VolksWagen dos EUA: gerenciando prioridades de TI
Por: Minero Marari • 12/7/2016 • Trabalho acadêmico • 336 Palavras (2 Páginas) • 602 Visualizações
VolksWagen dos EUA: gerenciando prioridades de TI
Antigamente, alguns acreditavam que o gerentes da VWoA (controladora da VolksWagen) se escoravam no fato de a VolksWagen lançar um novo veiculo e maquiar alguns problemas pois assim que lançavam um novo carro, as vendas aumentavam mas na sequencia despencavam vertiginosamente. Entretanto isso mudou na década de 90 onde a VW se reposicionou no mercado e chegou a competir com concorrentes mais sofisticados.
No entanto foi também na década de 90 que a VW cometeu um grande equivoco: concluiu que a área de TI era deficitária e decidiu terceirizá-la complemente. Isso fez com que a área de TI ficasse sem um conhecimento mais profundo pois não tinham mais os especialistas.
No inicio dos anos 2000, com a expansão da internet, a diretoria da VW entendeu o papel importante que a área de TI teria nesse cenário, foi então criado um departamento exclusivo para consolidar todos os assuntos relacionados a desenvolvimento e projetos de TI chamado PTON (Processos, Tecnologia e Organização de Negocios).
Com esse modelo, foi criada uma arquitetura chamada blueprint onde todos teriam a visibilidade dos projetos em andamento, sua prioridade e criticidade.
Com a evolução do blueprint muitos ganhos no âmbito de avaliação de investimento de projeto foram notados, de tal forma que a essa altura seria possível identificar melhor quanto um projeto traria de retorno.
Executivos da VWoA estavam preocupados porque suas grandes prioridades não foram contempladas na lista de projetos prioritários de TI em 2004. Os custos totais desses projetos eram mais de 210 milhões e o orçamento (budget) não podia passar de 60 milhoes. Uma grande questão que não poderia ser avaliada friamente sem nenhum método.
Em conclusão, DR. Uwe Matulovic salienta esse poder de escolha, dizendo ser uma das coisas mais difíceis para um gerente: definir as verdadeiras prioridades e saber qual projeto investir, ou seja, com o auxilio do departamento de TI essa analise ficou muito mais embasada, contrariando muitos que achavam que TI era um departamento oneroso e sem participação no processo da empresa.
...