O CONHECIMENTO DAS PUÉRPERAS SOBRE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Por: caroldasilvaa • 20/5/2019 • Abstract • 340 Palavras (2 Páginas) • 358 Visualizações
A violência obstétrica, é caracterizada por todos os atos praticados contra a mulher no exercício de sua saúde sexual e reprodutiva. Pode ser cometida, por profissionais de saúde, servidores públicos, profissionais técnico-administrativos de instituições públicas e privadas, bem como civis, estagiários de Enfermagem e residentes em Medicina. Estes podem ter caráter físico, psicológico, sexual, institucional, midiático e material. É importante verificar quais são os conhecimentos das puérperas acerca da violência obstétrica. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “Violência contra a mulher”, “puérperas” e “Enfermagem obstétrica”, cruzados entre si e definidos a partir de consultas por meio da BVS, como conectivo foi utilizado o operador booleano “AND”, concretizada através da busca nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO. Foram encontrados 23 artigos dos quais apenas 06 se encaixaram nos critérios de inclusão. Considerando assim, artigos gratuitos, com texto completo, nos idiomas inglês e português, que se situem num recorte temporal de quatro anos compreendido ao intervalo entre 2015 e 2018, visando encontrar as informações mais atuais acerca do assunto. Foram excluídos artigos que não tinha relação com a temática, artigos repetidos. O termo violência obstétrica para muitas puérperas é desconhecido, pensando assim que é um processo normal exercidos pelos profissionais de saúde, ao mesmo tempo que elas sejam desrespeitadas quando procuram atendimento à sua saúde sexual e reprodutiva, sendo que esse desconhecimento e o desrespeito aos direitos sexuais e reprodutivos, e dos direitos humanos da mulher, possibilita a imposição de normas e valores morais depreciativos levados a efeito por alguns profissionais de saúde. É notório o desconhecimento sobre o real significado de violência obstétrica, o que implica na aceitação passiva de determinadas práticas e eximem as mulheres de reivindicar seus direitos e denunciar os atos violentos. Diante do exposto conclui-se que a violência obstétrica existe sim, de maneira desconhecida pelas puérperas por serem leigas, ou até mesmo crerem ser um processo normal exercido por um profissional, agindo assim de forma natural como se fosse intrínseco ao processo de parir.
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