RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA
Por: danielafigueira • 20/9/2019 • Projeto de pesquisa • 1.862 Palavras (8 Páginas) • 1.397 Visualizações
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA – aula 1
DADOS DO(A) ALUNO(A):
NOME: Daniela Martins Figueira | MATRÍCULA: 01324902 | ||
CURSO: Farmácia | POLO: Anápolis | ||
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Nayane Peixoto Soares | |||
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O microscópio óptico é um aparelho utilizado para ampliar objetos minúsculos, pois tem um amplo poder de resolução. O primeiro microscópio ocular foi feito por Robert hooke no ano de 1665, onde ele analisou uma cortiça, planta usada na fabricação de rolhas. Hooke percebeu que haviam várias camadinhas celadas umas às outras, por isso ele deu o nome de cella, daí o nome de célula.
Com o passar dos anos, o microscópio foi sendo aperfeiçoado, e hoje temos um instrumento fantástico e de suma importância para o estudo da biologia celular.
O microscópio é composto por:
Base ou pé: é a parte que apoia o aparelho à estrutura de apoio;
Braço ou alça: serve para transportar o aparelho;
Revólver: usado para a troca de lentes objetivas;
Canhão: recebe a luz do revolver e dispara para as lentes;
Mesa ou platina: base onde é colocada a lâmina para observação;
Charriot: permite o movimento (para cima, para baixo, para esquerda e para direita), da mesa para melhor adequação da lâmina ao feixe de luz;
Parafuso macrométrico: onde faz o ajuste grosseiro da focalização da lâmina;
Parafuso micrométrico: onde faz o ajuste detalhado do foco da lâmina;
Condensador: converge a luz e projeta para a lâmina;
Diafragma: foca a luz:
Lentes objetivas: projetam a imagem aumentada de acordo com o número de aumento de cada uma, geralmente representadas pela numeração escrita na própria lente ou pelas cores, informadas na tabela;
Lentes oculares: aumenta a imagem analisada em 10X complementando a lente objetiva, conforme apresentadas na tabela abaixo;
Lente objetiva | Lente ocular | Total do aumento | |
Vermelha | 4 X | 10 X | 40 X |
Verde/amarela | 10 X | 10 X | 100 X |
Azul | 40 X | 10 X | 400 X |
Branca | 100 X | 10 X | 1000 X |
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Iniciou-se com a coleta de amostras da placa bacteriana e da mucosa interna da boca dos integrantes do grupo, com o auxílio de um swab e espátula. Depositou-se os materiais coletados em lâminas diferentes, mergulhou no álcool 70% aguardou por 2 minutos, pingou uma gota de corante azul de metileno sobre o material, retirou o excesso de corante com um guardanapo, pingou uma gota de água sobre o material já colorido e cobriu com uma lamínula. Em seguida cada integrante fez assepsia do microscópio com álcool 70% e observou as lâminas em aumentos de 4X, 10X, 40X e 100X.
As imagens permitiram visualização e comparação de bactérias com as células da mucosa bucal. O azul de metileno coloriu o material e foi possível analisar a diferença entre as bactérias e as células. As bactérias são representadas por inúmeros pontinhos azuis, enquanto que as células têm formato diferente, foi possível reconhecer o citoplasma com uma coloração azul mais clara e o núcleo como um ponto azul mais escuro no meio do citoplasma.
Essas diferenças podem ser observadas nas imagens a seguir:
[pic 2]
Figura 1 - foto Daniela Martins - Micrografia captada ao microscópio óptico de placa bacteriana bucal.
[pic 3][pic 4][pic 5][pic 6][pic 7][pic 8][pic 9]
Figura 2 - imagem retirada do site: http://biologia-na-zootecnia.blogspot.com/2013/07/observacao-de-celulas-da-mucosa-bucal.html para apresentação das células bucais
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Com a ajuda do microscópio é possível estudar a morfologia da célula, mas para que isso ocorra, é necessário que o material esteja minúsculo e translúcido, e para isso são necessárias algumas técnicas.
1° passo: é necessário a fixação do tecido para que ele não sofra decomposição, que pode ser feito por meios físicos (congelamento) ou por meios químicos, com o uso de produtos químicos como o álcool, formol ou formaldeído.
2° passo: depois que o tecido foi fixado ele passa pela técnica de corte para ficar muito fino e transparente. Esse corte é feito com um equipamento chamado micrótomo, semelhante a um fatiador de frios de supermercados em geral.
3° passo: quando o tecido já estiver em camadas micro e transparentes, é colocado na lâmina de vidro para receber a coloração. Os corantes mais utilizados são o azul de metileno e a hematoxilina eosina.
Vale lembrar que, estruturas basófilas têm afinidade com corantes ácidos e estruturas acidófilas têm afinidades com corantes básicos.
Conclui-se que, basicamente, o processo de preparação da lâmina de tecido para microscopia se dá da seguinte forma:
Pega a lâmina de vidro, limpa com guardanapo embebido de álcool 70%, coloca o tecido compactado, transparente e translúcido, pinga o corante, retira o excesso, pinga agua para melhor fixação da lamínula e coloca a lamínula sobre o material.
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