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ESTUDOS DE CASO – Órteses e Próteses

Por:   •  20/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.837 Palavras (8 Páginas)  •  390 Visualizações

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ESTUDOS DE CASO – Órteses e Próteses 2019/01

ESTUDO DE CASO 1

Paciente do sexo masculino, 21 anos, vítima de um acidente motociclístico, realizou cirurgia de amputação transfemoral do MIE em virtude dos graves ferimentos. O paciente ficou praticamente 5 meses sem qualquer atendimento fisioterapêutico.Com base nesta breve descrição e na imagem abaixo, estabeleça objetivos e condutas a curto prazo.

OBJETIVOS:

Coordenação global, equilíbrio, fortalecimento de tronco para manter uma boa postura, fortalecimento de membros superiores para realização de transferências e auxiliar durante a marcha. Reduzir quadro álgico, melhorar modelagem do coto, aumentar a mobilidade cicatricial, dessensibilizar o coto; treinar a Marcha e orientar sobre a educação em Saúde;

CONDUTAS:

CINESIOTERAPIA:

Dissociação de cintura: Paciente sentado na bola suíça com a coluna neutra e os braços abduzidos na altura dos ombros, inspirar e na expiração realiza uma rotação com a coluna levando uma das mãos para frente de um lado e depois do outro, a cabeça deve acompanhar o movimento. Pode associar um bastão para auxiliar o movimento.

Fortalecimento de extensores de quadril: Paciente em decúbito ventral com uma caneleira no coto, realizar o movimento de extensão do quadril, para o membro não amputado colocar a caneleira no tornozelo e realizar o movimento.

Fortalecimento de flexão do quadril: Paciente em decúbito dorsal com uma caneleira no coto, realizar o movimento de flexão do quadril, para o membro não amputado colocar a caneleira no tornozelo e realizar o movimento.

Fortalecimento de flexões de joelho: Paciente deitado em decúbito ventral com uma caneleira no tornozelo no membro não amputado, realizar o movimento de flexão do joelho.

Fortalecimento de extensor de joelho: Paciente sentado, cuidando o alinhamento do tronco, se necessário apoiar o coto com uma almofada. No membro não amputado com uma caneleira no tornozelo realizar o movimento de extensão do joelho.

Trabalho de fortalecimento para MsSs com pesos livres para bíceps, tríceps braquial, e peitoral – 3 séries de 10 repetições com carga gradativa conforme tolerância do paciente.

Fortalecimento de abdômen: Abdominal, três séries de 15 repetições.

Fortalecimento de tronco: Paciente deitado em decúbito dorsal com as pernas apoiadas na bola suíça realiza o movimento com o tronco em direção as pernas flexionando o abdômen e após descendo lentamente. 3x de 15

Fortalecimento de bíceps braquial: Segurando um halter em cada mão flexionar os cotovelos e estender até o final.

Fortalecimento de Tríceps: Segurando um halter em cada mão em pronação flexionar os cotovelos até 90 graus e estender completamente.

ALONGAMENTOS

Os alongamentos são realizados bilaterais, por cerca de 30s em cada grupo muscular. Isquiotibiais, quadríceps, psoas, piriforme, paravertebrais + glúteos, peitorais, deltóide posterior, trapézio, rombóides, flexores e extensores palmares.

TREINO DE MARCHA

Com dispositivo auxiliar.

TREINO DE EQUILÍBRIO

Paciente em pé, manter alinhamento do tronco, fisioterapeuta dando o mínimo suporte nos membros superiores.

Paciente na posição 4 apoios, levantar o coto e o membro superior contralateral e manter a isometria por 10 segundos.

LIBERAÇÃO CICATRICIAL

Massagem transversa profunda, petrissage, microcorrentes e alta-frequência.

TERAPIA MANUAL

Massagem terapêutica no coto. (A massagem por amassamento e percussão dos músculos do coto, realizada no início da sessão, pode ser realizada, objetivando estimular diretamente os músculos, especialmente em amputações transfemorais(BOCOLINE, 2000).

DESSENSIBILIZAÇÃO

Movimentos lentos e graduais com diversas texturas realizadas na região do coto e descarga do peso corporal sobre saco de areia (Brito et al 2005), definem dessensibilização como estímulos sensitivos realizados na extremidade distal do coto que irão levar ao saturamento dos receptores das vias aferentes sensitivas, visando uma normalização da sensibilidade local. Objetiva-se com isso, diminuir a hipersensibilidade local, para que seja suportável a adaptação à prótese, mediante movimentos lentos e graduais, começando do estímulo mais fino para o mais áspero, sendo passado de uma fase para outra à medida em que o paciente relatar não ser mais um incômodo o estímulo realizado pelo fisioterapeuta.

ENFAIXAMENTO DO COTO

Técnica em 8 – com paciente permanecendo por 24 horas, retirando três vezes por dia para observar posição do coto. (Os enfaixamentos com ataduras elásticas são úteis tanto na redução do edema como principalmente para moldar o coto para uma posterior protetização, tornando-o afunilado e apto a receber o encaixe protético (CARVALHO, 2003).)

ELETROTERMOFOTOTERAPIA

Ultra-som (Ibramed, modelo Sonopulse Compact, 1 MHz), pulsado – 0.4 w/cm2, 5 min. (Segundo Agne (2006), tem efeito sobre neuromas de amputação, sendo comprovado sua maior eficácia com o modo pulsado (10-20%) a 16-48 Hz e dose de 0,4W/cm2. A redução da dor deve-se a fatores como o aumento da extensibilidade do tecido conjuntivo que envolve o nervo ou inclusive pela própria reparação nervosa modificando o tipo de dor.

Tens acupuntural (Ibramed, modelo Neurodyn III) – 40 min. As indicações para o uso do TENS são o alívio da dor, ou seja, a eletroanalgesia, fazendo-se assim o uso em qualquer síndrome dolorosa aguda ou crônica de causa diagnosticada, inclusive em pós-operatórios imediatos.

A laserterapia de baixa potência

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