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A CONDROMALACIA PATELAR DEMASIADA

Por:   •  24/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.658 Palavras (7 Páginas)  •  474 Visualizações

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CONDROMALÁCIA PATELAR DEMASIADA
no

Voleibol

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo demonstrar as técnicas de tratamento será explicado sobre a teoria da condromalacia patelar demasiada.

Pessoas que sentem dores no joelho ao correr, com a sensação de agulhadas podem estar com condromalácia patelar. A condromalácia patelar ou síndrome da dor patelo-femural ou joelho de corredor, a condromalácia patelar consiste em uma espécie de “amolecimento” da cartilagem.

Não existe uma causa exata, mas a sua etiologia pode estar relacionada com fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos. O fator mais comum é o traumatismo crônico, traumas únicos, como pancadas ou traumas mais crônicos, por fricções entre a patela e o sulco patelar do fêmur. A condromalácia patelar também pode ser o resultado de uma lesão aguda da cartilagem femoropatelar, causando fissuras e provocando desconforto e dores que não vêm da cartilagem, mas dos tecidos carregados próximos da patela.

Caso 1

Situação: Joelho direito e esquerdo

CONDROMALÁCIA PATELAR DEMASIADA

Antes de descrever o caso, brevemente será explicado sobre o que é o termo Condromalácia Patelar. A Condromalácia Patelar é a doença degenerativa que acomete a cartilagem da patela.

O joelho é uma articulação que trabalha próximo a seus limites fisiológicos.

Qualquer  sobrecarga mecânica, tanto por um treino esportivo, quanto pelo trabalho ou atividades do dia a dia podem desencadear quadro de dor e inchaço,

Também conhecida como síndrome da dor patelo-femural ou joelho de corredor, a condromalácia patelar consiste em uma espécie de “amolecimento” da cartilagem. Não existe uma causa exata, mas a sua etiologia pode estar relacionada com fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos. O fator mais comum é o traumatismo crônico tais como traumas únicos, pancadas ou traumas mais crônicos, por fricções entre a patela e o sulco patelar do fêmur. A condromalácia patelar também pode ser o resultado de uma lesão aguda da cartilagem fêmoropatelar, causando fissuras e provocando desconforto e dores que não vêm da cartilagem, mas dos tecidos carregados próximos da patela.

A patela é um osso com formato triangular, localizado na frente do joelho. Em seu pólo superior está inserida a musculatura anterior da coxa como no Quadríceps e no pólo distal tem origem o Ligamento Patelar. Esse componente do “aparelho extensor do joelho” possui como funções a melhora do movimento de flexo-extensão, além de proteger estruturas internas. A face patelar voltada para o interior do joelho possui inúmeras facetas que permitem a articulação perfeita com a tróclea do fêmur, tipo chave e fechadura. As facetas são revestidas por cartilagem articular, permitindo o deslizamento patelo-femural.

Quando flexionamos o joelho, a patela se encontra, inicialmente, “flutuante” na articulação e começa a se encaixar na tróclea do fêmur, mas conforme a flexão aumenta, o contato ósseo acaba aumentando e a pressão incidente nas facetas articulares cresce, proporcionalmente. Isso acarreta uma perda de líquido da patela e a pessoa acaba tendo um choque ósseo. Esse tipo de alteração nas forças que atuam sobre a patela bem como no formato ósseo, pode resultar no aparecimento de lesões na cartilagem.

TECNICA-TRATAMENTO

Método: Eletroterapia

Resultado: Alívio da dor analgesia

O tratamento se dá com medicamentos anti-inflamatórios, atualmente é comum a utilização de medicamentos denominados condroprotetores, além dos viscos suplementação intra-articular (que atuam na cartilagem articular), meios físicos e cinesioterapia e a evolução costuma ser favorável. 
Perda de peso é recomendada para diminuir o estresse sobre a articulação patelo femural. Órteses podem ser benéficas, bem como o uso de medicações anti-inflamatórias. 
Inicialmente, o tratamento é conservador, utilização da eletroterapia para analgesia e diminuição do processo inflamatório e com fortalecimento do músculo quadríceps, principalmente do vasto medial oblíquo e alongamento dos isquiotibiais. Perda de peso é recomendada para diminuir o estresse sobre a articulação patelo femural. Órteses podem ser benéficas, bem como o uso de medicações anti-inflamatórias.

