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Farmacoepidemiologia

Por:   •  31/5/2016  •  Resenha  •  2.339 Palavras (10 Páginas)  •  525 Visualizações

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Orientador: SILVANA MARTINS CAPARROZ ASSEF

Banca Examinadora: JORGE JUAREZ VIEIRA TEIXEIRA, SILVANA MARTINS CAPARROZ ASSEF, ANDREA DINIZ, SOTERO SERRATE MENGUE

Palavras-chave: UTI; infecção hospitalar;farmacoepidemiologia;fungos

Resumo: As infecções hospitalares (IH) constituem um grave problema de saúde pública. Nas últimas décadas a participação dos fungos na etiologia dessas infecções tem aumentado consideravelmente, sendo os mesmos responsáveis por aproximadamente 20% das infecções em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Indivíduos internados em UTI são frequentemente acometidos por infecções fúngicas, devido a múltiplos fatores que levam ao comprometimento dos mecanismos de defesa. As taxas de mortalidade em pacientes críticos acometidos por infecções fúngicas invasivas variam entre 40 e 70%. Os antimicrobianos, por sua vez, ocupam um papel importante no cuidado à saúde. No entanto, o uso inadequado dessas drogas gera graves consequências, como indução de resistência microbiana e efeitos terapêuticos indesejados. Na prática clínica contamos com um arsenal terapêutico antifúngico restrito. A demora no início de uma terapia antifúngica adequada em pacientes críticos tem impactos significativos nas taxas de morbidade e mortalidade. Além disso, a escolha do antifúngico apropriado, na dose e no tempo de tratamento adequado também são imprescindíveis para o sucesso terapêutico. Estudos mostram inadequação do uso de antifúngicos em até 89% dos casos, o que aumenta o tempo médio de permanência hospitalar elevando os custos da internação. Estudos de utilização de medicamentos contribuem para diagnosticar problemas relacionados ao uso dos mesmos. O método ATC/DDD é uma ferramenta que possibilita quantificar e comparar a utilização de medicamentos em diferentes instituições e até mesmo países, fornecendo informações para esclarecer quais são os pontos que merecem atenção da equipe de saúde para a implementação de melhorias nos serviços

Agência Financiadora do Autor do Trabalho: TANIA PEREIRA SALCI

Área de Conhecimento: FARMÁCIA

Áreas Afins: DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS, FARMÁCIA, EPIDEMIOLOGIA, SAÚDE PÚBLICA

Linha de Pesquisa: 3) Eco-epidemiologia e controle de doenças

Descrição Linha de Pesquisa: [pic 1]Descrição completa da linha de pesquisa

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Orientador: NICOLINA SILVANA ROMANO

Banca Examinadora: NICOLINA SILVANA ROMANO, YEDA APARECIDA DE OLIVEIRA DUARTE, GUN BIRGITTA BERGSTEN MENDES

Palavras-chave: Idoso, Farmacoepidemiologia, Farmacoterapia

Resumo: Introdução - Os efeitos prejudiciais envolvendo medicamentos pela crescente população idosa impulsionaram pesquisas para desenvolvimento e aplicação de diversos métodos e instrumentos para identificar padrões inadequados de prescrição/ uso e problemas farmacoterapêuticos envolvendo este grupo populacional. Objetivo - Verificar a prevalência do uso de medicamentos potencialmente inapropriados listados nos Critérios de Beers 2003 pelas pessoas idosas de 60 anos ou mais do município de São Paulo, entrevistadas pelo Estudo SABE no ano de 2006. Métodos - Trata-se de um estudo transversal de base populacional, com utilização de dados secundários obtidos do Estudo SABE. A amostra constituída de 1258 idosos de 60 anos ou mais. Os dados finais foram ponderados e expandidos de modo a representar a população idosa no ano de 2006. Os medicamentos foram classificados de acordo com a Anatomical Therapeutic Chemical Classification System. Para análise dos dados utilizou-se o pacote estatístico Stata® com realização de regressão logística. Considerou-se nível de significância de p<0,05. Resultados – Verificou-se a prevalência de 28% de uso de MPI entre os idosos. Na análise pelo modelo de regressão logística multivariada as variáveis associadas ao consumo de MPI foram polifarmácia (p = 0,001), comorbidade (p = 0,011) e sexo (p = 0,007); ajustadas por fragilidade, idade e dificuldade em ABVD. Este estudo identificou 41 medicamentos ou classes potencialmente inadequados segundo os Critérios de Beers sendo utilizados pelos idosos moradores de São Paulo em 2006. Ao se analisar os MPI agrupados por sistema ATC notou-se que o de maior prevalência foi o grupo com os medicamentos que atuam no sistema cardiovascular (11,1%). Conclusões – Entre outros problemas, os idosos, em especial as idosas, têm ainda a dificuldade de conviver com várias doenças o que leva a complexidade da terapêutica, em geral com polifarmácia e uso de medicamentos inadequados – fatores ratificados pelo presente estudo – situação agravada pelo contexto de alteração da farmacocinética, farmacodinâmica e as alterações relacionadas à composição corporal e fisiologia da idade avançada. Sugere-se a elaboração de método baseado em critérios explícitos de avaliação do uso de medicamentos por idosos adaptada a realidade nacional, levando-se em conta os medicamentos disponíveis no país, a opinião dos especialistas brasileiros e a literatura baseada em evidências na área de utilização de medicamentos

