Determinação de teor AAS
Por: Emilie • 9/4/2016 • Relatório de pesquisa • 1.703 Palavras (7 Páginas) • 2.226 Visualizações
[pic 1] Instituto de Ciências da Saúde
QUÍMICA ANALÍTICA
Professor: Cláudio Neri - Químico
Determinação do teor em AAS em comprimidos
Curso de Farmácia - Turma: 04/FMP18
Alunos:
Caroline Ap. de Oliveira Tozzo - R.A.: C25JDI-6
Elaine Cristina de Lacerda - R.A: C02058-3
Geisiara Vieira Aragão - R.A: C0419E-4
Fernanda Cristina de Oliveira - R.A: C27287-6
Josiana Portella - R.A: C048DG-5
João Vitor Perdigão - R.A: C03940-3
Fabio Leone Junior - R.A: C09511-7
Fabrícia Ap. Peres - C049IG-8
Ribeirão Preto – SP
2015
Resumo
Foi utilizada a padronização da solução de NaOH, por titulação em aula anterior, neste experimento usamos dois comprimidos de AAS (ácido acetil salicílico), e com o método de titulação ácido – base, fizemos a determinação do teor do mesmo.
O processo de titulação foi realizado em triplicata para obtermos melhor eficácia no experimento.
Neste processo de titulação para determinar o teor, ou seja, a concentração real de AAS que contém no comprimido, comparou se com a concentração descrita no rótulo do medicamento.
Este processo geralmente é efetuado em laboratórios de química ou de controle de qualidade e outros, antes que o medicamento seja comercializado, pois caso a concentração do medicamento não esteja de acordo com os padrões de fabricação, não tendo a eficácia no efeito terapêutico esperado, o medicamento produzido é reprovado e feito novamente com os padrões de fabricação desejados para a comercialização e consumo do mesmo.
Portanto, após efetuarmos a titulação foi feito os cálculos necessários paras obter o teor, concentração real do AAS em porcentagem.
Introdução
Para obter uma análise de melhor qualidade devemos ter instrumentos, equipamentos e soluções padronizadas de preferência pelo próprio laboratório, porém quando não se é possível contrata - se uma empresa especializada para a execução específica do mesmo.
A química analítica nos dá todas as condições em processos e padrões para ter eficácia nas análises executadas.
Uma das técnicas utilizadas é a de titulação, para padronização de uma solução como a de hidróxido de sódio (NaOH) efetuado em aula anterior para utilização neste experimento de determinação do teor de AAS, também por titulação.
A titulação é uma técnica volumétrica que utilizamos para determinar uma concentração conhecida chamada de titulante e uma concentração desconhecida chamada de titulado. Podendo ter alguns tipos de titulação como, por exemplo, a de titulação ácido – base, titulação de oxidação – redução e de complexação.
Utilizamos a técnica de titulação ácida – base, que acontece quando o ácido reage com uma base neste experimento usamos o NaOH, até que atingiu o ponto de equivalência, que nada mais é que o pH do tilulado é maior que 7 e igual a 8.
Utilizamos o método de colorimétrico para identificar o ponto de equilíbrio, ponto de equivalência do AAS, neste experimento usou o indicador fenolftaleína apresentando uma cor rosa translucida.
E posteriormente efetuamos os cálculos para obtenção do teor da aspirina feito neste experimento obtendo os valores esperados.
Objetivo
Determinar o teor do AAS (ácido acetil salicílico) através da técnica de titulação, utilizando o padrão de NaOH padronizado em aula anterior. Efetuando os cálculos necessários para a obtenção do mesmo.
Parte Experimental
Equipamentos:
- Balança analítica e papel manteiga;
- Bureta de 50 mL
- Béquer de 50 mL
- Suporte universal e garra para bureta
- Proveta de 50 mL
- Erlenmeyer de 125 mL
- Bastão de vidro
- Banho Maria
- Almofariz e pistilo
- Espátula de metal
Materiais e Substâncias:
- Pisseta com água destilada
- NaOH 0,1 Molar fatorado
- Comprimidos de AAS
- Fenolftaleína solução
Procedimento:
- Com o auxilio de um béquer, levamos á balança, verificou sua estabilidade e colocamos o béquer no prato e taramos em seguida colocou os dois comprimidos de AAS e pesamos, anotamos o valor obtido no visor da balança;
- Numeramos os três erlens, como 1, 2 e 3.
- Os dois comprimidos pesados foram colocados no almofariz e com ajuda de seu pistilo maceramos bem;
- Levamos o erlenmeyer 1 na balança e taramos, com o auxilio da espátula pesamos a aspirina macerada e anotamos o valor de massa obtido no visor da balança e levamos para a bancada para continuar o processo;
- Com o auxilio de um béquer foi colocado 20 mL de água destilada e despejado no erlenmeyer 1, em seguida em outro béquer foi colocado 20 mL de etanol e despejado no erlen.
- Levamos o erlenmeyer com AAS, água destilada e etanol no banho maria com temperatura de aproximadamente 40º, e sobre agitação com o bastão de vidro deixamos por 10 minutos.
- O processo descrito a cima foi executado para o erlenmeyer 2 e 3.
- Após o tempo determinado em banho maria, foi retirado e levado para a bancada;
- Preenchemos a bureta com a solução de NAOH (hidróxido de sódio 0,1 M), que foi preparado, padronizado em aula anterior, verificou a presença ou ausência de bolhas de ar, para melhor qualidade da análise;
- Colocamos 2 gotas de fenolftaleína no erlernmeyer 1;
- Fizemos a titulação até que apareceu um tom róseo, que é o ponto de equivalência e anotou o volume consumido de NaOH na bureta;
- Este processo foi repetido para o erlenmeyer 2 e 3.
[pic 2]
Figura 1: Titulação
Resultados e Discussões:
- Efetue o cálculo para determinação da massa em gramas de AAS na amostra;
Cálculos:
MM AAS = 180 g/mol
M = Molaridade
mAAS = MM AAS x M NaOH x FC NaOH x V NaOH
Teor em % de AAS
Massa pesada de AAS (Verificar a % de AAS no comprimido pesado ------- 100%)
mAAS obtida ---------------------%
Massa de AAS | Volume Consumido (Bureta) mL | Volume Litros |
Erlen 1 – 0,227g | 12,10 mL | 0,01210 L |
Erlen 2 - 0,202g | 10,60 mL | 0,01060 L |
Erlen 3 – 0,201g | 10,80 mL | 0,01080 L |
Cálculo:
AAS + NaOH [pic 3] NaAAS + H2O
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