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A FISIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO

Por:   •  28/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  970 Palavras (4 Páginas)  •  633 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE FISIOTERAPIA

4º SEMESTRE

ALUNO

MARIANA MASCARI (B63336-0)

RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO

BAURU – 2014

  1. INTRODUÇÃO (AUMENTAR A INTRODUÇÃO E COLOCAR EM FOLHA SEPARADA)

O principal objetivo deste trabalho é realizar um estudo onde será abordado o tema “Anatomia e Fisiologia do Sistema Linfático”.

Mostraremos o sistema linfático, líquido intersticial, caminhos no transporte de líquidos no sistema linfático, formação da linfa e órgãos responsáveis pela hemeostasia desse sistema.

  1. SISTEMA LINFÁTICO.

O sistema linfático consiste de uma extensa rede de capilares e amplos vasos coletores (vasos linfáticos) que recebem o líquido tecidual do corpo e transportam para o sistema cardiovascular; linfonodos que servem como filtros do líquido coletado pelos vasos; e órgãos linfóides que incluem linfonodos, tonsilas, baço e o timo.

O sistema linfático está intimamente relacionado anatômica e funcionalmente ao sistema cardiovascular. O líquido se acumula nos espaços entre as células dos tecidos conjuntivos frouxos é denominado líquido intersticial ou líquido tecidual. Sob condições normais uma pequena quantidade de líquido tende a deixar os capilares do sistema cardiovascular, mais do que a eles retorna. As proteínas plasmáticas não atravessam facilmente as paredes dos capilares; todavia, como a porção líquida do sangue se desloca para os espaços intercelulares, ela carrega uma pequena quantidade de proteínas plasmáticas. Se esse líquido (e as proteínas plasmáticas) se acumula os tecidos incham, produzindo uma condição denominada edema. As proteínas plasmáticas são incapazes de reentrar nos capilares do sistema vascular; contudo, elas penetram nos vasos do sistema linfático. Como uma conseqüência, um papel do sistema linfático é de retornar o excesso de líquido intersticial e proteínas plasmáticas para a corrente circulatória e dessa forma prevenir a formação de edema. (SPENCE, 1991).

  1. CAMINHOS NO TRANSPORTE DE LÍQUIDOS NO SISTEMA LINFÁTICO.

O líquido intersticial entra no sistema linfático pelas paredes dos capilares linfáticos, compostas por epitélio simples pavimentoso. Da fusão dos capilares linfáticos, a linfa é transportada para ductos linfáticos maiores. Esses ductos acabam por esvaziar-se em um ou dois vasos principais: o ducto torácico e o ducto linfático direito e para a veia subclávia direita, respectivamente. (VAN DE GRAAF 1991).

[pic 1]

Fonte: INSERIR FONTE DA FIGURA

  1. FORMAÇÃO DA LINFA.

A linfa é derivada do líquido intersticial que flui para os linfáticos. Por conseguinte, a linfa como flui inicialmente de cada tecido, tem quase a mesma composição do líquido intersticial.

A concentração de proteínas do líquido intersticial da maioria dos tecidos é, em média, 2 g/dl, enquanto a concentração de proteínas na linfa que flui desses tecidos é quase igual. Por outro lado, a linfa formada no fígado tem concentração de proteínas da ordem de 6 g/dl, e a linfa formada no intestino, de cerca de 3 a 4 g/dl. Visto que cerca de dois terços de toda a linfa são normalmente derivados do fígado e do intestino, a linfa torácica, que é uma mistura da linfa de todas as partes do corpo, tem, em geral, concentração de proteínas entre 3 e 5 g/dl.

Por fim, até mesmo grandes partículas, como bactérias podem forçar sua passagem por entre as células endoteliais dos capilares linfáticos e, por essa via, atingir a linfa. A medida que a linfa passa pelos linfonodos, essas partículas são removidas e destruídas. (GUYTON, 1997).

  1. ÓRGÃOS DO SISTEMA LINFÁTICO.

- Tonsilas Palatinas: produzem linfócitos.

- Timo: órgão linfático mais desenvolvido no  período pré-natal, evolui desde o nascimento até a puberdade.

- Linfonodos ou nódulos linfáticos: órgãos linfáticos mais numerosos do organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa conter, como vírus e bactérias. Nele ocorrem linfócitos, macrófagos e plasmócitos. A proliferação dessas células provocada pela presença de bactérias ou substâncias/organismos estranhos determina o aumento do tamanho dos gânglios, que se tornam dolorosos, formando a íngua.

- Baço: órgão linfático, excluído da circulação linfática, interposto na circulação sangüínea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fígado. Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial. O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a agentes infecciosos. Inclusive, é considerado por alguns cientistas, um grande nódulo linfático. 

- Origem dos linfócitos: medula óssea (tecido conjuntivo reticular mielóide: precursor de todos os elementos figurados do sangue).

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