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Conhecimento E Uso De Medicamentos Genéricos Pela População Brasileira: Uma Revisão Integrativa Da Literatura

Por:   •  5/12/2023  •  Projeto de pesquisa  •  967 Palavras (4 Páginas)  •  58 Visualizações

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CONHECIMENTO E USO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS PELA POPULAÇÃO BRASILEIRA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

JOSIELMA DA SILVA GUIMARÃES

KALIANE LIMA DE SOUZA

Projeto de Pesquisa apresentado como requisito parcial, para conclusão do curso de Farmácia da Universidade da Amazônia (UNAMA), sob a orientação da professora Camila Lima Chagas

Belém – PA

Março, 2022

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. JUSTIFICATIVA 5

3. HIPÓTESES 6

3.1. HIPÓTESE NULA (H0) 6

3.2. HIPÓTESE ALTERNATIVA (H1) 6

4. OBJETIVOS 7

4.1. OBJETIVO GERAL 7

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 7

REFERÊNCIA 8

1. INTRODUÇÃO

Atualmente a expectativa de vida dos brasileiros vem crescendo consideravelmente. No ano de 2019, a população vivia, em média, até os 75 anos, em 2020 a expectativa subiu para, aproximadamente, 77 anos (IBGE, 2020; 2021). Tran et al (2018), afirmam que o envelhecimento populacional gera maior necessidade de produção e consumo de medicamentos, desse modo, os genéricos se mostram como uma boa saída para a redução dos gastos públicos e privados com medicação.

Um medicamento genérico é definido como um produto farmacêutico, destinado a ser intercambiável com o produto inovador (de referência), que é fabricado e comercializado após a expiração da patente ou outros direitos de exclusividade (OMS, 2012). Sendo assim, os medicamentos genéricos são aqueles que contêm o mesmo princípio ativo utilizados nos medicamentos de referências, com a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicações terapêuticas. Apenas a característica relacionada ao tamanho e forma do produto data de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e transportadores podem ser diferentes (ANVISA, 2017).

A RDC nº 200 de 26 de dezembro de 2017, estabelece critérios para a concessão e renovação do registro de medicamentos genéricos. Esses critérios se baseiam na bioequivalência (BE) entre os medicamentos. A BE se relaciona ao princípio farmacodinâmico de que o efeito terapêutico de um determinado medicamento está diretamente relacionado à concentração de suas substâncias ativas na corrente sanguínea (WONG; SANDRON, 2011; NAKPE, 2016; ANVISA, 2017).

Um produto genérico que prove ser bioequivalente é capaz de fornecer o(s) ingrediente(s) ativo(s) à corrente sanguínea em uma taxa semelhante e na mesma medida que a marca inovadora; portanto, o perfil clínico de segurança e eficácia do medicamento genérico será equivalente ao do medicamento de marca (TRAN et al., 2018). Por isso, os testes comparativos sobre a bioequivalência entre as categorias de fármacos são essenciais para a concessão e renovação de seus registros. Esses testes buscam avaliar se o comportamento farmacocinético e farmacodinâmico das duas formulações (genérico e de referência) são semelhantes (ANVISA, 2018).

É inegável que médicos, farmacêuticos e pacientes representam as principais partes interessadas para garantir o sucesso dos medicamentos genéricos. Além disso, o farmacêutico, que na maioria das vezes é o primeiro ponto de contato dos pacientes, pode ser a maior fonte de informação e incentivo ao consumo de medicamentos genéricos (KJOENNIKSEN et al., 2016).

O estudo de Biga et al (2015), realizado na França, mostrou que o conhecimento, aceitação e consumo de genéricos pela população está diretamente relacionada às informações e percepções dos farmacêuticos sobre essa categoria de medicamentos. Sendo assim, este estudo levanta a seguinte questão problema: Qual o nível de conhecimento e frequência do consumo de medicamentos genéricos pela população Brasileira?

2. JUSTIFICATIVA

Devido ao seu preço mais baixo, a substituição de medicamentos de referência por genéricos é uma prática comum em todo o mundo, visando reduzir os custos crescentes com saúde. De acordo com o Ministério da Saúde (2020), o medicamento genérico deve ser no mínimo, 35% mais barato que o medicamento de referência e esse baixo custo facilita o acesso a medicamentos seguros e de qualidade pela população de baixa renda.

Em vista da popularização dos medicamentos por meio dos genéricos, este estudo se faz necessário como meio de apresentar o real conhecimento dos brasileiros sobre as medicações genéricas, bem como a frequência de seu uso e assim possibilitar a criação de políticas públicas que possam mitigar a desinformação e avaliar o consumo de medicamentos genéricos pelos brasileiros.

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