MEDICAMENTOS FITOTERAPICOS E SEU USO
Por: Philippi Contemor • 7/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.073 Palavras (5 Páginas) • 450 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Fitoterápico, de acordo com a legislação sanitária brasileira, é o medicamento obtido empregando se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade (BRASIL, 2004a).
Os fitoterápicos sempre apresentaram uma parcela significativa no mercado de medicamentos. No Brasil, com os avanços da economia da última década, que permitiu a incorporação de cerca de 30 milhões de novos consumidores – oriundos de faixas de renda inferiores que ascenderam economicamente, o que fez com que a classe média brasileira saltasse perto de 50% desde 2005, atingindo aproximadamente 93 milhões de pessoas –, o setor de saúde teve um boom, ampliando os negócios em diversas áreas. Estimativas da Confederação Nacional de Saúde (CNS) indicam que o setor movimenta cerca de R$ 510 bilhões por ano. Tal montante leva em consideração toda a cadeia do segmento, incluindo a indústria médico-hospitalar, as operadoras de planos de saúde e a indústria farmacêutica. Apenas a produção farmacêutica nacional abocanha aproximadamente 13% do total do setor de saúde. Em 2014, o segmento fechou com faturamento de R$ 65,7 bilhões, de acordo com levantamento do IMS Health.
O conhecimento sobre plantas medicinais simboliza muitas vezes o único recurso terapêutico de muitas comunidades e grupos étnicos. O uso de plantas no tratamento e na cura de enfermidades é tão antigo quanto à espécie humana. Ainda hoje nas regiões mais pobres do país e até mesmo nas grandes cidades brasileiras, plantas medicinais são comercializadas em feiras livres, mercados populares e encontradas em quintais residenciais. A desarticulação de políticas públicas relativas ao atendimento das necessidades básicas de saúde das populações periféricas vem levando a uma crescente procura de alternativas economicamente mais viáveis, o que gera um aumento do consumo de plantas medicinais. O atual valor medicinal de muitas espécies vegetais deve-se em parte à divulgação das vantagens da fitoterapia e, principalmente, à constante elevação de preços dos medicamentos industrializados. (MONTANARI, 2002)
No Brasil, o principal órgão responsável pela regulamentação de plantas medicinais e seus derivados é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autarquia do Ministério da Saúde que tem como papel proteger e promover a saúde da população garantindo a segurança sanitária de produtos e serviços e participando da construção de seu acesso (Brasil, 1999). Uma das ações realizadas pela Anvisa para garantir a segurança da saúde da população é o registro de medicamentos, etapa na qual os mesmos são avaliados quanto a sua segurança, eficácia e qualidade antes de serem expostos a venda para utilização pela população. A população rural sempre fez uso de plantas medicinais, mas com a expansão de seu uso entre a população urbana, iniciou-se uma pressão extrativista nos locais onde ainda se pode encontrar populações de espécies com valor de mercado. (WILLIANS, 2000).
Dessa forma, usuários de plantas medicinais de todo o mundo, mantém em voga a prática do consumo de fitoterápicos, tornando válidas informações terapêuticas que foram sendo acumuladas durante séculos. De maneira indireta, este tipo de cultura medicinal desperta o interesse de pesquisadores em estudos envolvendo áreas multidisciplinares, como por exemplo, botânica, farmacologia e fito químico, que juntas enriquecem os conhecimentos sobre a inesgotável fonte medicinal natural: a flora mundial. (LORENZI, 2002).
2. JUSTIFICATIVA E VIABILIDADE
Desde os primórdios o homem faz uso das plantas para se beneficiar com suas propriedades medicinais, desde o uso de plantas que eram nativas até o momento em que plantas foram importadas de continentes a continentes e que com o passar dos anos e o avançar da tecnologia, viu se o aumento dessa produção, trazendo os medicamentos fitoterápicos ao lado das plantas medicinais que hoje estão presente em todos os ambientes sejam eles rurais ou urbanos para o uso consciente e benéfico da população.
3. OBJETIVO GERAL
Desta maneira, o presente estudo tem como objetivo geral:
- Demonstrar através de uma cidade alvo em uma farmácia específica, o uso dos medicamentos fitoterápicos pela população na atualidade.
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
:
- Tomar ciência dos medicamentos fitoterápicos mais vendidos;
- Apresentar informação sobre os medicamentos e plantas medicinais demonstrando sua eficácia e analisando sua e aceitação na sociedade.
4. HIPÓTESE
- Apesar da grande aceitação e uso dos medicamentos fitoterápicos e de plantas medicinais, muitos ainda se questionam quanto o seu uso. Fatores como aceitação, eficácia, vantagens e desvantagens sobre seu uso são os mais abordados pela sociedade.
5. METODOLOGIA E FONTES
O Presente estudo caracteriza-se por ser uma pesquisa descritiva e exploratória, de cunho quantitativo. Buscou-se tais informações em Drogaria, bibliotecas, através de livros de autores consagrados sobre o assunto, como também artigos acadêmicos e sites institucionais com fundamentos nos medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais. Serão abordados conceitos de uso e aceitação social do mesmo.
6. CRONOGRAMA
Atividade | Agosto 2016 | Setembro 2016 | Outubro 2016 | Novembro 2016 |
Escolha do Tema | X | |||
Pesquisa Bibliográfica | X | X | ||
Coleta de Dados | X | X | ||
Organização dos Dados Coletados | X | |||
Revisão | X | |||
Redação Final | X | |||
Apresentação dos Resultados | X |
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria Colegiada no. 48 de 16 de março de 2004. Aprova o regulamento técnico de medicamentos fitoterápico junto ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. DOU. Diário Oficial da União, Poder Executivo, DF, Brasília, 18 mar. 2004.
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