UTILIZAÇÃO FARMACÊUTICA: Hematologia
Por: Ana Paula Damasco • 11/3/2016 • Trabalho acadêmico • 803 Palavras (4 Páginas) • 355 Visualizações
UTILIZAÇÃO FARMACÊUTICA DA Cannabis sativa
Ana Paula Damasco& Gláucia Carla Pereira da Silva
RESUMO
Palavras-chave
ABSTRACT
Key-words
INTRODUÇÃO
A Cannabis sativa, vulgarmente conhecida como maconha e uma das plantas mais antigas que a humanidade conhece. Pesquisas relataram que a utilização da erva tem mais de quatro milhões de anos. Teve sua origem na região do Himalaia e na Índia, foi usada na medicina habitual indiana em referencias parecidas o que se constata em muitos relatos atuais na prática médica, ações curativas de analgesia e tranquilizantes, como relaxante muscular,anticonvulsivante, estimulante do apetite, antipirético e no recurso terapêutico da desintoxicação pelo álcool e opiódes. (BONFÁ et al., 2008).
No Brasil se expandiuna era da Regência. Ao final do século XVIII, indicado a elaboração de fibras, todavia reconhece que a erva fosse descoberta a mais tempo e usada como sonífero pelos negros escravos da época (HONÓRIO et al., 2006). A utilização dos elementos psicoativos é uma das propriedades comum na maior parte das nações. De maneira geral essa erva foi muito utilizada em muitas épocas e costumes diferentes como curativa, religiosa e recreativa.
Trata-se de uma erva complexa que existe cerca de 450 substancias, que se ressaltam os óleos essenciais, flavonoides, açucares, aminoácidos, ácidos graxos, componentes nitrogenados e terpernoides. A farmacocinética da erva está ligada à classe terpenofenolica, constituída por maior parte de 60 canabinoides, que são encontrados em outras espécies de plantas. Entre vários canabidiodes isolados na Cannabis sativa o Delta9-THC é conhecido como a principal substancia causadora do efeito psicoativo. É encontrado nas flores do vegetal maduro, com menos concentração nas folhas, caules e ramos (BORDIN et al., 2012).
A Cannabis sativa é liberada para o uso em alguns países como a Holanda e Bélgica e em alguns estados dos Estados Unidos da América, para amenizar os sintomas do tratamento da AIDS, câncer, esclerose múltipla e síndrome de Tourett. Alguns oncologistas e enfermos são a favor da Cannabiscomo responsável antiemético mais sempre que verificada com outra substancias terapêuticas, a Cannabis tem uma eficácia menor que os fármacos atuais. Apesar disso, sua eficácia pode ser aumentada no momento em que é aliado com outro antiemético.
O uso da Cannabis na quimioterapia pode ser eficaz em pessoas com câncer que desenvolveram náuseas e vômitos, ocorrências que não são reduzidos com outros fármacos. A elevada pressão intra-ocular é uma das causas de riscos para a evolução de glaucoma e a erva Cannabis pode diminuir esta pressão, mas esta eficácia é de curta duração, a longa duração só se consegue com altas doses da erva. Embora o glaucoma seja uma das escolhas mais citadas para a utilização da Cannabis, sua utilização está restrita aos casos demaior gravidade (HONÓRIO et al., 2006).
A Cannabis produz efeitos que podem ser analisados em duas categorias: hábito de fumar a erva, que são responsáveis pelos canabinóides. A inalação crônica da Cannabis, que provoca mudanças nas células do trato respiratório e provoca o aparecimento de câncer de pulmão.
Ao longo do tempo do uso da maconha, o usuário fica dependente dos efeitos psicoativos com a sensação do uso. Os principais efeitos causados pela maconha inalada são: agitação, insônia, náuseas, cólica, irritabilidade e câimbra.
A ciência também indica que a Cannabis não causa dependência física, como outras drogas e que a retirada da exposição do uso não haverá crise de abstinência, como no álcool e na heroína.
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