A Fisiologia do Sistema Digestório
Por: jordanapaivanutr • 1/12/2018 • Trabalho acadêmico • 383 Palavras (2 Páginas) • 375 Visualizações
Fisiologia do Sistema Digestório
O sistema digestório humano possui um trato gastrointestinal (TGI) e glândulas anexas (glândulas salivares, pâncreas e fígado). O TGI consiste da cavidade oral, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), intestino grosso (ceco, cólons, reto) e ânus. Essas regiões são separadas por esfíncteres (estruturas formadas por fibras musculares circulares concêntricas dispostas em forma de anel, que controlam o grau de amplitude de um determinado orifício). O sistema digestivo possui três esfíncteres importantes: o esfíncter esofágico, esfíncter anal e esfíncter pilórico, que faz comunicação entre o estômago e o duodeno. Estes esfíncteres auxiliam no controle do fluxo do bolo alimentar que trafega pelo TGI.
O TGI é responsável pelo tratamento mecânico e digestão química do alimento, absorção de nutrientes e excreção do material não processado ou não absorvido. O alimento sofre inicialmente um tratamento mecânico, a mastigação. Ela é importante para reduzir o tamanho das partículas do alimento, aumentando a área superficial para uma posterior ação enzimática e evitando possíveis escoriações do TGI.
Cada órgão do sistema digestório está adaptado para suas respectivas funções:
Boca – prepara o alimento para digestão, por meio da mastigação.
Faringe – fazer a passagem do ar inalado e dos alimentos ingeridos até os outros órgãos do sistema digestório e respiratório respectivamente.
Esôfago - passagem do alimento.
Estômago - digestão e armazenamento de alimentos.
Intestino Delgado - digestão e absorção do alimento.
Intestino Grosso - formação, transporte e evacuação das fezes e por isso ele é dotado da capacidade de absorção e secreção de muco.
A função de deglutir é a de transportar material da cavidade oral ao estômago não permitindo a entrada de nenhuma substância na via aérea. Para deglutirmos de forma segura necessitamos de uma coordenação precisa, principalmente entre a fase oral e faríngea. A passagem do bolo sem ser aspirado é o resultado da interação complexa entre os diversos músculos e nervos que participam da deglutição. A divisão da deglutição é baseada nas características anatômicas e funcionais. A deglutição é um processo contínuo. Apesar de o processo ser contínuo, ele é dividido em fases, para ser melhor compreendido. Alguns autores dividem a deglutição em 3 fases, oral, faríngea e esofágica, e outros em 4, acrescentando a fase preparatória. Estas fases, envolvem muitas estruturas, tanto moles como duras.
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