Gestão de Redes de Atenção à Saúde
Por: gufon • 6/3/2018 • Trabalho acadêmico • 1.113 Palavras (5 Páginas) • 414 Visualizações
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Curso de Especialização em Gestão de Redes de Atenção à Saúde – GRAS
Unidade de Aprendizagem: Unidade II – Atividade do Para Praticar
Atividade Número: 03 da UA II Data: 11/02/2017
Aluno (a): Amanda Maião Franklin Avanzi
Questão: Os municípios de Salgueiro, Jabacoranga e Bota-fora, além das menores populações apresentam também as menores densidades demográficas da região. Você faz parte da comissão de planejamento regional, que está trabalhando uma proposta de organização do subsistema de atenção às emergências. A primeira tarefa é propor a localização de serviços hospitalares de atenção ao trauma (trauma = principalmente acidentes de trânsito e violência). Na medida em que os serviços de trauma para serem resolutivos necessitam de equipamentos de ponta e de recursos humanos especializados e raros, como você pensaria uma primeira aproximação a uma proposta de localização de serviços, considerando as características acima?
Visto que é uma área onde possui muitas favelas e conjuntos habitacionais que possuem alto índice de violência, um serviço de atenção a traumas é de fundamental importância.
Bem, para começar, pensando em um projeto tão grande como este, eu pensaria em estudar regiões parecidas que já ofertam este tipo de serviço e, se for o caso visitá-las para conhecer de perto as instalações, os atendimentos e os serviços prestados. Observar como a população da região semelhante está sendo atendida.
Segundo as reflexões que fiz do material lido, pensei que a sede do serviço, seja um ambulatório ou um hospital de atenção ao trauma, deveria ser na cidade de Bandeiras, onde, presumindo pelo enunciado, é onde possui uma densidade demográfica maior e poderia compor um espaço mais amplo para esse serviço. Visto que também há a maior população nesta cidade, isso poderia facilitar o acesso dos usuários, visto que esta deva ser uma cidade melhor localizada (talvez as demais cidades fica na região metropolitana da mais populosa) e facilitaria o transporte para os demais municípios.
Lendo o material na pág. 131, eu pensei em alguns itens que devam ser levados em consideração quando se prepara um projeto grande como o do enunciado. Por exemplo, o § 8 diz: “Para que seja justificado o investimento, … é necessário um número suficiente de casos…” Vendo este ponto, é importantíssimo se questionar se há grande incidência de casos de traumas nesta região: Considerando o § 7 que diz: “devem estar mais perto da população do que aqueles utilizados mais frequentemente”, me fez pensar nas seguintes perguntas que, a meu ver, devem ser consideradas: Qual a população que mais utilizará esses serviços? Quem possui maior demanda? É a população mais pobre ou mais vulnerável à violência? Quem investigará o local adequado para a implantação deste serviço? Para os usuários que permaneceram com uma distância maior, haverá transporte? Quem ficará responsável pela condução?
Ao ler as próximas duas páginas eu considerei, por exemplo, as seguintes dúvidas: O que as leis solicitam para a implantação de um serviço de atenção a traumas (número mínimo de habitantes, tamanho territorial, localização, etc)? Há recursos suficientes para a implantação de um programa assim? Quais gastos são fixos? Levando em consideração os gastos fixos, quantos leitos e funcionários são necessários contratar e manter? Os profissionais deverão ter quais qualificações? Quais especialidades deverão ser primordiais? Como serão decididas as internações? Este serviço proporcionará um atendimento mais integral à população ou trará mais gastos públicos e transtornos para os atendimentos? Quais serão os fluxos e as estratégias para ter o acesso a esse serviço de saúde? Será uma porta de entrada ou somente receberá encaminhamentos da Atenção básica ou da Alta complexidade em casos de acidentes com disparos de armas, acidentes de trânsito ou quedas graves? Qual a faixa etária de atendimento (crianças, jovens, adultos e idosos)?
Na pág. 135, § 3, declara “para que seja possível configurar uma rede de serviços de saúde efetiva é necessária… capacidade tecnológica, em número suficiente para garantir cobertura a uma determinada população...” Acredito, então, de extrema importância incluir no projeto as tecnologias que deverão ser usadas (altas, médias e baixas), quais os custos benefícios de cada uma, onde os equipamentos poderão ser comprados, qual empresa fará a manutenção destes e que a cobertura do subsistema contemplará todas as cidades citadas no enunciado. Também acredito que deve incluir no projeto os índices e indicadores que serão utilizados para verificar a eficácia do serviço ofertado.
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