Com base na avaliação realizada e nos fatores encontrados, e sempre levando em conta o paciente como um todo, o fisioterapeuta irá estabelecer uma linha de trabalho e iniciar a aplicação de suas condutas, sendo que exemplos destas condutas são:

  •  Exercícios de fortalecimento muscular.
  •  Reeducação do movimento, da corrida ou do gesto esportivo.
  •  Exercícios de alongamento.
  • Técnicas articulares manuais.
  •  Técnicas de bandagens e fitas adesivas.
  •  Uso de palmilhas para corrigir alterações dos pés.
  •  Técnicas de liberação manual do tecido.
  •  Orientações em relação a atividades e sobrecarga na patela.

Ressonância magnética e ultrassonografia:

Exames complementares de essencial importância para visibilidade das partes moles principalmente do VMO (vasto medial oblíquo), antes e após seu fortalecimento específico, pois é de fundamental importância para o acompanhamento da recuperação da condromalácia, uma vez que o trofismo deste músculo trará tanto estabilidade da articulação fêmoropatelar, além de alinhar a patela no sulco troclear, diminuindo seu desgaste, quanto de estabilizar a articulação do joelho como um todo.

Causas da condromalácia patelar:

Um ou mais dos problemas seguintes podem estar na causa da condromalácia patelar:

  • Músculos fracos da coxa, que normalmente ajudam a manter o joelho estável.
  • Músculos isquiotibiais e músculos da região posterior da perna tensos.
  • Pronação do pé. Isto é quando o pé sofre uma rotação para dentro quando anda ou corre, enquanto que os músculos frontais da coxa forçam a rótula para fora.
  • Rótula demasiado alta na articulação do joelho.
  • Morfologia do fémur, rótula e tíbia alterados.
  • Tendões de Aquiles tensos.

Caso 2

Sintomas da condromalácia patelar

Os principais sinais da patologia são:

  • A dor aparece durante a corrida. De início, apenas sente a dor quando corre a      descer. Mas, mais tarde, qualquer corrida e movimento da perna magoam, especialmente a descer escadas.
  • Inchaço por baixo da rótula do joelho.
  • Dor constante no meio do joelho.
  • Dor a subir escadas ou quando se senta durante muito tempo.
  • A condromalácia patelar pode ser classificada em quatro níveis distintos, daí a necessidade de um tratamento o mais breve possível para que a cartilagem não fique inteiramente desgastada, culminando em sua perda total.

É utilizada uma classificação que divide em 4 diferentes graus:

  • GRAU I: amolecimento da cartilagem. 
  • GRAU II: fragmentação e fissura da cartilagem em uma área menor ou igual à aproximadamente 1,5 cm. 
  • GRAU III: fragmentação e fissura da cartilagem em uma área maior ou igual à aproximadamente 1,5 cm. 
  • GRAU IV: erosão da cartilagem com exposição do osso subcondral. 

Verificação dos sinais vitais antes dos exercícios

Os sinais vitais são indicadores das funções vitais e podem orientar o diagnóstico inicial e o acompanhamento da evolução do quadro clínico da vítima. São eles:

  • Respiração;
  • Pressão arterial;
  • Temperatura.

Sua verificação é essencial na avaliação da vítima, devendo ser realizada simultaneamente à história e ao exame físico. São mais significativos quando obtidos em série, possibilitando o acompanhamento de suas variações, e seus valores devem ser analisados conforme a situação clínica.

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