A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA A MELHORA DA MARCHA DO IDOSO
Por: Ana Paula Cândido • 24/5/2017 • Projeto de pesquisa • 1.929 Palavras (8 Páginas) • 535 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
ANA PAULA CÂNDIDO NETO
A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA MELHORIA DA MARCHA DO IDOSO
GOIÂNIA
2014
ANA PAULA CÂNDIDO NETO
A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA MELHORIA DA MARCHA DO IDOSO
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Paulista – UNIP, como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Fisioterapia.
ORIENTADORA: PROFA. ESP. CRISTINA DE SOUSA DIAS
GOIÂNIA
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
1.1 O problema de pesquisa 4
1.2 Justificativa 4
1.3 Objetivo 5
1.3.1 Objetivo geral 5
1.3.2 Objetivos específicos 6
2 METODOLOGIA 7
2.1 Tipo de estudo 7
2.2 Fatores de inclusão 7
2.3 Fatores de exclusão 7
2.4 Coleta de dados 7
2.5 Análise de dados 8
3 CRONOGRAMA 9
4 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA 10
REFERÊNCIAS 11
1 INTRODUÇÃO
A Organização Pan-Americana da Saúde define envelhecimento como um processo sequencial, singular, acumulativo, irreversível, geral e não patológico de deterioração de um organismo maturado, característicos de todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos resistente, capaz de opor-se à sobrecarga do meio ambiente e, aumentando assim a eminência de morte. O aumento da população de idosos, em números reais e relativos, é mundial e estudos comprovam que é o segmento que mais cresce (OPAS, 2003)
O processo de envelhecimento é parte natural do desenvolvimento humano, incluindo as alterações estruturais, neurológicas, musculoesqueléticas e funcionais, salientando também, que o indivíduo sofre as conseqüências dos fatores ambientais e socioculturais de onde está inserido, sendo estes fortemente ligados ao envelhecimento sadio ou patológico (SANTOS et al., 2009).
Variados fatores como alterações estruturais do aparelho locomotor, tal como a diminuição da força muscular, mudança do eixo gravitacional, podem afetar a diminuição da velocidade da marcha do idoso, mas esta diminuição também pode estar interligada a uma maneira compensatória para assegurar a estabilidade a fim de evitar quedas e desequilíbrio ortostático (SILVA et al., 2011).
É possível perceber um atraso não linear no equilíbrio, força muscular e na marcha com o envelhecimento, o que afirma a importância de se manter os fatores que beneficiam uma melhor independência funcional. Conservar a força dos membros inferiores – uma marcha segura e eficiente – e um bom equilíbrio pode favorecer a saúde e a independência funcional dos idosos, pois quando estes demonstram um déficit do equilíbrio, uma marcha vagarosa e a força muscular diminuída elevam-se os riscos de quedas e fraturas (BRANDALIZE et al., 2011).
É importante destacarmos a diferença entre exercício físico e atividade física, pois estes são citados erroneamente como sinônimo um do outro. O exercício físico se caracteriza como uma atividade intencional de movimento, pois é planejado, repetitivo e estruturado, e tem como finalidade a manutenção da saúde ou até mesmo, a elevação do condicionamento físico ou da aptidão física, enquanto a atividade física pode ser conceituada como qualquer movimento corporal realizado pelos músculos esqueléticos que gerem um consumo energético, maior do que em níveis de repouso. A atividade física apresenta um amplo espectro, desde um afazer doméstico, como varrer uma casa, até uma escalada de montanha (CHEIK et al., 2003).
É importante observarmos que mesmo que certo exercício físico não seja particular para o desenvolvimento da marcha de idosos, ele colaborará no seu desempenho, pois serão aumentadas as aptidões de força, equilíbrio, coordenação, flexibilidade e potência, necessárias à marcha (BRANDALIZE et al., 2011).
1.1 O problema de pesquisa
O envelhecimento compreende a fase da vida adulta aonde o ser se depara com as alterações fisiológicas que alteram grande parte de suas capacidades, percebendo-se com grande freqüência, a dificuldade de deambulação que é alterada devido às mudanças que ocorrem nas articulações e na parte musculoesquelética.
A dificuldade do idoso em realizar a marcha de forma independente ou até mesmo, segura com o uso de auxiliadores, como por exemplo, uma bengala, acarreta neste a sensação de impotência e incapacidade, ocasionando também a diminuição de sua auto-estima.
Com o avanço da idade, percebe-se a diminuição na velocidade de contração e também uma atrofia muscular, havendo assim, uma perda de massa muscular total. Com essa perda ocorre a diminuição da força muscular, que acompanhada da inatividade física pode agravar-se, como também, aumentar o acúmulo de gordura subcutânea e intramuscular, dificultando a realização da marcha normal e de outras atividades comuns ao idoso.
Diante do exposto, qual a importância da prática de exercícios físicos para a melhoria da marcha do idoso?
1.2 Justificativa
De acordo com levantamentos demográficos, a população com faixa etária maior que 60 anos está aumentando em várias regiões. O aumento da espectativa de vida tem levado à necessidade de estudos visando a atenção na capacidade funcional e na independência física destes indivíduos. Mesmo com o desgate funcional adivindo do envelhecimento, um programa adequado de atividades físicas pode atrasar o avanço do progresso degenerativo comum à maturidade, como também, melhorar a capacidade para a reliazação das atividades de vida diária, equilíbrio e marcha (UENO, 1999; FIGLIOLINO et al., 2009).
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