Tabagismo

OBJETIVO

 O Tabaco Responde por 45% das mortes por infarto do miocárdio, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), 25% das mortes por doença cérebro-vascular (derrames) e 30% das mortes por câncer. E 90% dos casos de câncer de pulmão ocorrem em fumantes.

É fator causal de quase 50 diferentes doenças incapacitantes e fatais. Mata 5 milhões de pessoas anualmente no mundo. No Brasil são 200 mil mortes anuais, se a atual tendência de consumo se mantiver em 2020 serão 10 milhões de mortes por ano e 70% delas acontecerão em países em desenvolvimento.

É mais do que a soma das mortes por alcoolismo, AIDS, acidentes de trânsito, homicídios e suicídios juntos.

SOBRE A NOVA LEI

Desde 15 de dezembro de 2011, a Lei nº 12.546 (no artigo 49) proíbe fumar em recintos coletivos fechados, privados ou públicos, de todo o país. Esta lei representa um importante avanço na política nacional de controle do tabagismo, garantindo proteção à população brasileira contra os danos à saúde decorrentes da exposição à fumaça ambiental do tabaco, em especial aos trabalhadores de restaurantes, boates e outros estabelecimentos comerciais, os quais eram submetidos às mais de 4.700 substâncias tóxicas presentes na fumaça do cigarro durante toda jornada de trabalho.

 A Lei nº 12.546, que alterou a Lei nº 9.294/1996, determina que o Poder Executivo regulamente esta medida. A CONICQ estabeleceu um grupo de trabalho para discutir a proposta de regulamentação.

 Com a medida, o Brasil dá cumprimento ao artigo 8º da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), que determina que os países adotem medidas para proteger a população dos riscos do tabagismo passivo em ambientes públicos, locais de trabalho e meios de transporte.

 Em julho de 2007, a Segunda Conferência dos Estados Partes da Convenção-Quadro (COP2) aprovou diretrizes para orientar os países na implementação desse artigo. As diretrizes recomendam o banimento do ato de fumar em ambientes fechados como a única forma de proteger a população mundial dos riscos do tabagismo passivo. Diversos estados e municípios brasileiros já haviam aprovado leis instituindo a proibição total do tabagismo em recintos fechados, as quais contam com amplo apoio popular e vêm sendo cumpridas pelos estabelecimentos comerciais, sem causar perda de clientela ou desemprego. As leis do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná estão sendo contestadas judicialmente no Supremo Tribunal Federal pelos setores de turismo, indústria e comércio.

Neste estudo está sendo avaliado o índice de tabagismo entre colaboradores do Laboratório New Life Diagnóstica. Ressaltando a importância e a gravidade do problema, como resultante conduzindo um trabalho de informações, educação no controle do tabagismo e a nova lei que proíbe fumar em recintos coletivos e fechados em todo o Brasil.

MÉTODOS

O método utilizado foi um questionário com oito perguntas, sendo quatro perguntas abertas e quatro fechadas. O objetivo das perguntas era saber o sexo, a idade, filiais do laboratório aonde trabalham, se é fumante ou não e os fatores que os levaram a tal vício. Este questionário foi aplicado aos colaboradores do laboratório New Life Diagnóstica, tendo como amostra 20 colaboradores de suas filiais. O questionário teve como objetivo coletar informações dos colaboradores sobre o índice de fumantes no laboratório New Life Diagnostica.

Após a coleta dos dados foi realizado uma análise e a interpretação dos dados através de tabelas e gráficos, para obtenção dos resultados.

O número de fumantes do sexo masculino é maior do que do sexo feminino, sendo o dobro com 66,67% masculinos e 33,33% feminino, como mostra o gráfico a seguir.

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Gráfico 01: Sexo dos colaboradores fumantes do laboratório New Life Diagnóstica.

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Como mostra o quadro e no gráfico abaixo, 45% dos colaboradores são da matriz do laboratório New Life Diagnóstica, 35% da filial 02 e 20% de filial 01, onde 65% dos entrevistados são da matriz.