O EFEITO DOS HIPNOANALGÉSICOS
Por: Karla Genini • 8/9/2018 • Relatório de pesquisa • 995 Palavras (4 Páginas) • 299 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA
CURSO: FARMÁCIA
DISCIPLINA: FARMACODIN MICA
PROFESSORA: MARIA DO SOCORRO CORDEIRO FERREIRA
EFEITO DOS HIPNOANALGÉSICOS
KARLA GENINI LIRA ROCHA
(201167097)
TERESINA-PI
SETEMBRO, 2018
INTRODUÇÃO
“A morfina, o protótipo dos agonistas opioides, é conhecida, há muito tempo, por sua capacidade de aliviar a dor intensa com notável eficácia. A papoula constitui a fonte da qual Sertürner, em 1803, isolou a morfina, o alcalóide puro, que recebeu esse nome em homenagem a Morfeu, o deus grego dos sonhos.” (KATZUNG, 2014). A dor consiste em componentes sensitivos, mas também em componentes emocionais, os analgésicos opioides são “especiais” por sua capacidade de reduzir os dois aspectos ambos. Segundo GOLAN (2009), a morfina é um dos opioides mais amplamente utilizados para o controle da dor, sendo assim a referência com a qual todos os demais hipnoanalgésicos são comparados. Historicamente tem sido mais amplamente utilizada no tratamento da dor aguda e relacionada com o câncer, porém atualmente tem adquirido aplicações no manejo da dor crônica.
Este experimento teve como finalidade demonstrar a ação analgésica e os efeitos de doses diferentes dos hipnoanalgésicos utilizando como parâmetro a análise comportamental, frequência respiratória e a resposta ao estímulo em camundongos.
MATERIAIS E MÉTODOS
Foram utilizados 24 camundongos da espécie Mus musculus,divididos em 3 lotes (I,II e III), contendo 8 animais cada. Os três foram avaliados com relação ao “comportamento geral” (os animais foram deixados a vontade), a “freqüência respiratória” (determinada pela média de três aferições em cada espécime) e a “resposta ao estímulo” (verificado pelo pinçamento da raiz da cauda). Após verificados os três parâmetros anteriores, os animais do grupo I receberam injeção de 0,3 mL da solução rotulada “A”, grupo II, recebeu 0,3 mL da solução “B” e o grupo III recebeu 0,3 mL da solução C. Todas as soluções foram administradas na região posterior dos camundongos por via subcutânea.
Após 20 minutos da injeção, os parâmetros foram novamente avaliados e anotados.
RESULTADOS
TABELA 1.0- VALORES OBSERVADOS ANTES DA ADMNISTRAÇÃO DE MORFINA EM Mus musculus. TERESINA, 2018.
Grupo- Soluçao
Comportamento
Frequência Respiratória/min
Resposta a estímulo doloroso
Reflexo de Straub
I-A
100% normal
122,75
(+): 100%
(-): 100%
II-B
100% normal
127,12
(+): 100%
(-): 100%
II-C
100% normal
122,25
(+): 100%
(-): 100%
LEGENDA: (+): Presença de Resposta; (-): Ausência de Resposta
FONTE: Laboratório de Farmacologia da UFPI. Acadêmicos de Farmácia, 2018.2.
TABELA 2.0- VALORES OBSERVADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE MORFINA EM Mus musculus. TERESINA, 2018.
Grupo- Solução
Comportamento
Frequência Respiratória/min
Reflexo à dor
I-A
N: 0%
P: 100%
102,75
(-): 100%
II-B
N: 62,5%
P: 37,5%
110,5
(-): 37,5%
(±): 62,5%
II-C
N: 100%
P: 0%
123,87
(+): 100%
LEGENDA: (N): Normal; (P): Pouco ativo; (+): Presença de Resposta; (-): Ausência de Resposta; (±): Resposta Mediana.
FONTE: Laboratório de Farmacologia da UFPI. Acadêmicos de Farmácia, 2018.2.
GRÁFICO 1.0- FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA MÉDIA DE Mus musculus ANTES E APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE MORFINA. TERESINA-PI, 2018.
FONTE: Laboratório de Farmacologia da UFPI. Acadêmicos de Farmácia, 2018.2.
DISCUSSÃO
Para Clark (2013), controlar a dor é um dos maiores desafios da clínica médica. A dor é definida como uma sensação desagradável, que pode ser aguda ou crônica,
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