos de ácido úrico estiveram associados apenas com a síndrome metabólica e a adolescência, e não com a esteatose hepática não alcoólica, a possibilidade de complicações cardiovasculares não depende apenas de um elemento em particular, mas sim da presença concomitante de características individuais capazes de incrementar esta eventualidade sintomática ou não dos órgãos alvo e das complicações clínicas associadas.

REFERÊNCIAS

  1. Barbosa MC, Brandão AA, Pozzan R, Magalhães ME, Campana EM, Fonseca FL. ET AL. Associação entre ácido úrico e variáveis de risco cardiovascular em uma população não hospitalar.
  2. Varella Drauzio. Corpo Humano- Purinas; 2013.

        

        

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