O Tratamento da Hipertensão Arterial Constitui uma das Manobras Mais Eficazes na Prevenção
Por: coruja2014 • 28/4/2015 • Resenha • 1.027 Palavras (5 Páginas) • 325 Visualizações
Segundo OIGMAN, (1996), o tratamento da hipertensão arterial constitui uma das manobras mais eficazes na prevenção (quer primária, quer secundária) das doenças cardiovasculares. Assim, o estudo sobre os fármacos, irá mostrar o processo evolutivo desse tratamento, bem como sua eficácia terapêutica, vantagens e desvantagens dos agentes anti-hipertensivos.
Como forma de melhor compreensão, o autor considera que para os dias atuais, esses fármacos poderiam ser divididos em 7 distintos grupos ou famílias de drogas para o tratamento da Hipertensão Arterial, dentre eles destaca-se:
1.Diuréticos
2. Simpaticolíticos de ação central
3. Beta bloqueadores
4. Alfa bloqueadores
5. Antagonistas de canais de cálcio
6. Inibidores da Enzima Conversora
7. Antagonistas de receptor da Angiotensina II
Dessa forma, considerando a eficácia terapêutica, do tratamento, o autor destaca que os diuréticos tiazídicos e a clortalidona apresentam a maior eficácia, pois, controlam a pressão arterial em cerca de 60 a 70% dos hipertensos leves. E em seguida os betas bloqueadores que apresentam uma boa eficácia terapêutica. As demais drogas anti-hipertensivas apresentam um perfil semelhante entre si.
Neste contexto percebe-se a importância dada ao tratamento com os diuréticos, uma vez que, segundo Oigman (1996), eles podem ser administrados uma vez ao dia, aumentando assim a aderência ao tratamento e raramente desenvolvem tolerância. Mas, segundo os estudos, considerando o uso para o tratamento prolongado, ou seja, acima de 25 mg/dia – podem levar a alterações hidroeletrolíticas e metabólicas de relevância clínica.
Foi observado, que dentre as alterações com o uso de diuréticos a hidroeletrolíticas, a hipocalemia é a mais frequente; e com pacientes idosos e naqueles com algum grau de insuficiência renal, os diuréticos tiazídicos podem deteriorar a função renal, diminuem o fluxo plasmático renal e podem elevar os níveis séricos de ureia e creatinina.
Para os tratamentos com os simpaticolíticos de ação central como a metildopa e a clonidina, Oigman, (1996), destaca que estes fármacos apresentam poucas contraindicações ao seu uso em hipertensos. Contudo, como são drogas de ação pouco específica determinam frequentemente efeitos colaterais intoleráveis, p.ex., secura na boca, sonolência, hipotensdiminuição no libido.
No tocante ao tratamento com os betas bloqueadores, estes apresentam um perfil hipotensor muito próximo aos diuréticos quando administrado como monoterapia. No entanto, estudo demonstra que esse tipo de tratamento previne a ação do infarto do miocárdio, em pacientes com síndrome anginosa associada, em hipertensos hipercinéticos. Mas, considerando as contraindicações, ele não pode ser administrado em pacientes asmáticos ou com doença pulmonar obstrutiva crônica, com doença vascular arterial periférica, com insuficiência cardíaca principalmente do tipo sistólica. OIGMAN, (1996).
Já os alfas bloqueadores, para o autor, apresentam um bom perfil hemodinâmico reduzindo, significativamente, a resistência vascular periférica. Dessa forma, desenvolvem tolerância muito rápida o que leva progressivamente à necessidade em se aumentar a dose do medicamento para se atingir o mesmo efeito hipotensor.
Os antagonistas de canais de cálcio (ACC) são um grupo, bioquimicamente, heterogêneo de drogas que interferem com a entrada de cálcio dentro da célula, e com isso, interferindo com as funções intracelular do cálcio tanto nos seus efeitos constrictores quanto nos efeitos tróficos.
Nos estudos de Oigman (1996), eles encontram-se divididos em 4 (quatro) grupos distintos, são eles: Os derivados dihidropiridínicos (nifedipina, amlodipina, isradipina, felodipina, lacidipina); os derivados feniaalkilaminas (verapamil), os do grupo dos benzotiapínicos (diltiazem) e um novo grupo representado pelo mebefradil. Os ACC apresentam um expressivo efeito hipotensor como monoterapia em hipertensos leves e moderados, constituindo-se, nos dias atuais, como uma das opções iniciais para o tratamento dos hipertensos.
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