Agência Financiadora do Autor do Trabalho: Dados não disponíveis

Área de Conhecimento: SAÚDE PÚBLICA

Áreas Afins: SAÚDE PÚBLICA

Linha de Pesquisa: Vigilância em Saúde

Descrição Linha de Pesquisa: [pic 2]Descrição completa da linha de pesquisa

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Orientador: LEONARDO REGIS LEIRA PEREIRA

Banca Examinadora: LEONARDO REGIS LEIRA PEREIRA, LAERCIO JOEL FRANCO, JULIETA MIEKO UETA, HARNOLDO COLARES COELHO, RICARDO RADIGHIERI RASCADO

Palavras-chave: Criança, uso não licenciado, farmacoepidemiologia

Resumo: Aproximadamente apenas um terço dos medicamentos utilizados em crianças tem sido estudado de forma adequada e apresentam informações sobre eficácia e segurança do produto. Este fato se deve a dificuldade de realização de ensaios clínicos na população pediátrica tornando-a mais propensa a erros de medicação, predominantemente devido à necessidade de prescrições de apresentações farmacêuticas não aprovadas e não indicadas para uso pela indústria e agência de fiscalização sanitária. Dessa forma, uma ferramenta importante que pode ser utilizada para análise do uso de medicamentos nesta população compreende os estudos da utilização de medicamentos. O presente estudo analisou as prescrições medicamentosas realizadas para crianças hospitalizadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo, com a finalidade de estabelecer o perfil de utilização de medicamentos de acordo com os critérios de aprovação e indicação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da Food and Drugs Administration (FDA). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do respectivo hospital, e classificado como transversal, retrospectivo e observacional. Através do banco de dados informatizado, foram analisadas todas as prescrições medicamentosas a crianças menores de 12 anos no período compreendido entre 01/08/2008 a 31/07/2009. A população pediátrica foi dividida em subgrupos de acordo com os parâmetros fisiológicos do desenvolvimento estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde. As apresentações farmacêuticas foram classificadas de acordo com o primeiro nível do sistema Anatomical Therapeutic Chemistry e, por conseguinte, foi realizada a classificação de uso das mesmas em: licenciado, não licenciado – registro, indicado, não indicado, não licenciado – dispersão e licenciado/indicado de acordo com a ANVISA e FDA. Durante o período analisado, foram identificados 6948 pacientes, 56,7% do sexo masculino, média de idade 3,1 (±3,5) anos, média de internação 17,5 (±29,8) dias, 1120 causas de internação e 79 unidades de atendimento. A causa de internação mais prevalente esteve relacionada ao nascimento no hospital, sendo dessa forma, o centro obstétrico a unidade mais requisitada para hospitalização. Das 617 apresentações farmacêuticas identificadas, 17,6% foram referentes aos agentes infecciosos de uso sistêmico. A média de apresentações farmacêuticas por paciente foi de 6,1. Em relação ao uso não licenciado – registro 1,1% e 14,9% das apresentações farmacêuticas assim foram classificadas de acordo com a análise da ANVISA e FDA, respectivamente. O uso não indicado esteve presente em 36,5% e 37,3% de acordo com a ANVISA e FDA, respectivamente. Dessa forma, este trabalho ressalta a necessidade em se estabelecer um consenso sobre a classificação de uso dos medicamentos na população pediátrica entre os países, além de enfatizar a necessidade de aumentar a realização ensaios clínicos nesta população, uma vez que houve um elevado número de apresentações farmacêuticas com informações de uso apenas na população adulta sendo utilizadas em crianças.

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