Caso Problema Clínico

Descrevendo a situação

Paciente, chega na farmácia no município de Ibicaraí e solicita o medicamento dexa-citoneurin injetável sem receita medica. O atendente (sem identificação e sem uniforme), pergunta se ira aplicar o medicamento na farmácia. Paciente pergunta pelo farmacêutico e é informado que o mesmo não se encontra no estabelecimento. Paciente indaga sobre quem irá aplicar e o atendente informar que é uma funcionaria antiga, atendente de caixa. No momento de ir pagar o medicamento a cliente indaga a funcionaria quanto a sua capacitação para aplicação de injetáveis, e a mesma responde que aprendeu dentro da própria farmácia com o dono do estabelecimento. A mãe da paciente observa que no alvará do estabelecimento não consta nada sobre o serviço de aplicação. Pela necessidade de tomar o medicamento, a cliente resolve que irá fazer a aplicação com a funcionaria (caixa).

Após o pagamento, a funcionaria pede que a cliente a acompanhe, as duas entram no escritório do proprietário onde as aplicações são feitas, a cliente sentiu um cheiro desagradável que vinha do banheiro do escritório cuja porta encontrava-se aberta, sem fazer o registro do serviço a ser prestado uma vez que não existe livro para isso, a funcionaria avisa que irá deixar o medicamento guardado para o dia seguinte, antes de aplicar a funcionaria acha o aspecto físico do medicamento estranho, porem resolve aplicar mesmo assim. No momento da aplicação em que a paciente estava com roupa abaixada, o dono do estabelecimento juntamente com sua esposa entra na sala do escritório, ao perceberem que tinha paciente pedem desculpas e saem da sala.

O descarte do material perfuro cortante foi feito em lixo comum (estabelecimento não tem Manual de boas práticas nem PGRSS).

A paciente começa a passar mal após aplicação e a funcionaria ao procurar endereço e telefone para o socorro percebe que não há lista com estabelecimentos de saúde mais próximo disponível. Preocupada a mãe pegou a embalagem do medicamento e percebeu que este encontrava-se vencido.

Indagados sobre o procedimento tanto a funcionaria que aplicou o medicamento como o dono do estabelecimento informaram que nunca foram orientados pelo farmacêutico sobre o assunto. Afirmaram ainda que o farmacêutico mora em outro município que vai na farmácia uma vez no mês e que nunca questionou aplicação de injetáveis pela funcionaria já que ela tinha muito tempo executando o procedimento.

Indagações

1. Paciente, chega na farmácia no município de Ibicaraí e solicita o medicamento dexa-citoneurin injetável sem receita medica;

2. O atendente (sem identificação e sem uniforme);

3. Paciente pergunta pelo farmacêutico e é informado que o mesmo não se encontra no estabelecimento. Paciente indaga sobre quem irá aplicar e o atendente informar que é uma funcionaria antiga (atendente de caixa);

4. A cliente indaga a funcionaria quanto a sua capacitação para aplicação de injetáveis, e a mesma responde que aprendeu dentro da própria farmácia com o dono do estabelecimento;

5. A mãe da paciente observa que no alvará do estabelecimento não consta nada sobre