PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS CORPORAIS NÃO INVASIVOS EFICAZES PARA O TRATAMENTO DE LIPODISTROFIA EM REGIÃO DE FLANCOS: Um estudo de caso
Por: Caroline Laurêncio • 15/5/2017 • Artigo • 1.632 Palavras (7 Páginas) • 766 Visualizações
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS CORPORAIS NÃO INVASIVOS EFICAZES PARA O TRATAMENTO DE LIPODISTROFIA EM REGIÃO DE FLANCOS: Um estudo de caso
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RESUMO
Lipodistrofia nada mais é que o nome científico da gordura localizada, é utilizada para denominar as células de gordura, que por falta de circulação, acumulam-se inflamando o tecido adiposo e piorando com a má circulação e dando o aspecto de “pneuzinhos”, localizado em região de flancos. A lipodistrofia afeta milhares de mulheres, porém se for tratada logo com técnica terapêuticas. Assim, o presente trabalho tem por objetivo apresentar os procedimentos estéticos corporais não invasivos eficazes para o tratamento de lipodistrofia em região de flancos. Tratamentos não invasivos (massagens modeladora, drenagem linfática, eletrolipoforese, ultrasom, laser, endermologia). A massagem manual deve ser encarada como um tratamento complementar e preventivo, mas apresenta uma vantagem sobre outros métodos, não possui contra indicações e nem efeitos colaterais
Palavras-chave: Lipodistrofia, massagem manual, gordura e circulação.
INTRODUÇÂO
Lipodistrofia, é uma sobrecarga localizada de lipídios agravada pela retenção de água e envolvida pela trama do tecido conjuntivo. É caracterizado pelo aumento do volume de água na pele, um aumento de consistência e consequentemente uma diminuição de elasticidade. Verifica-se o endurecimento das fibras conjuntivas dérmicas e o aumento da sensibilidade devido à pressão exercida sobre as extremidades nervosas.
Para Guirro e Guirro (2002), a lipodistrofia pode atingir qualquer parte do corpo, exceto as plantas das mãos, as plantas dos pés e o couro cabeludo. A sua classificação pode ser dividida em dois graus a compacta e a flácida, de acordo com o aspecto clinico e histopatologico.
O campo da cosmetologia e estética tem ganhado destaque e despertando interesse em todo o mundo, gerando o crescimento e rigor de estudos científicos e proporcionando melhores tecnologias e possibilidades de tratamentos não cirúrgicos (WOLLINA, GOLDMAN, BERGER, ABDEL-NASER; 2008). As causas que a provocam são complexas, de origem multifatorial, mas sabe-se que entre os fatores desencadeantes encontram-se os desequilíbrios hormonais e hábitos alimentares errados, tais com o excesso de álcool, tabagismo e toda a alimentação composta de refinados.
Muitos estudos revelam que a perda de peso melhora o contorno e modela os flancos (RAWLINGS, 2006; SMALLS et al, 2006), por isso a notável relação do aumento de peso com a piora do quadro. Sabe-se que ao optar por um estilo de vida saudável, uma boa alimentação e exercícios regulares, parte da gordura corporal é diminuída. Isto permite que a reserva de gordura armazenada possa ser metabolizada, reduzindo o seu volume. A lipodistrofia poder ser eliminada e reduzida por dietas ou exercício, a sua resposta a outros tratamentos reconhecidos aumenta (MCRALE, KATCH, KATCH, 1991).
Recursos manuais, eletroterapêuticos e cosméticos
Lipodistrofia, é uma alteração localizada do tecido
conjuntivo adiposo. É caracterizada pelo aparecimento de depressões
nas regiões de flancos, podendo também aparecer em outras regiões
do corpo. Seu surgimento decorre de uma hipertrofia do tecido adiposo
que causa a compressão dos vasos sangüíneos e linfáticos, resultando
na obstrução e no 'enforcamento' dos ductos linfáticos, que se tornam
incompetentes para drenar a linfa. Aos poucos, a pele vai apresentando uma aparência desagradável, do ponto
de vista estético.
Na região de flancos onde a lipodistrofia aparece há um déficit de aporte sangüíneo. Esta região, geralmente, se apresenta com temperatura mais baixa que as áreas sadias do corpo. A distribuição da gordura corporal está fortemente ligada com as diferenças regionais na lipólise e na liberação de AG entre os depósitos de gordura, resultando assim no que se classifica como
obesidade andróide ou ginóide.
LIPÓLISE
• Lipólise = hidrólise dos triglicerídeos em glicerol e ácidos graxos.
• Estimulada por hormônios como as catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) e o glucagon.
– Hormônios de ação rápida – AMPc
– Hormônios de ação lenta – síntese protéica (aumento da enzima lipolítica)
Hoje, a lipodistrofia é classificada como uma doença de pele, causada por muitos fatores, dentre eles sedentarismo, obesidade visceral, má alimentação, distúrbios circulatórios, diabetes. Estes fatores somados ou isolados causam um aumento das células gordurosas da derme, prejudicam a circulação e causam perda de elastina e colágeno, o que resulta no aparecimento da lipodistrofia localizada de flancos.
O aparecimento da lipodistrofia é muito mais freqüente entre as mulheres, independente de faixas etária e raça.
Para tratar a lipodistrofia é preciso melhorar a circulação local e diminuir a presença do tecido gorduroso, pois a vida sedentária e a alimentação desequilibrada regras nos dias de hoje são fatores de rápido agravamento da doença, bem como as alterações hormonais existentes durante o ciclo menstrual, gravidez e menopausa, que levam aos indesejados depósitos de gordura e aumento de volume. Apesar disso, indivíduos do sexo masculino também podem apresentar lipodistrofia em qualquer parte das regiões citadas. Mas, no abdômen e flancos dos homens é muito mais comum o aparecimento de outra alteração do tecido adiposo, conhecida como gordura localizada.
Assim, todo problema orgânico ou estético é multi-fatorial e, para o restabelecimento global da saúde, os recursos manuais (massagens e drenagem Linfática) e além de eletroterapeuticas usam técnicas simples e não agressivas aplicadas como a Endermoterapia, Eletrolipoforese, Ultrassom, Crioterapia, Iontoforese e ventosaterapia, entre outras, o uso de cosméticos (Cafeína, Centella asiática, hera, castanha da índia etc.) substancias que promovem a lipólise e agem no interstício e na microcirculação , como complementos nos tratamentos que são capazes de restabelecer com eficácia os desequilíbrios do organismo (SOALHEIRO, 2004).
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