Relatório: Micro e Imuno Clinica
Por: Gabi Bahiense • 1/12/2017 • Dissertação • 1.818 Palavras (8 Páginas) • 574 Visualizações
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Ciências da Saúde
Faculdade de Farmácia
Microbiologia e Imunologia Clínica (FFC480)
Alunos: Clara Gomes, Jefferson da Silva, Joana Rocha e Josiane Silva
Docentes: Roseli Vígio Ribeiro e Sérgio Lisboa Machado
Relatório da Aula Prática
TESTE DE HEMAGLUTINAÇÃO
Esse teste é realizado para detecção ou identificação preliminar de vírus isolados de pacientes, pesquisando-se quais as hemácias que estes vírus aglutinam. Pode, também, ser usada para titular os vírus hemaglutinantes, determinando-se a mais alta diluição de vírus que ainda é capaz de aglutinar hemácias.
MATERIAIS:
Placa de titulação com fundo em “V”, pipeta e kit
METODOLOGIA:
Adicionar à placa de titulação, hemácias que são colocadas em contato com uma suspensão de vírus. É necessário esperar um tempo para que a reação de hemaglutinação ocorra e observar os resultados.
Para diagnóstico, devem-se colher duas amostras de soro do paciente: uma na fase aguda e outra na fase convalescente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Um aumento do título de anticorpos inibidores da hemaglutinação de pelo menos 4 vezes (soroconversão) para um determinado vírus pode-se fazer um diagnóstico seguro de infecção recente por este vírus.
O teste é positivo quando há interação vírus + hemácia e forma uma espécie de rede pois, a quantidade de vírus foi suficiente para hemaglutinar com as hemácias presentes. O teste é negativo quando a interação vírus + hemácia é insuficiente para hemaglutinar todas as hemácias e forma um botão no fundo do poço ou quando não há presença de vírus.
É importante ressaltar que a hemaglutinina está presente na membrana do vírus e são antigênicas e, quando um vírus infecta o organismo humano ou animal ocorre a produção de anticorpos específicos que são capazes de se combinar com o vírus in vitro, inibindo assim a hemaglutinação.
TESTE DE HEMAGLUTINAÇÃO INDIRETA
Esse teste baseia-se na hemaglutinação de hemácias sensibilizadas com antígenos, em presença de soro contendo anticorpos contra o antígeno em questão.
MATERIAIS:
Placa de titulação com fundo em ‘V’, pipeta e kit
METODOLOGIA:
Adicionou-se tampão para 3 diluições seriadas, 1 controle positivo e 1 controle negativo. Colocou-se soro no poço 1, homogeneizou-se, então pegou-se uma quantidade específica do poço 1 e transferiu-se para o poço 2. Após homogeneização, pegou-se a mesma quantidade do poço 2 e transferiu para o poço 3, homogeneizou-se; No controle negativo, utiliza-se hemáceas sem treponemas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A reação baseia-se na aglutinação de hemácias de cavalo sensibilizada com Trypanosoma cruzi, na presença de solo do paciente com o anticorpo contra o T. cruzi. É um teste qualitativo.
O indivíduo possui sífilis. O 1° título aglutinou, e o 2°,3° e 4° formaram botão, negativo. Isso significa que o paciente entrou em contato com o Trypanosoma cruzi.
Observação: Quando uma pessoa faz uso de soro antiofídico (material derivado de animal, nesse caso do cavalo) pode ocorrer hemaglutinação dessas hemácias, dando um falso- positivo. Nessa situação, o procedimento a ser feito é a reação de hemaglutinação normalmente, centrifugação, separar o sobrenadante (agora terá só as hemácias do paciente) e repetir o teste.
TESTE DE AGLUTINAÇÃO EM LÁTEX
Esse teste é caracterizado pela formação de agregados visíveis como resultado da interação de anticorpos específicos e partículas insolúveis que contém determinantes antigênicos na superfície. Teste altamente sensível, utilizado no diagnóstico de vírus, bactérias, protozoários e fungos; doenças auto-imunes; detecção de hormônios e tipagem de grupos sanguíneos. De fácil execução (leitura visual) e baixo custo, apresenta boa especificidade e reprodutibilidade. Tem baixa sensibilidade e pouca estabilidade Ag-Ac.
MATERIAIS
Placa de Kline, kit e microscópio óptico
METODOLOGIA
Poço 1: uma gota do soro do paciente + uma gota de látex
Poço 2: uma gota do controle negativo + uma gota de látex
Poço 3: uma gota do controle positivo + uma gota de látex
RESULTADOS E DISCUSSÃO
É um teste de triagem qualitativa, mesmo que o kit apresentando essa informação. O kit é usado na identificação de proteína C reativa, indicadora do processo inflamatório. Coloca-se uma gota do látex, mais uma gota do plasma do paciente em placa de vidro. Deve-se fazer o controle positivo e o controle negativo existentes no kit. O controle positivo deve mostrar aglutinação.
Como a quantidade de anticorpos pode ser baixa e a reação não visível a olho nu, recomenda-se o uso de microscópio. O resultado encontrado foi um fraco positivo em que há a presença de baixo título de anticorpos com visualização microscópica de fraca aglutinação.
Utilizando o microscópio foi possível a visualização de partículas de látex aglutinadas, caracterizando uma reação positiva para proteína C reativa, logo, o paciente apresenta um quadro inflamatório.
Bibliografia:
BROOKS, Geo. F. et al. Microbiologia Médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. 26. Ed. Porto Alegre: AMGH, 2014;
DUNLAP; MADIGAN; MARTINKO; Microbiologia de Brock. 12ª Ed. Editora: Artmed. 2010.
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Ciências da Saúde
Faculdade de Farmácia
Microbiologia e Imunologia Clínica (FFC480)
Alunos: Clara Gomes, Jefferson da Silva, Joana Rocha e Josiane Silva
Docentes: Roseli Vígio Ribeiro e Sérgio Lisboa Machado
Diagnóstico Laboratorial de Infecções Supurativas
CULTURA
Meios não seletivos: são usados para o crescimento e isolamento de microrganismos, podendo ser enriquecido, complexo, etc. Por exemplo, caso do ágar-sangue e o ágar-chocolate são exemplos de meios complexos, não seletivos, que sustentam o crescimento de diferentes bactérias.
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