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As Doenças Emergentes em Transfusão

Por:   •  2/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.218 Palavras (5 Páginas)  •  235 Visualizações

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INTRODUÇÃO

• Doenças infecciosas que podem ou não sofrer alteração gerando novas epidemias;

• Qualquer infecção por um agente que passe por uma fase sanguínea assintomática tem o potencial de ser transmitido via transfusional;

• As infecções dependem da sobrevivência do agente infeccioso ao processamento e conservação de hemocomponentes da capacidade de causar doença significativa;

• Para que seja reduzido o risco de infecções via transfusional, as organizações de hemovigilância implementaram medidas de prevenção através de testes de rastreio e a utilização de técnicas de inativação de agentes patogênicos.

DOENÇAS EMERGENTES

• Tem como características a fácil disseminação e transmissibilidade, além da capacidade de adaptação a hospedeiros, tratamentos e ambientes;

• As condições externas ou genéticas podem facilitar a adaptação ao ser humano e outras espécies;

• As infecções emergentes em humanos em sua maioria são definidas como zoonoses, pode ser transmitido por via transfusional;

• O comportamento humano pode contribuir para o surgimentos e disseminação de infecções, através do comportamento sexual, da urbanização, de conflitos e o movimento migratório de pessoas e animais mesmo em países não endêmicos.

• A preocupação com doenças emergentes na transfusão de sangue é que pode apresentar doença sintomática nos receptores;

• A primeira manifestação é na doação de sangue e as medidas de prevenção se diferem de acordo com o agente e o risco que apresenta para a transfusão;

• Outra preocupação é a capacidade de sobrevivência do agente infeccioso ao processamento dos produtos sanguíneos.

• Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) em 2010, o Brasil apresentava maior percentual de HIV positivo e menor percentual de sífilis, em relação aos marcadores infecciosas;

• As infecções se mostram prevalentes em homens, devido ao número de mulheres doadoras.

RISCO DE TRANSMISÃO EM TRANSFUSÃO

• As alterações climáticas, o processo de globalização e o grande número de pessoas se deslocando de um lugar ao outro faz com que aumente o risco de transmissão de patógenos;

• Em doenças como a Hepatite E em mais de 60 % de pacientes receptores de transplantes de órgãos infectados pelo vírus de forma crônica, são levados a enfermidade hepática progressiva, desencadeando posteriormente fibrose ou em casos graves cirrose;

• Uma das estratégias já utilizadas a nível mundial é a realização do NAT (Teste do Ácido Nucleico) é normalmente aplicado na triagem de bolsas de sangue.

HEPATITE E

• A hepatite E é causada por um vírus, pertencente à família Hepeviridae, um vírus sem envelope;

• É considerado como uma zoonose o genótipo tipo 3 afeta principalmente porcos, podendo estar associado com a infecção assintomática e doença humana;

• A transmissão ocorre pela ingestão de alimentos e água infectados, o porco é um dos principais transmissores ao homem;

• Quando sintomática a infecção apresenta variedade de sintomas como: Febre, náuseas, vômitos, mialgia, artralgia, coluria e acolia;

• A vacina contra Hepatite E ainda encontra-se em fase de estudos experimentais e clínicos.

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA SEVERA (SARS)

• É um vírus de fácil transmissão inter-humano, sua introdução entre a população humana supostamente se deu pelo consumo de animais exóticos;

• A rapidez de como se espalhou globalmente fez com que a Organização Mundial de Saúde (OMS) fornecesse orientações sobre a segurança do sangue mesmo com falta de evidencia de que a doença poderia ser transmitida por transfusão;

• O estabelecimento de NAT depende do potencial de surto da doença, seu potencial para infecção latente e sua capacidade de mutação no caso de vírus;

• Mesmo em baixas concentrações o agente patogênico pode ser transmitido, na maioria dos casos o receptor é imunossuprimido.

VIRUS DO NILO OCIDENTAL

• Identificado inicialmente em 1937, é um flavivírus da família Flaviviridae, no início não era considerado um importante patógeno para seres humanos e animais;

• Em 1950 ocorreu a primeira epidemia em humanos;

• A princípio era uma doença endêmica em regiões da África, Oriente Médio e Sul da Europa, chegou as Américas em 1999;

• Em 2003 foi implementado nos Estados Unidos o NAT para detecção de RNA vírus do Nilo Ocidental em todas as doações de sangue, um ano após o primeiro caso de infecção transmitida por transfusão;

• Nos seres humanos causa doença febril autolimitada, porem em casos mais graves pode resultar em meningite ou encefalite grave, além de febre, depressão, tremores, fraqueza, falta de coordenação, podendo até levar a óbito;

• O primeiro caso animal documentado foi no ano de 2010 no Mato Grosso do Sul, no país ainda não há dados de doença humana;

• Na América latina os casos da

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