Os Ácidos e Bases

[pic 1]FACULDADE SANTO AGOSTINHO- FSA

CURSO: BACHARELADO EM FARMÁCIA

DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA – TURMA 20M1A

MINISTRANTE: MSC. GIANCARLO DA SILVA SOUSA

ÁCIDOS E BASES

DHAMARYS MARTINS VITÓRIA SILVA

JULIANA FEITOSA CHAVES

TERESINA-PI

 ABRIL DE 2015

RESUMO

É defino ácido como um eletrólito que fornece íons H+ e a base como um eletrólito que fornece íons OH-, fazendo com que os reagentes possuam colorações características comprovando sua acidez ou basicidade. Por meio desse conceito, com o uso de indicadores (fenolftaleína e azul timol) obteve-se a mudança de cor em cada reagente utilizado.

SUMÁRIO

Introdução ---------------------------------------------------------------------------------------------- 04 e 05

Objetivo -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 06

Parte experimental------------------------------------------------------------------------------------------- 07

Resultado e discussão------------------------------------------------------------------------------- 08 e 09

Conclusão------------------------------------------------------------------------------------------------------ 10

Referências---------------------------------------------------------------------------------------------------- 11

INTRODUÇÃO

Os primeiros químicos aplicavam o termo ácido a substâncias que têm sabor azedo acentuado, por exemplo, o vinagre e as soluções em água das substâncias que eram chamadas de bases ou álcalis, eram conhecidos pelo gosto do sabão. Felizmente com a evolução, surgiram maneiras menos perigosas de reconhecer ácidos e bases, por exemplo, a mudança de cor na presença de certos corantes, conhecidos como indicadores.

Os indicadores na realidade são ácidos e bases fracas com equilíbrio químico facilmente deslocável, que apresentam a propriedade de mudar de cor em regiões distintas de pH, possuindo uma coloração A em meio ácido e uma coloração B em meio básico, estes por sua vez, podem ser encontrados de dois tipos: os naturais e os sintéticos. Os naturais como próprio nome sugere, são encontrados na natureza, um exemplo clássico é o repolho roxo, que quando colocado em meio ácido apresenta coloração vermelha e verde-amarelada em meio básico; no entanto existe os sintéticos que geralmente são os que mais se usam em laboratório, como é o caso da  fenolftaleína, o azul-de-bromotimol e o alaranjado-de-metila.

Embora os indicadores definam a acides e a basicidade, outro fator importante é o potencial Hidrogeniônico (pH), uma escala logarítmica que mede o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma determinada solução. A escala compreende valores de 0 a 14, sendo que o 7 é considerado o valor neutro, o valor 0 representa a acidez máxima e o valor 14 a alcalinidade máxima. Assim as substâncias são consideradas ácidas quando o valor de pH está entre 0 e 7 e alcalinas (ou básicas) entre 7 e 14. Essa medida pode ser feita pelo papel indicador de pH,  que é uma mistura de vários indicadores, constituído de uma tabela de cores que vão do vermelho escuro (ácido) ao roxo (alcalino-básico), passando por todas as cores e valores de pH, e fitas de um papel de constituição especial, que quando emergido em uma substancia de pH desconhecido altera sua cor original para a cor que indica o pH, tendo um valor mais exato quando comparado à tabela.

Portanto, duas das mais importantes classes de compostos em toda a química são os ácidos e as bases. Eles participam de um número imenso de reações e procedimentos analíticos nos laboratórios, na indústria e nos organismos vivos. Não é exagero dizer que a maior parte das reações que ocorrem no nosso organismo são reações de ácidos e de bases, poderia até dizer-se que a vida é uma titulação demorada.

Detectar o caráter ácido e básico de diferentes soluções, compreendendo a escala de pH e testando o uso de indicadores no procedimento.

PARTE EXPERIMENTAL

Materiais e Reagentes

Os seguintes materiais, disponíveis no laboratório de Química da Faculdade Santo Agostinho, foram utilizadas neste experimento:

• Estante para tubos de ensaio contendo 18 tubos
• 8 conta- gotas (para cada um dos reagentes e indicadores testados)
• Indicadores: fenoftaleína e azul de timol
• Papel indicador de pH

As seguintes substâncias, disponíveis no laboratório de Química da Faculdade Santo Agostinho, foram utilizadas neste experimento:

• Sabão em pó em água
• Solução de ácido clorídrico 0,1 mol L-1
• Solução de leite de magnésia em água (1:20)
• Solução de hidróxido de sódio 0,1 mol L -1
• Suco de limão
• Vinagre branco puro

Procedimento

Primeiramente numerou os tubos de ensaio de 1 a 6, fazendo isso duas vezes. Com o auxilio do conta-gotas, transferiu-se as substâncias a serem testadas aos seus respectivos tubos de ensaios, de forma que preencheu-se aproximadamente 3 cm do tubo. Em seguida analisou-se o PH de cada regente, por meio do papel medidor de pH, de  e posteriormente adicionou-se três gotas de azul de timol em cada um dos tubos, verificando-se que a coloração mudou, em alguns obteve-se a cor vermelha, correspondendo ao ácido forte, em outras a cor amarela, equivalente a um ácido fraco e a cor azul correspondente a uma base.

Seguidamente, com a ajuda do conta-gotas transportou-se os reagentes a serem testados aos seus respectivos tudo de ensaios, de forma que encher-se aproximadamente 3 cm do tubo. Posteriormente acrescentou-se três gostas de fenolftaleína em cada um dos tubos, obtendo-se mudança na tonalidade, assim, observou-se a formação da cor vermelha que corresponde a um base e a incolor, que corresponde a outras funções, no caso o ácido.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Uso do azul de timol

Quadro 1- O pH das substâncias, o tipo e  a sua coloração em azul de timol.