OS PRINCÍPIOS ANALÍTICOS FARMACÊUTICOS FARMÁCIA COMUNITÁRIA
Por: Nayhara Madeira • 18/6/2021 • Trabalho acadêmico • 3.844 Palavras (16 Páginas) • 530 Visualizações
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FARMÁCIA
PRINCÍPIOS ANALÍTICOS FARMACÊUTICOS
FARMÁCIA COMUNITÁRIA
Delregiane de Oliveira Machado Bastos
MUNIZ FREIRE, ES
2021
RESUMO
As farmácias comunitárias no Brasil são, em sua maioria, privadas, de propriedade particular, mas existem também farmácias públicas, sejam elas vinculadas à rede nacional de farmácias populares ou às esferas públicas municipais ou estaduais. A dispensação de medicamentos não constitui a única responsabilidade da farmácia, atualmente o desenvolvimento de serviços farmacêuticos clínicos, através da atenção farmacêutica. Na atenção farmacêutica temos envolvido além da dispensação e orientação quanto ao uso correto dos medicamentos, a atenção voltada a grupos específicos de pacientes, como idosos, crianças e gestantes. Diante disso, o trabalho se torna justificável devido a sua importância didática e científica para o profissional da área e para que futuros estudos também sejam contemplados, agregando ainda mais conhecimento e dados promissores. A pesquisa aqui evidenciada contou com estudo bibliográfico, ou seja, utilizou-se de livros, artigos, revistas digitais e materiais afins na construção de seu embasamento.
Palavras Chave: Farmácia; Prescrições; Indivíduo; Uso; Profissional da saúde
ABSTRACT
Community pharmacies in Brazil are mostly private, privately owned, but there are also public pharmacies, whether linked to the national network of popular pharmacies or to municipal or state public spheres. The dispensing of medicines is not the sole responsibility of the pharmacy, currently the development of clinical pharmaceutical services, through pharmaceutical care. In pharmaceutical care we have involved in addition to dispensing and guidance regarding the correct use of medications, attention focused on specific groups of patients, such as the elderly, children and pregnant women. Therefore, the work becomes justifiable due to its didactic and scientific importance for the professional in the area and so that future studies are also contemplated, adding even more knowledge and promising data. The research evidenced here had a bibliographic study, that is, we used books, articles, digital journals and related materials in the construction of its foundation.
Keywords: Pharmacy; Prescriptions; Individual; Use; Health professional
1. INTRODUÇÃO
O termo “farmácia comunitária” refere-se aos estabelecimentos farmacêuticos não hospitalares e não ambulatoriais que atendem à comunidade, em sua maioria, privadas, de propriedade particular, mas existem também farmácias públicas, sejam elas vinculadas à rede nacional de farmácias populares ou às esferas públicas municipais ou estaduais (BRASIL, 1973).
Tendo o farmacêutico como responsável técnico, atendendo às exigências da Lei no 5.991/73 do Ministério da Saúde. além da dispensação de medicamentos e produtos para a saúde, busca-se atualmente o desenvolvimento de serviços farmacêuticos clínicos, providos à população de forma harmônica e articulada ao sistema de saúde. A farmácia comunitária no Brasil caracteriza-se como estabelecimento que agrega dimensões comerciais, sanitárias, técnicas e sociais. Há, uma distinção legal entre farmácia e drogaria, sendo estas últimas proibidas de atuar na manipulação ou no fornecimento fracionado de medicamentos (BRASIL, 1973).
O uso de medicamentos está em constante aumento e é um fenômeno socioeconômico complexo no que diz respeito a garantir o acesso aos medicamentos, o uso racional e a capacidade de resolver problemas de saúde. Em todo o mundo, os sistemas de acesso a medicamentos são caracterizados pelo uso excessivo e descuidado, o desvio dos medicamentos de seu propósito pretendido, benefícios superestimados e uma alta prevalência de problemas relacionados aos medicamentos (WIEDENMAYER et al., 2006).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) examinou o papel dos serviços farmacêuticos e enfatizou tanto sua importância para os cuidados de saúde quanto as dificuldades envolvidas na realização de tais serviços nos países em desenvolvimento (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 1997).
Acompanhando os avanços na discussão da promoção do uso racional de medicamentos, foi elaborada no país, em 2002, uma proposta de Consenso Nacional de Atenção Farmacêutica, que define essa Atenção como parte integrante da Assistência Farmacêutica, na perspectiva da integralidade das ações de saúde. A concepção subjacente seria de que a Atenção Farmacêutica se referiria às ações de cuidado do farmacêutico com o indivíduo no sentido de promover o uso racional dos medicamentos e a melhoria da qualidade de vida. Já a Assistência Farmacêutica seria um conjunto mais amplo de atividades relacionadas com o medicamento, envolvendo o farmacêutico e outros profissionais de saúde, destinadas a apoiar as ações de saúde relacionadas com o medicamento, definidas pela Política Nacional de Medicamentos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1998).
Visto tais pontos o trabalho tem por objetivo compreender a abrangência de uma farmácia comunitária, bem como a importância do profissional farmacêutico na dispensação de medicamentos e suas características. Além de descrever as atribuições do farmacêutico nos cuidados do idoso, crianças e gestantes.
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Da dispensação de medicamentos
A dispensação é a maneira pela qual a farmácia disponibiliza os medicamentos aos pacientes, mediante análise previa das prescrições medicas, procurando sempre oferecer informações sobre a melhor utilização e o preparo das doses que serão administradas (MENDES, 2015).
No balcão de uma farmácia ou drogaria, a entrega do medicamento ao cliente, após leitura da receita, configura-se como o ato de dispensar o medicamento. Dessa forma, as prescrições médicas geradas pelos atendimentos aos pacientes e são recebidas na farmácia, analisadas pelo farmacêutico, separadas, conferidas e dispensado para uso. Isso tudo sempre seguindo criteriosamente uma ordem médica (BULLA, 2017).
As prescrições ou receituários médicos são documentos que contém os dados do paciente, a evolução médica, prescrição de medicamentos, informações e resultados sobre exames, evolução da enfermagem, etc. As prescrições são, portanto, documentos oficiais que formalizam o pedido de medicamentos para a farmácia, ou seja, a dispensação (MENDES, 2015).
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