Resumo Historia Publica de Saúde no Brasil
Por: cacrj2009 • 5/5/2016 • Trabalho acadêmico • 968 Palavras (4 Páginas) • 1.154 Visualizações
História das Políticas de Saúde no Brasil
O Inicio das politicas públicas de saúde no Brasil se deu no século XVI, com a chegada da família Real para o Brasil. implementação essa que sofreu com a carência dos profissionais de saúde, tendo poucos médicos exercendo a profissão, fez com que crescessem o número de Boticários ( Farmacêuticos ) pelo pais. Os Boticários manipulavam formulas prescritas pelos médicos e até mesmo tomavam a iniciativa de indicar esses manipulados. Em 1808, Dom João VI fundou na Bahia o Colégio Médico - Cirúrgico e no mesmo ano foi criado a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro, anexo ao Real Hospital Militar.
Com o inicio da republica no Brasil em 1889, a situação sanitária no Rio de Janeiro era caótica, uma forte onda de epidemias como a varíola, malária, febre amarela e peste, causou problemas tanto no setor de saúde coletiva como na economia, visto que os navios estrangeiros recusava-se a atracar no porto da cidade mediante aos problemas existentes. Então o presidente do Brasil, Rodrigues Alves, nomeou Oswaldo Cruz como Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública, que implantou medidas de desinfecção sanitária e de vacinação obrigatória antivariólica, causando manifestações popular, conhecido como a Revolta da Vacina. Oswaldo Cruz procurou organizar a diretoria geral de saúde publica, criando uma seção demográfica, um laboratório bacteriológico. em 1920, Carlos Chagas, sucessor de Oswaldo Cruz reestruturou o Departamento Nacional de Saúde, foram criados órgãos especializados no combate a doenças como tuberculose, lepra e doenças veneras, expandindo atividades de saneamento para outros estados e criou-se a Escola de Enfermagem Anna Nery.
No inicio do século XX, a economia brasileira basicamente agroexportadora, vinda da monocultura do café. Como mão-de-obra nas industrias, chegaram ao Brasil imigrantes europeus, portugueses e italianos que possuíam grandes experiências no setor, uma vez que na Europa já era muito desenvolvido. Considerados como anarquistas, os imigrantes italianos traziam ao Brasil o movimento operário mediante a ausência dos direitos trabalhistas, sendo assim paralisando total o país duas vezes, em 1917 e outra em 1919. O Marco inicial da previdência social no Brasil foi dado no ano de 1923, aprovado a Lei Eloy Chaves, criando as Caixas de Aposentadorias e Pensão (CAP). Na mesma década de 30, em iniciativa do Governo Getúlio Vargas, foram criadas os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAP), substituindo a antiga CAPS, abrangendo categorias de assalariados por setores de atividades econômica - industriários, comerciantes, marítimos, bancários entre outros. Em 1949 foi criado o Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU). Em 1953 foi criado o Ministério da Saúde, que foi um desmembramento de outro Ministério já existente, mostrando o descaso com a saúde da população. No ano de 1953 foi criado o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERU) com intuito de promover a educação sanitária da população rural.
Em 1960, foi criada a Lei Orgânica de Previdência Social, unificando a legislação referente aos institutos de aposentadorias e pensões. A esta altura, a Previdência Social já beneficiava todos os trabalhadores urbanos, os trabalhadores rurais passariam a ser contemplados em 1963. Mediantes as ações do regime militar na previdência social, o INPS criou uma estrutura própria administrativa chamada de Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) em 1978. No final da década de 1970, surgiu o Movimento pela Reforma Sanitarista, que buscou encontrar respostas para o dilema da política de saúde nacional. O Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde - PREV-SAÚDE,
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