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CONTRIBUIÇÕES DA FISIOTERAPIA EM GESTANTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Por:   •  13/12/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.835 Palavras (12 Páginas)  •  131 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CEUNI - FAMETRO

CURSO BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

PAULA EDUARDA DE SOUZA MAGALHÃES

CONTRIBUIÇÕES DA FISIOTERAPIA EM GESTANTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

MANAUS

2022

PAULA EDUARDA DE SOUZA MAGALHÃES

CONTRIBUIÇÕES DA FISIOTERAPIA EM GESTANTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado por Paula Eduarda de Souza Magalhães, como requisito obrigatório para obtenção do título de bacharel em Fisioterapia.

Orientadora: Profª. Jeronice Souza Rodrigues.

MANAUS

2022

SUMÁRIO

1

INTRODUÇÃO

05

2

METODOLOGIA

06

3

RESULTADOS

07

4

DISCUSSÃO

09

5

CONCLUSÃO

10

6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

11

CONTRIBUIÇÕES DA FISIOTERAPIA EM GESTANTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

CONTRIBUTIONS OF PHYSIOTHERAPY IN PREGNANT WOMEN WITH URINARY INCONTINENCE

Paula Eduarda de Souza Magalhães¹

Jeronice Souza Rodrigues²

RESUMO

Introdução: A incontinência urinária é a perda não intencional de urina,. A IU durante a gravidez pode ser atribuída a mudanças hormonais, mudanças do ângulo uretro-vesical, aumento da pressão sobre os músculos elevadores e ligamentos, mudanças nos tecidos conjuntivos, incremento do peso corporal materno e peso do útero gravídico, com crescente aumento da pressão sobre a musculatura do assoalho pélvico. Objetivo: Mostrar que a Fisioterapia contribui para melhorar ou prevenir a qualidade de vida das gestantes com incontinência urinária. Metodologia: revisão integrativa da literatura de caráter qualitativo e quantitativo do tipo não experimental, buscas realizadas nas bases de dados SCIELO, PUB MED e LILACS, e Livros. Considerações finais: A fisioterapia pélvica demonstra importância preventiva na incontinência urinaria durante a gestação, entretanto mais pesquisas que abordem o tema são necessárias para que se tenha um entendimento maior e melhor.

Palavras chaves: incontinência urinária; gestação; assoalho pélvico; Fisioterapia.

ABSTRACT

Introduction: Urinary incontinence is the unintentional loss of urine. UI during pregnancy can be attributed to hormonal changes, changes in the urethral-vesical angle, increased pressure on the levator muscles and ligaments, changes in connective tissues, increased maternal body weight and weight of the gravid uterus, with increasing pressure. On the pelvic floor musculature. Objective: Show that Physiotherapy contributes to improving or preventing the quality of life of pregnant women with urinary incontinence Methodology: integrative review of the non-experimental qualitative and quantitative literature, searches carried out in the SCIELO, PUB MED and LILACS databases, and Books. Final considerations: Pelvic physiotherapy demonstrates preventive importance in urinary incontinence during pregnancy, however more research that addresses the subject is necessary to have a greater and better understanding.

Keywords: urinary incontinence; gestation; pelvic floor; Physiotherapy.

¹ Discente do curso de graduação em Fisioterapia do Centro Universitário – FAMETRO.

² Prof. Especialista em Fisioterapia Traumato Ortopédica do Centro Universitário – FAMETRO

  1. INTRODUÇÃO

Knorst et. al. (2013) definem a incontinência urinária como a perda não intencional de urina, objetivamente comprovada, de um problema social ou de higiene. Segundo SABOIA et al.,2017 a incontinência urinária, é classificada como incontinência urinária de esforço (IUE) quando a incontinência urinária é causada por esforço ou atividade física, incontinência urinária de urgência (IUU) quando a incontinência urinária está associada à necessidade imediata de urinar e incontinência mista (IUM) quando há queixa de perda urinária relacionada à urgência e esforço. Como relatado por FRUCHI; ALBINI; SANTIAGO (2022). O débito urinário é controlado pelo sistema autônomo e é caracterizado por uma fase de armazenamento ou acúmulo de urina, na qual a bexiga aumenta seu volume para conter a urina que entra sem aumentar a pressão do ar até que a capacidade seja atingida. Os fatores que podem prejudicar esse processo são decorrentes de alterações na musculatura do esfíncter ou alterações relacionadas ao assoalho pélvico e podem ser desencadeado pela gravidez, parto, obesidade, tabagismo, doenças neurológicas, sedentarismo, trauma de parto e principalmente enfraquecimento da cavidade abdominal, músculos peritoneais e disfunção pélvica.

De acordo com Santini el. al. (2019), a prevalência da IU na gestação pode alcançar até 75%, mas a estimativa varia em função do período investigado, do delineamento do estudo e, mesmo, da cultura de uma população. Como aponta Souza et. al.(2016), a gravidez é um período de dramáticas mudanças físicas e emocionais, pois o corpo da mulher, durante a gravidez, é transformado para acomodar um novo organismo que está nascendo. Dentre as alterações orgânicas podemos destacar profundas alterações anatômicas e fisiológicas do sistema urinário. A IU durante a gravidez pode ser atribuída a mudanças hormonais, mudanças do ângulo uretro- vesical, aumento da pressão sobre os músculos elevadores e ligamentos, mudanças nos tecidos conjuntivos, incremento do peso corporal materno e peso do útero gravídico, com crescente aumento da pressão sobre a musculatura do assoalho pélvico. (SACOMORI et. al. 2013).

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