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As alteração do Sistema Imunologico Provocadas pelo Envelhecimento

Por:   •  27/10/2015  •  Resenha  •  1.626 Palavras (7 Páginas)  •  522 Visualizações

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Introdução

O processo de imunossenescência é nada mais que o processo de envelhecimentos do processo imunológico ao decorrer dos anos, é por este motivo que idosos tende-se a ficar mais doentes, e mais susceptíveis a doenças infectocontagiosas, mesmo com a sua diversidade e eficácia na proteção contra milhares de micro-organismos diferentes, e a aquisição da memória imunológica, não são suficiente devido ao envelhecimentos dos órgãos linfoides, que são responsáveis pela perda da atividade funcional, das células como o linfócito T, B e as NK, logo o organismo se torna incapaz de combater doenças com maiores virulências.

O repertório imunológicos tende-se a diminuir com a idade, este processo e denominado senescência celular replicativa, mesmo com um numero baixo, mas existente de idosos saudáveis pode-se concluir que há um remodelamento do sistema imunológico tanto nas respostas inatas quanto nas adquiridas.

Resposta imune inata e envelhecimentos

Quando um micro-organismo invade o organismo, um grupo de células fagocitárias vai tentar destruí-los através da fagocitose. Estas células são um grupo de leucócitos: monócitos, macrófagos e neutrófilos. Este tipo de reconhecimento é inespecífico, pois as células fagocitam vários tipos de micro-organismos e compreendem a primeira linha de defesa, denominada resposta imune inata.

Em relação ao envelhecimento desde sistema, existem muitos fatores que comprometem suas funcionalidade, a glutationa (aminoácido endógeno) que possui a função antioxidante,sua diminuição tem influência na maturação das células dendríticas, impossibilitando as mesmas em apresentar o antígeno aos linfócitos T, que por consequência não consegue mandar um resposta imunológica suficiente para combater o antígeno da qual o idoso esta exposto, outros problemas decorrentes do envelhecimentos e a baixa produção de citosinas, como a Interleucina 2 (interleucina que induz a maturação de linfócitos B e maturação de células T.) e a interleucina 12 (A principal função é aumentar a secreção de interferon-gama pelas células NK (natural killers) e pelos linfócitos T auxiliares (CD4).), além da baixa produção de linfócitos.

Outro Fator de envelhecimento da resposta imune inata, são as alterações no repertoria de células NK, responsáveis por vigiar os antígenos, em idosos saudáveis mesmo com a diminuição destas células, ainda existe um constante de atividade citotóxica, esta constante de citotoxicidade serve como marcador da imunosenescência.

Resposta imuno humoral e envelhecimento

A Resposta Imune Humoral (RIH) é mediada por anticorpos, que são proteínas gamaglobulinas formadas por plasmócitos (linfócitos B). Plasmócito é o linfócito B diferenciado e capaz de secretar anticorpos ativamente.

Anticorpos são produzidos com a função principal de neutralizar e eliminar o antígeno que estimulou a sua produção. Esse processo de eliminação é feito de diversas formas, através da fixação do complemento, opsionização, reação anafilática (desgranulação de mastócitos), neutralização da substância, aglutinação, etc.

Na Resposta imune humoral, não a decline de linfócitos B periféricos tão considerável, mas há  insuficiência contra fungos, protozoários e resposta mais baixas a vacinação, em comparação a imunidade de adultos jovens, um aumento no switch de imunoglobulinas sendo elas a IgA e IgG no soro de indivíduos sadios com idade avançada, além de comprometer a afinidade dos anticorpos produzidos.

Em idosos a uma diminuição considerável de linfócitos T, que como consequência tem grande influência nos linfócitos B, sendo que quanto menos linfócitos T o individuo tiver, menos sinais ela ira emitir para a produção de anticorpos pelo linfócito B, permitindo assim uma redução de anticorpos para combater antígenos extracelular.

Resposta imune adquirida e envelhecimento

A imunidade adquirida refere-se à proteção que um organismo desenvolve contra certos tipos de microorganismos ou substâncias estranhas, também conhecidas como "non self". A imunidade adquirida é desenvolvida durante toda a vida de um indivíduo, podendo esta imunidade ser ativa ou passiva. Ambas podem ser adquiridas de forma naturalou artificial.

A imunidade adquirida ativa ocorre quando a pessoa é exposta a microorganismos ou substâncias estranhas e o sistema imunológico responde.

Já a passiva ocorre quando os agentes de imunidade (anti-corpos contra determinados patogênicos) são transferidos de uma pessoa para outra. Vale a pena ressaltar que esta imunidade dura somente enquanto os anticorpos estão presentes (na maioria dos casos, algumas semanas ou meses).

Na resposta imune adquirida, o foco principal da sua deficiência vem a degeneração do Timo, junto a inibição da produção de hormônio do crescimento, ambos maturam os linfócitos, suas consequências é a redução da diferenciação dos linfócitos T Virgens, que sofrem também com a mobilização de cálcio, a fosforização de proteínas, a ativação de quinasse a ativação do ciclo celular da próprio linfócito T.

Em idosos os linfócitos T tem em sua maioria característica de memória, que ao passar dos anos, com sua frequente ativação, se torna um dos componentes imunológicos com mais longevidade, mesmo não sendo alto suficiente, de atacar antígenos altamente infecciosos, apesar de sua ativação ser frequente, ela ainda tem baixa potencia o que reduz suas citosinas pró-inflamatórias produzidas por ela.

Em estudos recentes foram descobertos, a grande igualdade dos linfócitos T de um idoso em relação a células jovem, quanto há passa por estímulos antigênicos crônicos, devido a infecção citogalovírus (CMV) que nada mais é que Herpes-vírus com alta especificidade com relação ao hospedeiro e que pode causar infecção no homem, no macaco e em roedores, levando à aparição de células grandes, que apresentam inclusões intranucleares. No caso específico do homem, produz a doença de inclusão citomegálica.

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