O PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DO TABAGISMO
Por: Danxmaia • 17/10/2021 • Trabalho acadêmico • 8.375 Palavras (34 Páginas) • 112 Visualizações
[pic 1]Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy
[pic 2]Escola de Ciências da Saúde
Faculdade de Farmácia
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS
DO TABAGISMO
DANUSA FERNANDES MAIA XAVIER - 4207643
ÉRICA MARINHO DO NASCIMENTO BURGOS - 4207667
FLÁVIA PAULA DOS SANTOS - 4207338
GILENO DOS SANTOS DE SOUSA - 4207604
INGRID DE CASTRO DIAS DOS SANTOS - 4207645
LUIZ CARLOS FAGUNDES RIBEIRO - 4207642
RAFAEL QUEIJO DOS SANTOS - 4207924
ZULEICA DE PAIVA OLIVEIRA 4207754
Duque de Caxias - RJ
Outubro de 2021.
DANUSA FERNANDES MAIA XAVIER - 4207643
ÉRICA MARINHO DO NASCIMENTO BURGOS - 4207667
FLÁVIA PAULA DOS SANTOS - 4207338
GILENO DOS SANTOS DE SOUSA - 4207604
INGRID DE CASTRO DIAS DOS SANTOS - 4207645
LUIZ CARLOS FAGUNDES RIBEIRO - 4207642
RAFAEL QUEIJO DOS SANTOS - 4207924
ZULEICA DE PAIVA OLIVEIRA 4207754
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS
DO TABAGISMO
[pic 3]
Duque de Caxias - RJ
Outubro de 2021.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5
2. DESENVOLVIMENTO 8
2.1. Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde (CID-10) 8
2.2. Diagnóstico da dependência à nicotina 8
2.2.1. Critérios de inclusão 10
2.2.2. Critérios de exclusão 10
2.2.3. Casos especiais 10
2.2.3.1. Casos de recaída 10
2.2.3.2. Adolescentes (indivíduos menores de 18 anos) 11
2.2.3.3. Gestantes e nutrizes 11
2.2.3.4. Idosos 12
2.2.3.5. Pacientes com tuberculose 12
2.2.3.6. Pacientes com câncer 13
2.2.3.7. Pacientes com transtorno psiquiátrico (incluindo dependência ao álcool e outras drogas) 13
2.2.3.8. Pacientes hospitalizados 14
2.2.3.9. Pacientes internados em instituições de média e longa permanência (hospitais psiquiátricos/reabilitação clínica/ presídios) 14
2.3. Tratamento 15
2.3.1. Boas Práticas no Tratamento do Tabagismo 15
2.3.2. Tratamento do Tabagismo 17
2.3.2.1. Tratamento não medicamentoso 18
2.3.2.2. Associação dos tratamentos não medicamentosos e medicamentosos 20
2.3.3. Fármacos 21
2.4. Esquemas de administração 22
2.4.1. Terapia de reposição de nicotina combinada (CTRN) 22
2.4.1.1. Adesivos de nicotina (transdérmico) 22
2.4.1.2. Associação de adesivos 24
2.4.1.3. Cloridrato de bupropiona 24
2.5. Principais eventos adversos da terapia medicamentosa 25
2.5.1. Adesivo de nicotina (transdérmico) 25
2.5.2. Goma e pastilha de nicotina 25
2.5.3. Cloridrato de bupropiona 25
2.6. Principais contraindicações da terapia medicamentosa 25
2.6.1. Terapia de Reposição de Nicotina (TRN) 25
2.6.2. Contraindicações específicas 26
2.6.3. Cloridrato de bupropiona 26
2.7. Medidas auxiliares 27
2.8. Práticas integrativas e complementares em saúde 27
2.9. Monitorização 27
2.10. Regulação/controle/avaliação pelo gestor 28
2.11. Termo de Esclarecimento e Responsabilidade (TER) 29
3. CONCLUSÃO 30
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31
ANEXO 1 – Termo de Esclarecimento e Responsabilidade 32
ANEXO 2 – Bula Simplificada dos medicamentos 34
ANEXO 3 – Plano de Cuidado do Farmacêutico 37
1. INTRODUÇÃO
O tabagismo é considerado uma doença epidêmica decorrente da dependência à nicotina e ela na 10º classificação de doenças que pertence ao grupo de transtorno mentais e de comportamento devido ao uso de substancia psicoativas. Além de ser uma doença que pode ser vinculada a outros fatores casuais dentre delas podemos estar relacionando câncer, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias crônicas. Segundo a OMS o fumo é responsável por 71% das mortes por câncer de pulmão, 42% das doenças respiratórias crônicas e aproximadamente 10% das doenças cardiovasculares, além de ser um risco para doenças transmissíveis como a tuberculose.
Com o agravamento desse problema desde 1989 virou uma questão de saúde pública, com isso o MS por meio do seu Instituto Nacional do Câncer (INCA), um programa que inclui o tabagismo no conjunto de ações nacionais que compõem o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). Esse programa tem como objetivo geral é reduzir a prevalência de fumantes e com isso diminuir a morbimortalidade relacionada ao consumo de derivados de tabacos no Brasil. Seguindo um plano de ações educativas de comunicação e de atenção á saúde isso junto com ações legislativas e econômicas. Com isso promover o uso desse produto e proteger a população dos riscos do tabagismo passivo.
Em novembro de 2005, o Brasil tornou-se Estado Parte da Convenção Quadro da OMS para Controle do Tabaco (CQCT), primeiro tratado internacional de Saúde Pública negociado sob os auspícios desta Organização, que coloca, diante dos países que o ratificaram, o desafio de implementar medidas intersetoriais relacionadas à redução da demanda e da oferta dos produtos de tabaco. Com a ratificação deste tratado pelo Brasil sua implementação nacional ganhou o status de política de Estado – a Política Nacional de Controle do Tabaco. Com a implementação de medidas de controle do tabaco que incluem, além de educação da população sobre os danos à saúde, medidas legislativas como restrições à propaganda, comercialização e proibição do uso de produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, em locais fechados. A intenção dessas ações é promover a cessação do tabagismo e têm como objetivo motivar fumantes a deixarem de fumar e aumentar o seu acesso aos métodos eficazes para o tratamento da dependência à nicotina.
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